quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

A Armadura de Deus

Caro leitor, a cada dia que passa, quanto mais um ser se torna consciente de sua Origem, mais ele compreende que a estadia neste Mundo não é brincadeira; assim como não é um parque de diversões onde tudo convém, pois é evidente que há coisas destrutivas e construtivas espalhadas por aí. E com relação as destrutivas, boa coisa é que o indivíduo lute contra elas para que a Fraternidade continue se fazendo presente.

Diante de uma batalha não é bom que uma pessoa entre em guerra despreparada, desarmada e muito menos desprotegida; senão com certeza ela perecerá! Mas se antes de entrar em combate ela se preparar, com certeza vencerá!

Neste Mundo a qual estamos somos bombardeados com diversas informações, tanto construtivas quanto destrutivas. Aquilo que é útil tem como objetivo auxiliar a criatura na prática da Vontade do Criador – é tudo aquilo que provém da Palavra de Deus denominada Jesus Cristo. Em contrapartida, tudo aquilo que tem como fito promover, alimentar e incentivar coisas contrárias à Vontade Divina e a Fraternidade é considerado algo destrutivo – provém das ciladas do maligno. E é contra essas ciladas que somos orientados a pelejar, se é que de fato queiramos viver a Verdadeira Paz!

Provavelmente, diversas pessoas podem pensar que nascemos nesta Esfera Terrena sozinhos e/ou desequipados, mas nada disso é verdade! Pois antes deste Plano existir a Graça de Deus já existia, afinal, Cristo – o Espírito – sempre existiu. E Jesus, sendo o Exemplo perfeito de um ser que vive e anda em Espírito, deixa claro em Sua vivência que assim como Ele venceu nós também podemos vencer, basta termos bom ânimo e viver pela Fé Genuína!

Todavia, quando um filho não dá ouvidos para os Conselhos do Pai, ou então quando um soldado não segue as recomendações do General, é natural que o mesmo sofra muito nas garras de uma ignorância infernal. Por outro lado, quando um indivíduo dá ouvidos a Voz do Redentor, ele se veste com a Armadura do Progenitor, combate as hostes da maldade e, por fim, vence as ciladas ofertadas pelo mau pescador. E a fim de agregar em conhecimento acerca da Armadura de Deus, a seguir analisaremos algumas informações.

Em primeiro lugar, quando se trata de um combate, uma armadura tem como objetivo proteger o corpo do indivíduo, para que assim o mesmo não sofra danos. E a Armadura Divina tem exatamente como finalidade proteger nossa psique (espírito), para que assim possamos conduzir nosso mundo de maneira Racional; evitando, dessa forma, males e transtornos tanto a nós mesmos quanto a outrem.

Em segundo lugar, para agregar em conhecimento, reparto a seguir a passagem de Efésios 6:10-20, pois a mesma traz detalhes com relação aos Itens da Armadura Celeste.

10 - No demais irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. 11 - Revesti-vos de toda a Armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. 12 - Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais. 13 - Portanto tomai toda a Armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e, havendo feito tudo, ficar firmes. 14 - Estais, pois, firmes, tendo cingido os vossos lombos com a Verdade, e vestida a couraça da justiça; 15 - e calçados os pés na preparação do Evangelho da Paz; 16 - tomando sobretudo o escudo da Fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. 17 - Tomai também o capacete da salvação, e a Espada do Espirito, que é a Palavra de Deus; 18 - orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos, 19 - e por mim, para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho, 20 - pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente como me convém falar.” (Efésios 6:10-20)

A seguir, segue uma breve exortação acerca de cada verso do trecho partilhado, para que assim haja maior compreensão quanto ao assunto.

“10 - No demais irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.” 

Acerca desse verso, em outras sucintas palavras, o humano é indicado a se fortalecer no Poder de Deus o qual é Cristo; pois Este, como já foi explanado em postagens anteriores, é a Palavra de Deus. Então o verso 10 orienta o crente a se fortificar nos Ensinos de Jesus Cristo. E para que isso ocorra é necessário o sujeito aprender sobre o Mestre, para que assim ele possa conduzir seu barco de maneira Espiritual (Racional); executando, por conseguinte, o Amor e Vontade Paternal.

“11 - Revesti-vos de toda a Armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.”

