Caro
leitor, a cada dia que passa, quanto mais um ser se torna consciente de sua
Origem, mais ele compreende que a estadia neste Mundo não é brincadeira; assim
como não é um parque de diversões onde tudo convém, pois é evidente que há
coisas destrutivas e construtivas espalhadas por aí. E com relação as destrutivas,
boa coisa é que o indivíduo lute contra elas para que a Fraternidade continue
se fazendo presente.
Diante
de uma batalha não é bom que uma pessoa entre em guerra despreparada, desarmada
e muito menos desprotegida; senão com certeza ela perecerá! Mas se antes de
entrar em combate ela se preparar, com certeza vencerá!
Neste
Mundo a qual estamos somos bombardeados com diversas informações, tanto
construtivas quanto destrutivas. Aquilo que é útil tem como objetivo auxiliar a
criatura na prática da Vontade do Criador – é tudo aquilo que provém da Palavra
de Deus denominada Jesus Cristo. Em contrapartida, tudo aquilo que tem como
fito promover, alimentar e incentivar coisas contrárias à Vontade Divina e a
Fraternidade é considerado algo destrutivo – provém das ciladas do maligno. E é
contra essas ciladas que somos orientados a pelejar, se é que de fato queiramos
viver a Verdadeira Paz!
Provavelmente,
diversas pessoas podem pensar que nascemos nesta Esfera Terrena sozinhos e/ou
desequipados, mas nada disso é verdade! Pois antes deste Plano existir a Graça
de Deus já existia, afinal, Cristo – o Espírito – sempre existiu. E Jesus,
sendo o Exemplo perfeito de um ser que vive e anda em Espírito, deixa claro em
Sua vivência que assim como Ele venceu nós também podemos vencer, basta termos bom
ânimo e viver pela Fé Genuína!
Todavia,
quando um filho não dá ouvidos para os Conselhos do Pai, ou então quando um
soldado não segue as recomendações do General, é natural que o mesmo sofra
muito nas garras de uma ignorância infernal. Por outro lado, quando um indivíduo
dá ouvidos a Voz do Redentor, ele se veste com a Armadura do Progenitor, combate
as hostes da maldade e, por fim, vence as ciladas ofertadas pelo mau pescador.
E a fim de agregar em conhecimento acerca da Armadura de Deus, a seguir analisaremos algumas informações.
Em
primeiro lugar, quando se trata de um combate, uma armadura tem como objetivo
proteger o corpo do indivíduo, para que assim o mesmo não sofra danos. E a
Armadura Divina tem exatamente como finalidade proteger nossa psique (espírito), para que assim possamos
conduzir nosso mundo de maneira Racional; evitando, dessa forma, males e
transtornos tanto a nós mesmos quanto a outrem.
Em
segundo lugar, para agregar em conhecimento, reparto a seguir a passagem de Efésios
6:10-20, pois a mesma traz detalhes com relação aos Itens da Armadura Celeste.
“10 - No demais irmãos meus,
fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. 11 - Revesti-vos de toda a Armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas
ciladas do diabo. 12 - Porque
não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados,
contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as
hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais. 13 - Portanto tomai toda a Armadura de Deus, para que possais
resistir no dia mau, e, havendo feito tudo, ficar firmes. 14 - Estais, pois, firmes, tendo
cingido os vossos lombos com a Verdade, e vestida a couraça da justiça; 15 - e calçados os pés na preparação
do Evangelho da Paz; 16 - tomando
sobretudo o escudo da Fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados
do maligno. 17 - Tomai também o
capacete da salvação, e a Espada do Espirito, que é a Palavra de Deus; 18 -
orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando
nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos, 19 - e por mim, para que me seja dada,
no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho, 20 - pelo qual sou embaixador em
cadeias; para que possa falar dele livremente como me convém falar.” (Efésios
6:10-20)
A seguir, segue uma breve exortação acerca
de cada verso do trecho partilhado, para que assim haja maior compreensão
quanto ao assunto.
“10 - No demais irmãos meus, fortalecei-vos
no Senhor e na força do seu poder.”
Acerca desse verso, em outras sucintas
palavras, o humano é indicado a se fortalecer no Poder de Deus o qual é Cristo;
pois Este, como já foi explanado em postagens anteriores, é a Palavra de Deus. Então
o verso 10 orienta o crente a se fortificar nos Ensinos de Jesus Cristo.
E para que isso ocorra é necessário o sujeito aprender sobre o Mestre, para que
assim ele possa conduzir seu barco de maneira Espiritual (Racional); executando, por conseguinte, o Amor e Vontade Paternal.
“11 - Revesti-vos de toda a Armadura de
Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.”
Seguindo
a linha de raciocínio do verso anterior, conforme o indivíduo aprende e se
fortalece nos Ensinos de Jesus Cristo, consequentemente ele vai se revestindo
com toda a Armadura de Deus; para que assim ele possa estar firme contra as
astutas ciladas do Diabo. Além de uma das ciladas do iníquo estar relacionada
ao falso amor que foi explanado na postagem “A Verdadeira Forma de Amar”,
também há outras emboscadas provenientes dele, e dentre elas posso citar:
1.