Seguindo a linha de raciocínio do verso anterior, conforme o indivíduo aprende e se fortalece nos Ensinos de Jesus Cristo, consequentemente ele vai se revestindo com toda a Armadura de Deus; para que assim ele possa estar firme contra as astutas ciladas do Diabo. Além de uma das ciladas do iníquo estar relacionada ao falso amor que foi explanado na postagem “A Verdadeira Forma de Amar”, também há outras emboscadas provenientes dele, e dentre elas posso citar:

1. A DÚVIDA: Essa insídia tem como função fazer com que o humano fique indeciso com relação ao Evangelho do Reino que o Enviado do Altíssimo deixou anunciado; logo, ela tem como fito atrapalhar o indivíduo de aceitar a filiação que o Evangelho Genuíno nos oferta – a Paternidade de Deus e a Fraternidade entre os homens. E quanto mais uma pessoa demora para aceitar e/ou se conscientizar do Verdadeiro Amor, mais ela demora para desfrutar da Paz e Vontade do Criador.

2. O APEGO POR ESTE MUNDO TEMPORAL: Essa perfídia tem como intenção manter o indivíduo aprisionado na busca da satisfação dos desejos/vontades relacionados a esta vida humana que é temporal, para que assim ele não invista o tempo presente em exercer a Vontade Paternal. Para que ocorra a prisão de um ser, o adversário se comporta como um pescador espiando cada um de nós – que somos os peixes – para nos capturar e finalmente engolir. E para fisgar um peixe ele usa diversos tipos de engodos, tais como: amor ao dinheiro, orgulho, fraudulência, beleza do corpo, ostentação e afins.

Além dessas iscas, há também mais duas muito maiores do que as outras, a saber: ignorância e despreocupação. Estas têm como desígnio manter o indivíduo dormente (entorpecido) nas coisas relacionadas a este mundo físico e, ao mesmo tempo, despreocupado quanto o curso da própria vida, existência e bem-estar mútuo dos irmãos. Diante disso, pode se dizer que a ignorância e despreocupação – além de estimularem as outras iscas – também atrapalham a evolução e progresso espiritual do peixe que se deixa engodar.

Antes do mau pescador lançar o anzol com a respectiva isca, primeiro ele injeta uma dor no coração (mente) do indivíduo até que o alvo sinta uma angústia[1] por algo relacionado a esta vida temporal. Em seguida, ele lança seus respectivos venenos juntamente com as iscas a fim de capturar o peixe e, por fim, destruí-lo. Tudo isso o adversário prepara graciosamente e espalha diante do corpo, desejando fazer com que a mente da criatura se incline nem que seja um pouquinho para uma delas, para que através desse declive a alma seja oprimida e, através do anzol, atraída a força para a ignorância que tem como intento engana-la até que ela conceba o mal, gere fruto da matéria e conduza a si mesma na impureza e cobiça a procura de muitos desejos, enquanto os prazeres carnais a atraem cada vez mais para atos ignorantes.

Porém, se diante da isca o peixe se manter de boca fechada, consequentemente ele não será capturado! E uma alma atenta, ao analisar minuciosamente aquilo que está diante de seus olhos antes de abrir a boca, percebe que aquelas paixões apresentadas pelo adversário, apesar de serem aparentemente doces, não deixam de ser transitórias. Desse modo, ela se recusa em ser escrava dessas ninharias para continuar sua caminhada na Estrada que a leva até a Árvore da Vida capaz de torna-la, eternamente, igual ao Sol.

Então, uma alma atenta, ao invés de abrir a boca e fisgar a isca, ela fecha a boca, rejeita o engano e continua sua jornada a procura das Comidas que lhe conduzem a Vida Eterna. Todavia, quando uma alma é desatenta, além dela não analisar as iscas, também não mantém a boca fechada diante da emboscada; e como diz o ditado: “O peixe morre pela boca”.

3. O FALSO EQUILÍBRIO: Semelhante a cilada anterior, o “falso equilíbrio” é uma forca para quem não possui um bom siso[2]; pois ele tem como fito iludir o indivíduo naquele famoso “só um pouquinho”. Afinal, o autor da tramoia sabe que um pouco de fermento leveda toda a massa.

Diversas pessoas – por falta de atenção – pensam que o Equilíbrio de Deus é similar ao equilíbrio ensinado pelo pai da mentira, mas eles não são. Uma vez que o Equilíbrio ensinado por Jesus Cristo consiste na fusão da criatura com o Criador, para que assim a prole seja uno com o Progenitor, tornando-se, consequentemente, total e unicamente Espiritual (Racional). E o falso equilíbrio faz com que o indivíduo seja metade carnal e metade espiritual, tendo como produto uma vida que ora é entorpecida com as iscas do mau pescador, ora é sóbria; ora age como um delinquente, ora age como um verdadeiro Nobre.

No Equilíbrio Verdadeiro, o filho representa o Pai em tudo, com todos e em todo o lugar; manifestando, consequentemente e através de si mesmo, somente a Vontade do Pai-Eternal. Por outro lado, no falso equilíbrio o indivíduo ora é carnal, ora é espiritual; isto é, uma hora ele é um animal irracional, outrora é um animal racional – sendo que no Equilíbrio Genuíno o sujeito não é nenhum tipo de animal, mas sim e tão somente Racional (Espiritual).

No Equilíbrio Verdadeiro, o sujeito detecta o mal e desvia-se do mesmo, pois “o sábio é cauteloso e evita o perigo; enquanto o tolo confia demais em si mesmo e se precipita” (Provérbios 14:16). Entretanto, no falso equilíbrio uma hora o indivíduo exerce o mal, noutrora se abstém dele; comportando-se, por conseguinte, como um verdadeiro tolo.

O falso equilíbrio, assim como as demais ciladas, é uma grande emboscada! Pois ele faz com que sua presa conduza a própria vida de maneira morna – sendo que, na verdade, o sujeito é orientado a ser frio ou quente. Igualmente, ele faz com que o humano proceda no Teatro da existência como um sal[3] sem sabor pelo fato deste buscar honras, glórias e tantas outras coisas terrenas que, de fato, não tem valor – enquanto o Mestre orienta Seus discípulos a serem sal do mundo, mas sal com sabor de Salvação, para que assim o Espírito mantenha-se em ação. Porém, o falso equilíbrio faz com que esse sabor se esvaia da vida do peixe que morde a isca. E o produto disso tudo é mais um ser dirigindo a própria vida com um pé cá e outro Lá; mais uma alma morna; mais uma criatura sem sabor, logo, mais um filho que ainda não se salvou.

4. A FALSA ESPERANÇA: Essa cilada tem como hábito utilizar dos livros considerados sagrados com o intuito de fazer com que um indivíduo espere de Deus coisas referentes a esta vida humana que é passageira, tais como: prosperidade, alimentação e até mesmo proteção. E isso pode ser constatado ao lermos o trecho que relata “A Tentação de Jesus” (Lucas 4:1-13), porque em tal passagem, resumidamente falando, é possível constatar o adversário fazendo uso de palavras contidas no Tanakh (Antigo Testamento) para ofertar a Jesus, carnalmente, comida, prosperidade e proteção. E Jesus, sendo fiel ao Pai que é Espírito, faz uso das mesmas Escrituras tanto para redarguir o Diabo, quanto para recusar suas ofertas; nos ensinando, dessa forma, a não tentar a Deus.

Além dessa cilada ter como fito tornar um indivíduo adúltero diante do Altíssimo, ela também tem como propósito semear no coração das pessoas a parcialidade, o favoritismo e uma má confusão. Diante disso, essa emboscada, assim como as outras, promove manifestações contrárias à Fraternidade.

Em síntese, todos aqueles que não dominam o próprio ego humano, são presas fáceis das ciladas do Diabo!

“12 - Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais.”

Seguindo a linha de raciocínio dos versos anteriores, em outras sucintas palavras, não temos que guerrear contra outras pessoas e muito menos com a Carne (Palavra) e o Sangue (Vida; Conhecimento) de Jesus Cristo; pois nossa luta é contra os príncipes das trevas deste século[4] (desta Terra) e contra as hostes espirituais da maldade que querem penetrar em nós: os lugares celestiais.

Em síntese, cada um de nós é um templo de Deus, por essa razão somos um lugar Celestial – até porque o Espirito Santo que nos foi dado habita em nós ainda que Ele tenha ou não sido despertado pelo templo em si. E as hostes espirituais da maldade (que são todas as palavras que tem como fito iludir e escravizar o indivíduo neste mundo temporal), querem habitar dentro de nós, porém, isso não deve ser permitido – a menos que queiramos sofrer as consequências dos frutos ruins.

Portanto, mediante o conselho ofertado neste verso 12, pode se dizer que nossa luta não é contra outras pessoas e/ou com a Palavra e Conhecimento de Cristo Jesus, mas sim contra nós mesmos – contra nosso ego humano; pois se não vigiamos, somos nós que acabamos cedendo para as ciladas elaboradas que tem como objetivo nos escravizar em algo pertinente a este mundo temporal (natureza humana). E sabe como um sujeito luta contra as tropas do mal? Ele duela contra elas a partir do momento que peleja contra as próprias concupiscências que são contrárias à Fraternidade e Vontade Divina. Outrossim, ele combate o mal a partir do momento que passa a interrogar aquilo que se faz presente em sua psique e cotidiano; pois além de obtermos respostas através do questionamento, também analisamos o que é ou não construtivo e conveniente exercer.

“13 - Portanto tomai toda a Armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.”