A DÚVIDA: Essa insídia tem como função fazer com que o humano fique indeciso
com relação ao Evangelho do Reino que o Enviado do Altíssimo deixou anunciado;
logo, ela tem como fito atrapalhar o indivíduo de aceitar a filiação que o
Evangelho Genuíno nos oferta – a Paternidade de Deus e a Fraternidade entre os
homens. E quanto mais uma pessoa demora para aceitar e/ou se conscientizar do
Verdadeiro Amor, mais ela demora para desfrutar da Paz e Vontade do Criador.
2.
O APEGO POR ESTE MUNDO TEMPORAL: Essa perfídia tem como intenção manter o
indivíduo aprisionado na busca da satisfação dos desejos/vontades relacionados
a esta vida humana que é temporal, para que assim ele não invista o tempo
presente em exercer a Vontade Paternal. Para que ocorra a prisão de um ser, o
adversário se comporta como um pescador espiando cada um de nós – que somos os
peixes – para nos capturar e finalmente engolir. E para fisgar um peixe ele usa
diversos tipos de engodos, tais como: amor ao dinheiro, orgulho, fraudulência,
beleza do corpo, ostentação e afins.
Além
dessas iscas, há também mais duas muito maiores do que as outras, a saber: ignorância
e despreocupação. Estas têm como desígnio manter o indivíduo dormente (entorpecido) nas coisas relacionadas a
este mundo físico e, ao mesmo tempo, despreocupado quanto o curso da própria
vida, existência e bem-estar mútuo dos irmãos. Diante disso, pode se dizer que
a ignorância e despreocupação – além de estimularem as outras iscas – também
atrapalham a evolução e progresso espiritual do peixe que se deixa engodar.
Antes
do mau pescador lançar o anzol com a respectiva isca, primeiro ele injeta uma
dor no coração (mente) do indivíduo
até que o alvo sinta uma angústia[1]
por algo relacionado a esta vida temporal. Em seguida, ele lança seus
respectivos venenos juntamente com as iscas a fim de capturar o peixe e, por
fim, destruí-lo. Tudo isso o adversário prepara graciosamente e espalha diante
do corpo, desejando fazer com que a mente da criatura se incline nem que seja
um pouquinho para uma delas, para que através desse declive a alma seja
oprimida e, através do anzol, atraída a força para a ignorância que tem como intento
engana-la até que ela conceba o mal, gere fruto da matéria e conduza a si mesma
na impureza e cobiça a procura de muitos desejos, enquanto os prazeres carnais
a atraem cada vez mais para atos ignorantes.
Porém,
se diante da isca o peixe se manter de boca fechada, consequentemente ele não
será capturado! E uma alma atenta, ao analisar minuciosamente aquilo que está
diante de seus olhos antes de abrir a boca, percebe que aquelas paixões apresentadas
pelo adversário, apesar de serem aparentemente doces, não deixam de ser
transitórias. Desse modo, ela se recusa em ser escrava dessas ninharias para
continuar sua caminhada na Estrada que a leva até a Árvore da Vida capaz de
torna-la, eternamente, igual ao Sol.
Então,
uma alma atenta, ao invés de abrir a boca e fisgar a isca, ela fecha a boca,
rejeita o engano e continua sua jornada a procura das Comidas que lhe conduzem
a Vida Eterna. Todavia, quando uma alma é desatenta, além dela não analisar as
iscas, também não mantém a boca fechada diante da emboscada; e como diz o
ditado: “O peixe morre pela boca”.
3.
O FALSO EQUILÍBRIO: Semelhante a cilada anterior, o “falso equilíbrio” é uma forca para quem não possui um bom siso[2];
pois ele tem como fito iludir o indivíduo naquele famoso “só um pouquinho”. Afinal, o autor da tramoia sabe que um pouco de
fermento leveda toda a massa.
Diversas
pessoas – por falta de atenção – pensam que o Equilíbrio de Deus é similar ao
equilíbrio ensinado pelo pai da mentira, mas eles não são. Uma vez que o
Equilíbrio ensinado por Jesus Cristo consiste na fusão da criatura com o Criador,
para que assim a prole seja uno com o Progenitor, tornando-se, consequentemente,
total e unicamente Espiritual (Racional).
E o falso equilíbrio faz com que o indivíduo seja metade carnal e metade
espiritual, tendo como produto uma vida que ora é entorpecida com as iscas do mau
pescador, ora é sóbria; ora age como um delinquente, ora age como um verdadeiro
Nobre.
No
Equilíbrio Verdadeiro, o filho representa o Pai em tudo, com todos e em todo o
lugar; manifestando, consequentemente e através de si mesmo, somente a Vontade
do Pai-Eternal. Por outro lado, no falso equilíbrio o indivíduo ora é carnal,
ora é espiritual; isto é, uma hora ele é um animal irracional, outrora é um
animal racional – sendo que no Equilíbrio Genuíno o sujeito não é nenhum tipo
de animal, mas sim e tão somente Racional (Espiritual).
No
Equilíbrio Verdadeiro, o sujeito detecta o mal e desvia-se do mesmo, pois “o sábio é cauteloso e evita o perigo;
enquanto o tolo confia demais em si mesmo e se precipita” (Provérbios 14:16).
Entretanto, no falso equilíbrio uma hora o indivíduo exerce o mal, noutrora se
abstém dele; comportando-se, por conseguinte, como um verdadeiro tolo.
O
falso equilíbrio, assim como as
demais ciladas, é uma grande emboscada! Pois ele faz com que sua presa conduza
a própria vida de maneira morna – sendo que, na verdade, o sujeito é orientado
a ser frio ou quente. Igualmente, ele faz com que o humano proceda no Teatro da
existência como um sal[3]
sem sabor pelo fato deste buscar honras, glórias e tantas outras coisas
terrenas que, de fato, não tem valor – enquanto o Mestre orienta Seus
discípulos a serem sal do mundo, mas sal com sabor de Salvação, para que assim
o Espírito mantenha-se em ação. Porém, o falso equilíbrio faz com que esse
sabor se esvaia da vida do peixe que morde a isca. E o produto disso tudo é
mais um ser dirigindo a própria vida com um pé cá e outro Lá; mais uma alma
morna; mais uma criatura sem sabor, logo, mais um filho que ainda não se salvou.
4.
A FALSA ESPERANÇA: Essa cilada tem como hábito utilizar dos livros considerados
sagrados com o intuito de fazer com que um indivíduo espere de Deus coisas
referentes a esta vida humana que é passageira, tais como: prosperidade, alimentação
e até mesmo proteção. E isso pode ser constatado ao lermos o trecho que relata “A Tentação de Jesus” (Lucas 4:1-13), porque em tal passagem,
resumidamente falando, é possível constatar o adversário fazendo uso de palavras
contidas no Tanakh (Antigo Testamento)
para ofertar a Jesus, carnalmente, comida, prosperidade e proteção. E Jesus,
sendo fiel ao Pai que é Espírito, faz uso das mesmas Escrituras tanto para
redarguir o Diabo, quanto para recusar suas ofertas; nos ensinando, dessa
forma, a não tentar a Deus.
Além
dessa cilada ter como fito tornar um indivíduo adúltero diante do Altíssimo, ela
também tem como propósito semear no coração das pessoas a parcialidade, o favoritismo
e uma má confusão. Diante disso, essa emboscada, assim como as outras, promove
manifestações contrárias à Fraternidade.
Em
síntese, todos aqueles que não dominam o próprio ego humano, são presas fáceis
das ciladas do Diabo!
“12 - Porque não temos que lutar contra a
carne e o sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra
os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade
nos lugares celestiais.”
Seguindo
a linha de raciocínio dos versos anteriores, em outras sucintas palavras, não
temos que guerrear contra outras pessoas e muito menos com a Carne (Palavra) e o Sangue (Vida; Conhecimento) de Jesus Cristo;
pois nossa luta é contra os príncipes das trevas deste século[4]
(desta Terra) e contra as hostes espirituais
da maldade que querem penetrar em nós: os lugares celestiais.
Em
síntese, cada um de nós é um templo de Deus, por essa razão somos um lugar
Celestial – até porque o Espirito Santo que nos foi dado habita em nós ainda
que Ele tenha ou não sido despertado pelo templo em si. E as hostes espirituais
da maldade (que são todas as palavras que tem como fito iludir e escravizar o
indivíduo neste mundo temporal), querem
habitar dentro de nós, porém, isso não
deve ser permitido – a menos que queiramos sofrer as consequências dos frutos
ruins.
Portanto, mediante o conselho ofertado neste verso
12, pode se dizer que nossa luta não é contra outras pessoas e/ou com a
Palavra e Conhecimento de Cristo Jesus, mas sim contra nós mesmos – contra
nosso ego humano; pois se não vigiamos, somos nós que acabamos cedendo para as ciladas
elaboradas que tem como objetivo nos escravizar em algo pertinente a este mundo
temporal (natureza humana). E sabe como
um sujeito luta contra as tropas do mal? Ele duela contra elas a partir do
momento que peleja contra as próprias concupiscências que são contrárias à
Fraternidade e Vontade Divina. Outrossim, ele combate o mal a partir do momento
que passa a interrogar aquilo que se faz presente em sua psique e cotidiano;
pois além de obtermos respostas através do questionamento, também analisamos o
que é ou não construtivo e conveniente exercer.
“13 - Portanto tomai toda a Armadura de Deus,
para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.”
Seguindo
a linha de raciocínio dos versos anteriores, para que um soldado consiga
resistir no dia mau, isto é, para que ele viva o tempo presente resistindo a
sabedoria do adversário juntamente com as ciladas que a acompanham, é
necessário o militante estar vestido com toda a Armadura de Deus. Logo, para
que o guerreiro combata o mal no reino do mal e vença da mesma maneira que
Jesus Cristo venceu, é preciso o mesmo estar vestido com todos os Itens da
Armadura que o Pai nos disponibilizou.
E
para fazer notório cada Elemento da Armadura Divina, continuemos a analisar os próximos
versos.
“14 - Estais, pois, firmes, tendo cingido os
vossos lombos com a Verdade, e vestida a couraça da justiça;”
Com
relação a esse verso, em primeiro lugar, você sabe o que quer dizer a expressão
“cingir os lombos”? Significa se preparar, se agarrar em algo.
Em segundo lugar, você já compreende, de fato, quem é a Verdade? Não?! A Verdade
é Jesus Cristo, pois Ele mesmo diz: “Eu Sou o Caminho, a Verdade e
a Vida; ninguém vem ao Pai senão
por Mim”. Em outras palavras, a
Verdade é tudo aquilo que é manifesto pela Voz[5]
Dele, por esse motivo Ele diz: “Todo aquele que é da Verdade ouve Minha Voz”
(João 18:37). E essa Voz tem como propósito confortar as mentes, libertar os
espíritos, salvar as almas dos homens e ensinar o ser a viver a Vontade de Deus.