Seguindo a linha de raciocínio dos versos anteriores, para que um soldado consiga resistir no dia mau, isto é, para que ele viva o tempo presente resistindo a sabedoria do adversário juntamente com as ciladas que a acompanham, é necessário o militante estar vestido com toda a Armadura de Deus. Logo, para que o guerreiro combata o mal no reino do mal e vença da mesma maneira que Jesus Cristo venceu, é preciso o mesmo estar vestido com todos os Itens da Armadura que o Pai nos disponibilizou.

E para fazer notório cada Elemento da Armadura Divina, continuemos a analisar os próximos versos.

14 - Estais, pois, firmes, tendo cingido os vossos lombos com a Verdade, e vestida a couraça da justiça;”

Com relação a esse verso, em primeiro lugar, você sabe o que quer dizer a expressão “cingir os lombos”? Significa se preparar, se agarrar em algo. Em segundo lugar, você já compreende, de fato, quem é a Verdade? Não?! A Verdade é Jesus Cristo, pois Ele mesmo diz: “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim”. Em outras palavras, a Verdade é tudo aquilo que é manifesto pela Voz[5] Dele, por esse motivo Ele diz: “Todo aquele que é da Verdade ouve Minha Voz” (João 18:37). E essa Voz tem como propósito confortar as mentes, libertar os espíritos, salvar as almas dos homens e ensinar o ser a viver a Vontade de Deus. 

Portanto, cingir os lombos com a Verdade é se firmar nos Ensinos de Jesus Cristo; é estar unido com o Marido sem adultério/prostituição e distração[6] alguma. E um humano consegue fazer isso a partir do momento que escolhe renascer; que opta por ressuscitar com Cristo.

Acerca do “vestir a couraça da justiça”, isso significa que somos orientados a vestir o testemunho de Jesus Cristo, pois Ele é a Reta Justiça de Deus. E além dessa Vestimenta fazer com que o injusto se torne justo, Ela também mantém o peito (interior) do soldado protegido das vozes ruins.

Em outros termos, somente o Pai da Verdade e Sua Palavra é o Justo Senhor. E para que um filho seja justo[7], é preciso que ele se torne igual ao Progenitor Genuíno. E para se igualar a Ele é preciso se equilibrar em Cristo Jesus, pois Ele é a Imagem e Palavra do Pai dos espíritos. Desse modo, vestir a Couraça da Justiça é se vestir com o mesmo Sentimento do Mestre, pois somente a Mente Dele faz com que um indivíduo se vista com a Fé Viva e o Amor de Deus; assim como também faz com que o filho trate dos assuntos do Pai sem falsificação.

 Então, “nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da Fé e do Amor, e tendo por capacete a esperança da salvação” (I Tessalonicenses 5:8). Porque “não é o discípulo maior que o mestre, nem o servo maior que o seu senhor. Basta ao discípulo ser como o mestre, e ao servo como seu senhor” (Mateus 10:24-25).

“15 - E calçados os pés na preparação do Evangelho da Paz;”

Acerca desse verso, muitos não sabem, mas a palavra “pé (s)” também significa “base; mente; razão; raciocínio, etc.”. Ou seja, o verso em questão nos orienta a manter a mente focada no Evangelho da Paz. Então ele nos ensina a mantermos a mente focada no Amor proveniente da Paz de Deus.

Os pés são a base do corpo, quer dizer que as palavras, ações e hábitos que uma criatura tem são decorrentes de onde sua mente se encontra focada. Dessa maneira, aquilo que predomina na mente de um ser é o que ele manifestará, mais cedo ou mais tarde, através de palavras e/ou atitudes. Logo, é evidente que um lavado é o suficiente para que todo o mundo caminhe em retidão, afinal, a mente é a dirigente de todo o corpo.

O Mestre lavou os pés dos discípulos, isto é, através de Suas Palavras (Água) Ele limpou a psique dos irmãos que se permitiram ser lavados, para que assim eles pudessem ter parte com Ele. Após o Instrutor exercer tal ação, Ele pediu que aqueles que Nele creem fizessem o mesmo[8], pois esse trabalho tem como finalidade salvar (auxiliar) uns aos outros, para que assim o que outrora era insípido agora tenha sabor, a saber, o Caráter da Salvação. Por isso a Palavra da Verdade diz: “Tendes a missão de salvar os homens, não de julgá-los. Ao final da vossa vida terrena, todos deveis esperar misericórdia; e, pois, peço-vos que, durante a vossa vida mortal, demonstreis misericórdia para com todos os vossos irmãos na carne” (Urântia – Doc. 140: Seção 3).

Agora, falando um pouco sobre a paz, muitos também não sabem, mas ela tem como sinônimo a palavra “entendimento; equilíbrio; união, etc.”. E ao contrário da paz ensinada neste mundo, a Paz concedida por Cristo é totalmente diferente, pois Ela não tem como objetivo simplesmente fazer o indivíduo ir em busca de Deus, mas sim fazer com que o sujeito viva e seja esse Próprio Deus, por isso os Escritos dizem: “Ele (Cristo), se tornou homem exaltado como Deus, não para trazer Deus para o homem, mas para que o homem possa tornar-se como Deus” (Os Ensinamentos de Silvano).

Na mesma proporção, a Paz de Cristo faz com que a pessoa fusione sua mente com a Mente de Deus, tornando-se, por conseguinte, uma unidade[9] com o Pai e tendo como produto a vivência da Verdadeira Religião, Evangelho, Amor, Doutrina e Vontade Divina. Logo, o resultado é um filho conduzindo a própria vida de modo Espiritual/Racional.

Portanto, bem-aventurados aqueles que calçam os pés na preparação do Evangelho da Paz, isto é, felizes os que firmam a psique nos Ensinos de Jesus Cristo – a Paternidade de Deus e a Amor Fraterno! Pois assim eles desfrutam do Arbítrio Real e passam, por conseguinte, a salvar (auxiliar) uns aos outros. E a melhor maneira de ofertar ajuda para um semelhante é fazendo ele pensar através da manifestação da Verdade[10].

“16 - Tomando sobretudo o escudo da Fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.”

Acerca desse verso, quando um ser adota como escudo a Fé Viva (crença, fidelidade, confiança e obediência acerca das Palavras de Jesus Cristo), ele consegue interromper todas as ciladas do maligno, afinal, todas elas estão relacionadas as coisas temporais pertinentes a este Mundo. E a verdadeira Fé faz com que o indivíduo ressuscitado com Cristo mantenha o pé (raciocínio) focado nas coisas Espirituais/Eternais, ao invés das temporais.

Desse modo, a Fé Viva é o Escudo perfeito para proteger todo aquele que quer vivenciar o Equilíbrio Genuíno. Então, como diz o Mestre: “Crescei em Graça, por meio da Fé Viva que leva à compreensão do fato de que sois filhos de Deus e que, ao mesmo tempo, voz faz reconhecer em cada homem um irmão” (Urântia – Doc. 147: Seção 8).

Portanto, “se você já ressuscitou com Cristo, procure as coisas do Alto onde Cristo está sentado à destra de Deus; concentre a mente nas coisas do Alto, e não nas coisas da terra, porque você já morreu e sua vida está escondida com Cristo em Deus, e quando Cristo, que é a nossa Vida, se manifestar, então você também aparecerá com Ele em glória!” (Colossenses 3:1-4). Entretanto, se você ainda não ressuscitou, “desperte dorminhoco! Levante-se dos mortos e Cristo brilhará sobre você!” (Efésios 5:14).

“17 - Tomai também o capacete da salvação, e a Espada do Espirito, que é a Palavra de Deus;”

Acerca desse verso, falando à princípio sobre o “capacete da salvação”, é interessante você saber que um capacete tem como objetivo proteger a cabeça do soldado; zelando, consequentemente, pelos ouvidos, olhos e pescoço.

No campo espiritual, o Capacete que nos protege das ciladas do maligno tem por nome Salvação. E sabe quem é o Autor da Salvação? Jesus Cristo! Aliás, não sei se você sabe, mas o nome “Jesus” tem como significado “Salvador” e/ou “Deus é Salvação”.

Ao contrário do que muitos pensam, a Salvação Divina não significa livrar corpos físicos de doenças, fenômenos da natureza e/ou suprir alguma necessidade material. Pois Ela tem como desígnio, primeiramente, revelar o Pai aos homens; em segundo lugar, conduzir aqueles que Nele creem rumo a esse Pai; em terceiro lugar, confortar as mentes, libertar os espíritos e salvar as almas dos homens e, em quarto lugar, ensinar os homens a resolverem os seus próprios problemas espirituais e, através da vivificação mental (intelectual; espiritual), prepara-los e inspira-los para que possam resolver também os seus múltiplos problemas materiais.

Por esse motivo, a Graça de Deus diz: “Eu vim a este mundo para revelar o Pai a vós e para conduzir-vos ao Pai. A primeira parte Eu já fiz, mas a segunda não posso fazer sem o vosso consentimento; o Pai nunca obriga nenhum homem a entrar no Reino, pois o convite sempre tem sido e sempre será: Àquele que quiser, que venha e que participe livremente da Água da Vida. Ensinai a todos os crentes que aqueles que entram no Reino não se tornam, por isso, imunes aos acidentes do tempo, nem às catástrofes ordinárias da natureza. Crer no Evangelho não terminará com os problemas, mas irá assegurar que vós não tereis medo quando os problemas baterem à vossa porta. Eu não vos prometo livrar-vos das águas da adversidade, mas Eu vos prometo estar convosco durante todas elas” (Urântia – Doc. 165: Seção 3; Doc. 159: Seção 3).