Portanto,
cingir os lombos com a Verdade é se firmar nos Ensinos de Jesus Cristo; é estar
unido com o Marido sem adultério/prostituição e distração[6] alguma. E um humano consegue fazer isso a partir do momento que escolhe renascer;
que opta por ressuscitar com Cristo.
Acerca
do “vestir a couraça da justiça”,
isso significa que somos orientados a vestir o testemunho de Jesus Cristo, pois
Ele é a Reta Justiça de Deus. E além dessa Vestimenta fazer com que o injusto
se torne justo, Ela também mantém o peito (interior)
do soldado protegido das vozes ruins.
Em
outros termos, somente o Pai da Verdade e Sua Palavra é o Justo Senhor. E para
que um filho seja justo[7],
é preciso que ele se torne igual ao Progenitor Genuíno. E para se igualar a Ele
é preciso se equilibrar em Cristo Jesus, pois Ele é a Imagem e Palavra do Pai dos
espíritos. Desse modo, vestir a Couraça da Justiça é se vestir com o mesmo Sentimento
do Mestre, pois somente a Mente Dele faz com que um indivíduo se vista com a Fé
Viva e o Amor de Deus; assim como também faz com que o filho trate dos assuntos
do Pai sem falsificação.
Então, “nós,
que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da Fé e do Amor, e
tendo por capacete a esperança da salvação” (I Tessalonicenses 5:8). Porque
“não é o discípulo maior que o mestre,
nem o servo maior que o seu senhor. Basta ao discípulo ser como o mestre, e ao
servo como seu senhor” (Mateus 10:24-25).
“15 - E calçados os pés na preparação do
Evangelho da Paz;”
Acerca desse verso,
muitos não sabem, mas a palavra “pé (s)” também significa “base; mente;
razão; raciocínio, etc.”. Ou seja, o verso em questão nos orienta a manter a mente focada no Evangelho da Paz. Então
ele nos ensina a mantermos a mente focada no Amor proveniente da Paz de Deus.
Os pés são a base do corpo, quer dizer que as
palavras, ações e hábitos que uma criatura tem são decorrentes de onde sua
mente se encontra focada. Dessa maneira, aquilo que predomina na mente de um
ser é o que ele manifestará, mais cedo ou mais tarde, através de palavras e/ou
atitudes. Logo, é evidente que um pé lavado
é o suficiente para que todo o mundo caminhe em retidão, afinal, a mente é a
dirigente de todo o corpo.
O Mestre lavou os pés dos discípulos, isto é,
através de Suas Palavras (Água) Ele limpou
a psique dos irmãos que se permitiram ser lavados, para que assim eles pudessem
ter parte com Ele. Após o Instrutor exercer tal ação, Ele pediu que aqueles que
Nele creem fizessem o mesmo[8],
pois esse trabalho tem como finalidade salvar (auxiliar) uns aos outros, para que assim o que outrora era
insípido agora tenha sabor, a saber, o Caráter da Salvação. Por isso a Palavra
da Verdade diz: “Tendes a missão de
salvar os homens, não de julgá-los. Ao final da vossa vida terrena, todos
deveis esperar misericórdia; e, pois, peço-vos que, durante a vossa vida
mortal, demonstreis misericórdia para com todos os vossos irmãos na carne”
(Urântia – Doc. 140: Seção 3).
Agora, falando um pouco sobre a paz, muitos também não sabem, mas ela
tem como sinônimo a palavra “entendimento;
equilíbrio; união, etc.”. E ao contrário da paz ensinada neste mundo, a Paz
concedida por Cristo é totalmente diferente, pois Ela não tem como objetivo
simplesmente fazer o indivíduo ir em busca de Deus, mas sim fazer com que o sujeito
viva e seja esse Próprio Deus, por isso os Escritos dizem: “Ele (Cristo), se tornou homem exaltado como Deus, não para trazer Deus
para o homem, mas para que o homem possa tornar-se como Deus” (Os Ensinamentos
de Silvano).
Na mesma proporção, a Paz de Cristo faz com
que a pessoa fusione sua mente com a Mente de Deus, tornando-se, por
conseguinte, uma unidade[9]
com o Pai e tendo como produto a vivência da Verdadeira Religião, Evangelho,
Amor, Doutrina e Vontade Divina. Logo, o resultado é um filho conduzindo a
própria vida de modo Espiritual/Racional.
Portanto, bem-aventurados aqueles que calçam
os pés na preparação do Evangelho da Paz, isto é, felizes os que firmam a
psique nos Ensinos de Jesus Cristo – a Paternidade de Deus e a Amor Fraterno! Pois
assim eles desfrutam do Arbítrio Real e passam, por conseguinte, a salvar (auxiliar) uns aos outros. E a melhor
maneira de ofertar ajuda para um semelhante é fazendo ele pensar através
da manifestação da Verdade[10].
“16 - Tomando sobretudo o escudo da Fé, com o
qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.”
Acerca desse verso,
quando um ser adota como escudo a Fé Viva (crença, fidelidade, confiança e
obediência acerca das Palavras de Jesus Cristo), ele consegue interromper
todas as ciladas do maligno, afinal, todas elas estão relacionadas as coisas
temporais pertinentes a este Mundo. E a verdadeira Fé faz com que o indivíduo
ressuscitado com Cristo mantenha o pé (raciocínio) focado nas coisas
Espirituais/Eternais, ao invés das temporais.
Desse modo, a Fé
Viva é o Escudo perfeito para proteger todo aquele que quer vivenciar o
Equilíbrio Genuíno. Então, como diz o Mestre: “Crescei em Graça, por meio da Fé Viva que leva à compreensão do fato
de que sois filhos de Deus e que, ao mesmo tempo, voz faz reconhecer em cada
homem um irmão” (Urântia – Doc. 147: Seção 8).
Portanto,
“se você já ressuscitou com Cristo,
procure as coisas do Alto onde Cristo está sentado à destra de Deus; concentre
a mente nas coisas do Alto, e não nas coisas da terra, porque você já morreu e
sua vida está escondida com Cristo em Deus, e quando Cristo, que é a nossa
Vida, se manifestar, então você também aparecerá com Ele em glória!” (Colossenses
3:1-4). Entretanto, se você ainda não ressuscitou, “desperte dorminhoco!
Levante-se dos mortos e Cristo brilhará sobre você!” (Efésios 5:14).
“17 - Tomai também o capacete da salvação, e
a Espada do Espirito, que é a Palavra de Deus;”
Acerca desse verso,
falando à princípio sobre o “capacete da salvação”, é interessante você
saber que um capacete tem como objetivo proteger a cabeça do soldado; zelando,
consequentemente, pelos ouvidos, olhos e pescoço.
No campo
espiritual, o Capacete que nos protege das ciladas do maligno tem por nome
Salvação. E sabe quem é o Autor da Salvação? Jesus Cristo! Aliás, não sei se
você sabe, mas o nome “Jesus” tem como significado “Salvador”
e/ou “Deus é Salvação”.
Ao contrário do
que muitos pensam, a Salvação Divina não significa livrar corpos físicos de
doenças, fenômenos da natureza e/ou suprir alguma necessidade material. Pois Ela
tem como desígnio, primeiramente, revelar o Pai aos homens; em segundo lugar,
conduzir aqueles que Nele creem rumo a esse Pai; em terceiro lugar, confortar
as mentes, libertar os espíritos e salvar as almas dos homens e, em quarto
lugar, ensinar os homens a resolverem os seus próprios problemas espirituais e,
através da vivificação mental (intelectual; espiritual), prepara-los e
inspira-los para que possam resolver também os seus múltiplos problemas
materiais.
Por esse motivo, a
Graça de Deus diz: “Eu vim a este mundo para revelar o Pai a vós e para
conduzir-vos ao Pai. A primeira parte Eu já fiz, mas a segunda não posso fazer
sem o vosso consentimento; o Pai nunca obriga nenhum homem a entrar no Reino, pois
o convite sempre tem sido e sempre será: Àquele que quiser, que venha e que
participe livremente da Água da Vida. Ensinai a todos os crentes que aqueles
que entram no Reino não se tornam, por isso, imunes aos acidentes do tempo, nem
às catástrofes ordinárias da natureza. Crer no Evangelho não terminará com os
problemas, mas irá assegurar que vós não tereis medo quando os problemas
baterem à vossa porta. Eu não vos prometo livrar-vos das águas da adversidade, mas
Eu vos prometo estar convosco durante todas elas” (Urântia – Doc. 165: Seção 3;
Doc. 159: Seção 3).
A Salvação é uma
escolha total do indivíduo. E todo aquele que opta por obedecer de bom grado a
Palavra de Deus – disposto a pagar o preço da dedicação de todo o coração a fazer
a Vontade do Grande Ser – automaticamente se torna salvo; passando a viver, consequentemente,
uma vida de retidão.
A propósito, como
diz o Cristo: “Eu declaro que a salvação é uma questão decidida muito mais
pela vossa própria escolha pessoal. Mesmo a porta do caminho da vida sendo
estreita, ainda assim é suficientemente ampla para admitir todos os que buscam sinceramente
entrar, pois Sou Eu esta porta, e o Filho nunca irá negar entrada alguma a
nenhum filho do universo que, por meio da sua Fé, esteja buscando encontrar o
Pai por intermédio do Filho. E, pois, se são muitos ou poucos a serem salvos, isso
depende de serem poucos ou muitos os que dão atenção ao seguinte convite: Eu
Sou a porta, Sou o caminho novo e vivo, e quem quiser pode entrar para embarcar
na busca interminável da verdade da vida eterna” (Urântia – Doc. 166: Seção 3).
Portanto, para que
um indivíduo tenha sua cabeça (espírito), ouvidos (entendimento),
olhos (discernimento) e pescoço (conexão, união e/ou ligação de sua
cabeça com o Corpo de Cristo) protegidos do maligno e firmados com o Pai da
Verdade, é necessário o mesmo estar vestido com o Capacete da Salvação, pois
somente Ele faz com que o soldado lute contra as ciladas do Diabo e, por fim,
vença-as!
Além do Capacete,
também foi dito para “tomarmos a Espada do Espírito que é a Palavra de Deus”.