A Salvação é uma escolha total do indivíduo. E todo aquele que opta por obedecer de bom grado a Palavra de Deus – disposto a pagar o preço da dedicação de todo o coração a fazer a Vontade do Grande Ser – automaticamente se torna salvo; passando a viver, consequentemente, uma vida de retidão.

A propósito, como diz o Cristo: “Eu declaro que a salvação é uma questão decidida muito mais pela vossa própria escolha pessoal. Mesmo a porta do caminho da vida sendo estreita, ainda assim é suficientemente ampla para admitir todos os que buscam sinceramente entrar, pois Sou Eu esta porta, e o Filho nunca irá negar entrada alguma a nenhum filho do universo que, por meio da sua Fé, esteja buscando encontrar o Pai por intermédio do Filho. E, pois, se são muitos ou poucos a serem salvos, isso depende de serem poucos ou muitos os que dão atenção ao seguinte convite: Eu Sou a porta, Sou o caminho novo e vivo, e quem quiser pode entrar para embarcar na busca interminável da verdade da vida eterna” (Urântia – Doc. 166: Seção 3).

Portanto, para que um indivíduo tenha sua cabeça (espírito), ouvidos (entendimento), olhos (discernimento) e pescoço (conexão, união e/ou ligação de sua cabeça com o Corpo de Cristo) protegidos do maligno e firmados com o Pai da Verdade, é necessário o mesmo estar vestido com o Capacete da Salvação, pois somente Ele faz com que o soldado lute contra as ciladas do Diabo e, por fim, vença-as!

Além do Capacete, também foi dito para “tomarmos a Espada do Espírito que é a Palavra de Deus”. Ou seja, em primeiro lugar, claro está que o Verbo Divino é uma Espada Espiritual. Em segundo lugar, essa Santa Palavra – como já foi reportado diversas vezes – é o próprio Cristo Jesus; então as Palavras do Mestre são as Palavras Espirituais provenientes do Verdadeiro Deus que é Espírito. Por isso o Mediador diz: “É o Espírito que dá Vida, a carne em nada ajuda. As Palavras que lhes disse são Espírito e Vida; contudo, alguns de vocês não confiam” (João 6:63-64). E ao contrário do que muitos pensam, esta Vida mencionada não é algo relacionado a este mundo passageiro, mas sim relativo a Vida Eterna. Por esse motivo, após o Mestre ter dito tal oração, foi falado mais adiante por Simão Pedro a seguinte frase: “Senhor, a quem iríamos? Tu tens as Palavras de Vida Eterna” (João 6:68).

A propósito, você sabe por que a Palavra Celeste é vista como uma Espada? Porque Ela tem como função cortar os laços do maligno! Em outros termos, o Verbo de Deus, por ser Espiritual, corta as raízes do maligno, que são coisas temporais. Então, com essa Espada em mãos, o soldado ceifa de seu cotidiano tudo aquilo que não edifica, enobrece e/ou aperfeiçoa tanto o caráter, quanto o espírito.

Simultaneamente, com essa Espada em mãos, o indivíduo tem a capacidade tanto de discernir os espíritos, quanto de analisar as coisas criadas para se compreender[11] o Universo do Eterno, que é invisível aos olhos humanos. Contudo, antes de um soldado querer manusear a Arma Branca, é de bom tom o mesmo, sobretudo, “cingir os lombos com a Verdade”. Isto é, boa coisa é que antes de um guerreiro querer manusear a Espada de Deus, ele tenha e esteja sempre analisando os Ensinos expostos pela Vida de Jesus – siga aperfeiçoando o aprendizado acerca do Verbo Divino. Do contrário, além do militante se ferir, destrutivamente; ele também acaba ferindo, destrutivamente, a outrem – violando, em consequência, a Lei do Mestre que é amarmos uns aos outros como Ele nos amou.

Portanto, antes de um soldado sair manuseando a Espada do Espírito, boa coisa é ele treinar e aprender com o Mestre como manejar essa Arma, para que ao invés de ser manifestado a vontade pessoal do humano, seja exposto a Vontade de Deus.

“18 - Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos”

Acerca desse verso, após o guerreiro ter cingido os lombos com a Verdade, vestido a Couraça da Justiça, calçado os pés na preparação do Evangelho da Paz, tomado o Escudo da Fé, Capacete da Salvação e a Espada do Espírito; por fim ele é orientado a orar em todo o tempo e súplica no Espírito. Isso significa que ele é ensinado a mostrar, através da própria vida, o Caráter do Pai dos espíritos – a Palavra da Verdade – o Amor.

Em outras palavras, de forma mais abrangente, a palavra “orar” significa “falar; discursar; comunicar-se; conversar; exprimir; expor; manifestar, etc.”; podendo ser dividida em três classes:

1. ORAÇÃO COM DEUS: Esse tipo de oração é nada mais nada menos do que a comunicação que o filho exerce com o Pai. Semelhantemente, é o momento em que a esposa tem intimidades com o Marido.

Diante disso, ao contrário do que muitos ensinam e exercem por aí, a oração com Deus não é algo aparente, logo, não é algo feito, por exemplo, em conjunto sonoro com outros indivíduos; mas sim algo feito no íntimo. Por essa razão, o Mestre diz: “Quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas que gostam de orar em público nas sinagogas e nas esquinas, onde todos possam vê-los. Eu lhes asseguro que já receberam sua recompensa! Mas tu, quando orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore ao Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê secretamente, te recompensará” (Mateus 6:5-6).

Em outras palavras, a intimidade que uma pessoa tem com o Marido é algo exercido na psique, principalmente quando há outros sujeitos por perto. Por isso é dito para entrar no quarto e fechar a porta, isto é, manter a mente focada no Alto e fechar a boca; pois o que ocorre dentro do quarto é algo restrito ao homem e a mulher – do mesmo modo que a educação do filho é algo pertinente ao Pai (Deus) e a Mãe (Palavra de Deus).

Contudo, muitos se esquecem de se ater na Fonte Genuína; assim como deixam de manter vivificado o relacionamento com Ela. E como adverte o Mentor: “Muitos recorrem à prece apenas quando estão em dificuldades. Essa prática é imprudente e enganosa. É bem verdade que fazeis bem em orar quando estiverdes atormentados, mas deveis também vos lembrar de falar ao Pai, enquanto filhos, mesmo que tudo vai bem com a vossa alma. Que as vossas preces verdadeiras sejam sempre feitas em segredo. Que os homens não ouçam as vossas preces pessoais” (Urântia – Doc. 146: Seção 2).

Em suma, felizes aqueles que exercem a comunicação com Deus sem cessar! Pois ela faz com que o indivíduo exerça a verdadeira Santa Ceia com Cristo, afinal, através dela o filho come Pão no Reino do Pai[12], tornando-se, consequentemente, uno em espírito e propósito com o Eterno. Por isso o Mestre diz: “Vede, Eu estou à porta dos corações dos homens e bato, e se algum homem abrir a porta para Mim, Eu entrarei e cearei com ele e alimentá-lo-ei com o Pão da Vida; seremos um em espírito e propósito, e, assim, seremos irmãos, sempre irmãos, no serviço longo e frutuoso da busca pelo Pai do Paraíso” (Urântia – Doc. 166: Seção 3).  

2. ORAÇÃO COM E/OU POR OUTROS IRMÃOS: Esse tipo de conversa é nada mais nada menos do que a comunicação que exercemos uns com os outros e/ou uns pelos outros através de alguma linguagem; sendo esse tipo de oração o meio que um ser tem de exercer a Ceia com outros irmãos. E ao contrário do que é ensinado por aí, essa Ceia não tem envolvimento algum com nenhum alimento ou bebida física! Pois além Dela ser a conversa exercida através do nosso pensamento com o Espírito Sagrado; é também a comunicação e/ou repartição que exercemos uns com os outros referente a Palavra (Pão) juntamente com o cálice (enfrentar, sem tentar a Deus, as adversidades e aflições que nos sobrevêm nesta travessia humana). Passou disso, o que é exercido não passa de um mero ritual acompanhado de sentimentalismo.

A oração que exercemos uns com os outros e/ou uns pelos outros é justamente a prece de ação de graças, porque através dela a Graça de Deus entra em ação junto com Seus Frutos; fazendo com que a Vontade Divina seja manifesta por meio do crente. Em função disso, o Mestre diz: “As preces de ação de graças são apropriadas para os grupos de adoradores, mas a prece da alma é um assunto pessoal. Existe apenas uma forma de prece que é apropriada para todos os filhos de Deus, e está é: Apesar de tudo, seja feita a Vossa Vontade” (Urântia – Doc. 146: Seção 2).

Em resumo, orar com um irmão é o ato de conversar com ele, principalmente sobre algo que edifique ambos na Ciência Divina, a saber, Ensinos de Jesus Cristo. E orar por um irmão é o ato de falar no lugar dele, por exemplo: “Orai por mim!”; isto é: “Falai por mim!”.