Ou seja, em primeiro lugar, claro está que o Verbo Divino é uma Espada
Espiritual. Em segundo lugar, essa Santa Palavra – como já foi reportado
diversas vezes – é o próprio Cristo Jesus; então as Palavras do Mestre são as
Palavras Espirituais provenientes do Verdadeiro Deus que é Espírito. Por isso o
Mediador diz: “É o Espírito que dá Vida, a carne em nada ajuda. As Palavras
que lhes disse são Espírito e Vida; contudo, alguns de vocês não confiam” (João
6:63-64). E ao contrário do que muitos pensam, esta Vida mencionada não é
algo relacionado a este mundo passageiro, mas sim relativo a Vida Eterna. Por esse
motivo, após o Mestre ter dito tal oração, foi falado mais adiante por Simão
Pedro a seguinte frase: “Senhor, a quem iríamos? Tu tens as Palavras de Vida
Eterna” (João 6:68).
A propósito, você
sabe por que a Palavra Celeste é vista como uma Espada? Porque Ela tem como função
cortar os laços do maligno! Em outros termos, o Verbo de Deus, por ser
Espiritual, corta as raízes do maligno, que são coisas temporais. Então, com
essa Espada em mãos, o soldado ceifa de seu cotidiano tudo aquilo que não
edifica, enobrece e/ou aperfeiçoa tanto o caráter, quanto o espírito.
Simultaneamente,
com essa Espada em mãos, o indivíduo tem a capacidade tanto de discernir os
espíritos, quanto de analisar as coisas criadas para se compreender[11]
o Universo do Eterno, que é invisível aos olhos humanos. Contudo, antes de um
soldado querer manusear a Arma Branca, é de bom tom o mesmo, sobretudo, “cingir
os lombos com a Verdade”. Isto é, boa coisa é que antes de um guerreiro
querer manusear a Espada de Deus, ele tenha e esteja sempre analisando os
Ensinos expostos pela Vida de Jesus – siga aperfeiçoando o aprendizado acerca do
Verbo Divino. Do contrário, além do militante se ferir, destrutivamente; ele
também acaba ferindo, destrutivamente, a outrem – violando, em consequência, a
Lei do Mestre que é amarmos uns aos outros como Ele nos amou.
Portanto, antes de
um soldado sair manuseando a Espada do Espírito, boa coisa é ele treinar e
aprender com o Mestre como manejar essa Arma, para que ao invés de ser
manifestado a vontade pessoal do humano, seja exposto a Vontade de Deus.
“18 - Orando em todo o tempo com toda a
oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e
súplica por todos os santos”
Acerca desse verso,
após o guerreiro ter cingido os lombos com a Verdade, vestido a Couraça da
Justiça, calçado os pés na preparação do Evangelho da Paz, tomado o Escudo da
Fé, Capacete da Salvação e a Espada do Espírito; por fim ele é orientado a orar
em todo o tempo e súplica no Espírito. Isso significa que ele é ensinado a
mostrar, através da própria vida, o Caráter do Pai dos espíritos – a Palavra da
Verdade – o Amor.
Em outras
palavras, de forma mais abrangente, a palavra “orar” significa “falar;
discursar; comunicar-se; conversar; exprimir; expor; manifestar, etc.”;
podendo ser dividida em três classes:
1. ORAÇÃO COM
DEUS: Esse tipo de oração é nada mais nada menos do que a comunicação que o filho
exerce com o Pai. Semelhantemente, é o momento em que a esposa tem intimidades
com o Marido.
Diante disso, ao
contrário do que muitos ensinam e exercem por aí, a oração com Deus não é algo
aparente, logo, não é algo feito, por exemplo, em conjunto sonoro com outros
indivíduos; mas sim algo feito no íntimo. Por essa razão, o Mestre diz: “Quando
vocês orarem, não sejam como os hipócritas que gostam de orar em público nas
sinagogas e nas esquinas, onde todos possam vê-los. Eu lhes asseguro que já
receberam sua recompensa! Mas tu, quando orar, vá para seu quarto, feche a
porta e ore ao Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê secretamente, te
recompensará” (Mateus 6:5-6).
Em outras
palavras, a intimidade que uma pessoa tem com o Marido é algo exercido na
psique, principalmente quando há outros sujeitos por perto. Por isso é dito
para entrar no quarto e fechar a porta, isto é, manter a mente focada no Alto e
fechar a boca; pois o que ocorre dentro do quarto é algo restrito ao homem e
a mulher – do mesmo modo que a educação do filho é algo pertinente ao Pai (Deus)
e a Mãe (Palavra de Deus).
Contudo, muitos se
esquecem de se ater na Fonte Genuína; assim como deixam de manter vivificado o
relacionamento com Ela. E como adverte o Mentor: “Muitos recorrem à prece
apenas quando estão em dificuldades. Essa prática é imprudente e enganosa. É
bem verdade que fazeis bem em orar quando estiverdes atormentados, mas deveis
também vos lembrar de falar ao Pai, enquanto filhos, mesmo que tudo vai bem com
a vossa alma. Que as vossas preces verdadeiras sejam sempre feitas em segredo.
Que os homens não ouçam as vossas preces pessoais” (Urântia – Doc. 146: Seção
2).
Em suma, felizes aqueles
que exercem a comunicação com Deus sem cessar! Pois ela faz com que o indivíduo
exerça a verdadeira Santa Ceia com Cristo, afinal, através dela o filho come Pão
no Reino do Pai[12],
tornando-se, consequentemente, uno em espírito e propósito com o Eterno. Por
isso o Mestre diz: “Vede, Eu estou à porta dos corações dos homens e bato, e
se algum homem abrir a porta para Mim, Eu entrarei e cearei com ele e
alimentá-lo-ei com o Pão da Vida; seremos um em espírito e propósito, e, assim,
seremos irmãos, sempre irmãos, no serviço longo e frutuoso da busca pelo Pai do
Paraíso” (Urântia – Doc. 166: Seção 3).
2. ORAÇÃO COM E/OU
POR OUTROS IRMÃOS: Esse tipo de conversa é nada mais nada menos do que a
comunicação que exercemos uns com os outros e/ou uns pelos outros através de
alguma linguagem; sendo esse tipo de oração o meio que um ser tem de exercer a
Ceia com outros irmãos. E ao
contrário do que é ensinado por aí, essa Ceia não tem
envolvimento algum com nenhum alimento ou bebida física! Pois além Dela ser a conversa
exercida através do nosso pensamento com o Espírito Sagrado; é também a
comunicação e/ou repartição que exercemos uns com os outros referente a Palavra
(Pão) juntamente com o cálice (enfrentar, sem tentar a Deus, as
adversidades e aflições que nos sobrevêm nesta travessia humana). Passou
disso, o que é exercido não passa de um mero ritual acompanhado de
sentimentalismo.
A oração que exercemos uns com os outros e/ou
uns pelos outros é justamente a prece
de ação de graças, porque através dela a Graça de Deus entra em ação junto com
Seus Frutos; fazendo com que a Vontade Divina seja manifesta por meio do
crente. Em função disso, o Mestre diz: “As preces de ação de graças são
apropriadas para os grupos de adoradores, mas a prece da alma é um assunto
pessoal. Existe apenas uma forma de prece que é apropriada para todos os filhos
de Deus, e está é: Apesar de tudo, seja feita a Vossa Vontade” (Urântia – Doc.
146: Seção 2).
Em resumo, orar
com um irmão é o ato de conversar com ele, principalmente sobre algo que
edifique ambos na Ciência Divina, a saber, Ensinos de Jesus Cristo. E orar por
um irmão é o ato de falar no lugar dele, por exemplo: “Orai por mim!”; isto
é: “Falai por mim!”.
3. ORAÇÃO CONSIGO
MESMO: Esse tipo de oração, conhecida por poucos, é o ato do indivíduo falar consigo
mesmo – sendo essa comunicação um meio eficaz tanto para o orador obter a
solução dos próprios problemas espirituais e materiais, quanto para ele entrar
em comunicação com Deus, afinal, o Reino do Pai está dentro de nós.
Atualmente, graças
ao avanço tecnológico, pessoas de diversos lugares comunicam-se demasiadamente.
E além de ser exposto nessa falação assuntos que não desrespeitam a terceiros;
nem sempre é manifesto algo que gere edificação ou lucidez. Ademais, enquanto
as pessoas ficam tagarelando por aí acerca de coisas vãs, elas perdem a
oportunidade de orar consigo mesmas, colocar as ideias no lugar, fazer uma
seleção de informações que carrega na mente, etc.
Em acréscimo,
muitos se propõem a discursar o Evangelho para outros irmãos, porém, por falta
de atenção e vigilância, estes se esquecem que o lavrador que trabalha deve ser
o primeiro a desfrutar dos frutos. Melhor dizendo, muitos se esquecem que antes
de pregar algo para alguém, primeiro deve pregar este para si mesmo. Por esse
motivo muitos são chamados, mas poucos os escolhidos; isto é, muitos estão
embriagados com diversas informações, mas poucos são decididos, convictos e
praticantes com relação as mesmas!
Enfim,
independente da oração exercida, mediante a orientação do verso em questão, boa
coisa é que a mesma seja feita com vigilância, perseverança e súplica (exortação)
no Espírito. Então que a oração seja exercida com sinceridade, inteligência,
honestidade e de maneira constante, de acordo com o próprio esclarecimento que
o orador possui acerca da Razão proveniente do Pai da Verdade. E tudo isso me
faz recordar das seguintes Palavras do Mestre: “A prece não muda a atitude
Divina para com o homem, mas muda a atitude do homem para com o Imutável Pai. A
prece é uma expressão da mente finita, em um esforço de aproximar-se do
Infinito. Nenhuma prece deve esperar ser atendida, a menos que nasça do
espírito e seja nutrida pela Fé. Todos os pedidos genuínos nascidos do espírito
na certa serão atendidos. Pedi e recebereis. Eu vim do Pai; e, portanto, se vós
alguma vez estiverdes sem saber o que pedir ao Pai, pedi em Meu Nome e Eu
apresentarei o vosso pedido, de acordo com as vossas reais necessidades,
desejos e de acordo com a Vontade do Meu Pai. Protegei-vos contra o grande
perigo de tornar-vos autocentrados nas vossas preces. Evitai orar demasiadamente
para vós próprios; orai mais para o progresso espiritual dos vossos
semelhantes. Evitai a prece materialista, pois um pai sábio não responde
literalmente aos pedidos tolos dos seus filhos ignorantes e inexperientes. Orai
em Espírito e para a abundância das dádivas do Espírito” (Urântia – Doc. 146:
Seção 2; Doc. 168: Seção 4).
“19 - e por mim, para que me seja dada, no
abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o
mistério do evangelho, 20 - pelo qual sou embaixador em cadeias; para
que possa falar dele livremente como me convém falar.”
Acerca desses
últimos versos, o apóstolo Paulo pede que seja orado por ele, isto é, ele pede
que aqueles que creem no Evangelho falem por ele. Logo, o evangelista solicita
que aqueles que creem no Mistério[13]
de Deus – Cristo em nós – deem continuidade no anuncio da Verdade, para que
assim mais peixes possam, se quiserem, se esquivar dos laços do Diabo para
dirigir a própria vida com o sabor da Salvação – o Espírito em ação.
Enfim, mediante
todo o conteúdo explanado, é possível concluir duas coisas:
1. “Nenhum
soldado em serviço se embaraça com os assuntos desta vida, a fim de agradar o
Comandante que o alistou para a guerra” (II Timóteo 2:4). Em outras
palavras, todo o filho que quiser agradar[14]
ao Pai-Eterno escolherá fazer uso da Armadura que Ele nos disponibilizou, visto
que Ela é de extrema importância para que o peixe se proteja contra as iscas do
mau pescador.
2. Cada Item da
Armadura da Deidade torna aquele que a veste cada vez mais semelhante ao Mestre,
pois cada Elemento testifica Dele. Sendo assim, a Armadura Divina tem nome, a
saber, Jesus Cristo. E quando um irmão segue os passos do Irmão mais velho ele
faz com que Cristo, a Vida, resplandeça em si.
Resumindo, o Apoio
já nos foi Enviado, e agora o que resta é o soldado escolher se quer ou não
fazer uso Dele, afinal, sempre e eternamente teremos um livre-arbítrio. Então somos
nós que decidimos se somos ou não salvos.
“O preço da liberdade é a eterna vigilância.”
[1] Significado: Condição de quem está muito ansioso, inquieto; aflição. Ansiedade
física acompanhada de dor; sofrimento, tormento. Inquietude profunda que oprime
o coração; opressão.
[2] Juízo;
prudência; discernimento; senso; sensatez; razão; cabeça; maturidade; tino;
intuição; precaução; inteligência; cuidado, etc.
[3] Sinônimo:
Espírito; graça.
[4] Significado:
Período de cem anos, contado a partir de um
ponto cronologicamente determinado. Sinônimos: Evo; eternidade; tempo; era;
período; época; terra.
[5] Palavra; linguagem; fala.
Ordem; mandamento; lei. Conselho; advertência; informação. Previsão; vaticínio;
profecia; prudência; aviso; cautela; cuidado; diligência.
[6] I Coríntios 6:12-20; I
Coríntios 7:35; II Coríntios 11:2.
[7] Significado: Quem age ou vive seguindo as normas da justiça e da
moral; honesto. Em conformidade com a justiça, com a razão; em que há equidade.
Que julga ou se comporta imparcialmente; que não toma partidos. Que tem em
consideração a verdade. Que tem em consideração a verdade. Sinônimos:
Independente; respeitável; sincero; sério; racional.
[8] João 13:14-17; Mateus 23:11; Marcos 10:44-45.
[9] João 17:21;
Efésios 4:13.
[10] II
Coríntios 4:2.
[11] Romanos
1:20.
[12] Lucas 14:15; Apocalipse
19:9.
[13] Efésios 3; Colossenses 1:26-28; Colossenses
2:1-3.
[14] Contentar;
aprazer; atrair; cativar; comprazer; deleitar; regozijar; sorrir. Afeiçoar-se;
adorar; honrar; amar; relacionar-se.
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OBS 1: O texto repartido nesta postagem foi extraído do seguinte livro: "De Encontro Com A Verdade Genuína", página 187 à 209. Para mais informações sobre esse livro, leia a seguinte postagem: DIVULGANDO UM LIVRO.
OBS 1: A fim de agregar mais conhecimento quanto o conteúdo explanado nesta postagem, sugiro a leitura das postagens abaixo:
OBS 1: A fim de agregar mais conhecimento quanto o conteúdo explanado nesta postagem, sugiro a leitura das postagens abaixo:
⚠NOTA: Caso você queira repartir aprendizados ou falar a respeito do que leu, e não quiser fazer isso via comentários por algum motivo pessoal, mande uma mensagem no seguinte e-mail e, assim que possível, estarei respondendo enquanto estiver neste corpo: deencontrocomaverdadegenuina@yahoo.com
Gostei muito desse artigo. Principalmente onde fala como devemos orar. Até quero colar abaixo para re-capitular.
ResponderExcluir"18- Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos, "
E, por fim, devemos orar em todo o tempo no Espírito (vide A Verdadeira Forma de Orar), e para quem não sabe, orar vai muito além de ficar plantado com os joelhos no chão, pois a palavra "orar" significa "discursar/falar", ou seja, devemos falar em todo o tempo com toda fala e súplica no Espírito; Devemos transmitir palavras espirituais para que nós mesmos e às pessoas que nos ouvem possam se edificar espiritualmente (vide A Língua); Devemos nos manter vigilantes para que nenhum item desta Armadura venha a faltar; Devemos orar/falar sem cessar com todos os santos, inclusive com nós mesmos, para que ninguém venha esmorecer do Caminho da Verdade e não caia na tentação do diabo.
Grata pela atenção e hospitalidade meu caro irmão!!!!!!!
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