3. ORAÇÃO CONSIGO MESMO: Esse tipo de oração, conhecida por poucos, é o ato do indivíduo falar consigo mesmo – sendo essa comunicação um meio eficaz tanto para o orador obter a solução dos próprios problemas espirituais e materiais, quanto para ele entrar em comunicação com Deus, afinal, o Reino do Pai está dentro de nós.

Atualmente, graças ao avanço tecnológico, pessoas de diversos lugares comunicam-se demasiadamente. E além de ser exposto nessa falação assuntos que não desrespeitam a terceiros; nem sempre é manifesto algo que gere edificação ou lucidez. Ademais, enquanto as pessoas ficam tagarelando por aí acerca de coisas vãs, elas perdem a oportunidade de orar consigo mesmas, colocar as ideias no lugar, fazer uma seleção de informações que carrega na mente, etc.

Em acréscimo, muitos se propõem a discursar o Evangelho para outros irmãos, porém, por falta de atenção e vigilância, estes se esquecem que o lavrador que trabalha deve ser o primeiro a desfrutar dos frutos. Melhor dizendo, muitos se esquecem que antes de pregar algo para alguém, primeiro deve pregar este para si mesmo. Por esse motivo muitos são chamados, mas poucos os escolhidos; isto é, muitos estão embriagados com diversas informações, mas poucos são decididos, convictos e praticantes com relação as mesmas!

Enfim, independente da oração exercida, mediante a orientação do verso em questão, boa coisa é que a mesma seja feita com vigilância, perseverança e súplica (exortação) no Espírito. Então que a oração seja exercida com sinceridade, inteligência, honestidade e de maneira constante, de acordo com o próprio esclarecimento que o orador possui acerca da Razão proveniente do Pai da Verdade. E tudo isso me faz recordar das seguintes Palavras do Mestre: “A prece não muda a atitude Divina para com o homem, mas muda a atitude do homem para com o Imutável Pai. A prece é uma expressão da mente finita, em um esforço de aproximar-se do Infinito. Nenhuma prece deve esperar ser atendida, a menos que nasça do espírito e seja nutrida pela Fé. Todos os pedidos genuínos nascidos do espírito na certa serão atendidos. Pedi e recebereis. Eu vim do Pai; e, portanto, se vós alguma vez estiverdes sem saber o que pedir ao Pai, pedi em Meu Nome e Eu apresentarei o vosso pedido, de acordo com as vossas reais necessidades, desejos e de acordo com a Vontade do Meu Pai. Protegei-vos contra o grande perigo de tornar-vos autocentrados nas vossas preces. Evitai orar demasiadamente para vós próprios; orai mais para o progresso espiritual dos vossos semelhantes. Evitai a prece materialista, pois um pai sábio não responde literalmente aos pedidos tolos dos seus filhos ignorantes e inexperientes. Orai em Espírito e para a abundância das dádivas do Espírito” (Urântia – Doc. 146: Seção 2; Doc. 168: Seção 4).

“19 - e por mim, para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho, 20 - pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente como me convém falar.”

Acerca desses últimos versos, o apóstolo Paulo pede que seja orado por ele, isto é, ele pede que aqueles que creem no Evangelho falem por ele. Logo, o evangelista solicita que aqueles que creem no Mistério[13] de Deus – Cristo em nós – deem continuidade no anuncio da Verdade, para que assim mais peixes possam, se quiserem, se esquivar dos laços do Diabo para dirigir a própria vida com o sabor da Salvação – o Espírito em ação.

Enfim, mediante todo o conteúdo explanado, é possível concluir duas coisas:

1. “Nenhum soldado em serviço se embaraça com os assuntos desta vida, a fim de agradar o Comandante que o alistou para a guerra” (II Timóteo 2:4). Em outras palavras, todo o filho que quiser agradar[14] ao Pai-Eterno escolherá fazer uso da Armadura que Ele nos disponibilizou, visto que Ela é de extrema importância para que o peixe se proteja contra as iscas do mau pescador.

2. Cada Item da Armadura da Deidade torna aquele que a veste cada vez mais semelhante ao Mestre, pois cada Elemento testifica Dele. Sendo assim, a Armadura Divina tem nome, a saber, Jesus Cristo. E quando um irmão segue os passos do Irmão mais velho ele faz com que Cristo, a Vida, resplandeça em si.

Resumindo, o Apoio já nos foi Enviado, e agora o que resta é o soldado escolher se quer ou não fazer uso Dele, afinal, sempre e eternamente teremos um livre-arbítrio. Então somos nós que decidimos se somos ou não salvos.

“O preço da liberdade é a eterna vigilância.”




[1] Significado: Condição de quem está muito ansioso, inquieto; aflição. Ansiedade física acompanhada de dor; sofrimento, tormento. Inquietude profunda que oprime o coração; opressão.

[2] Juízo; prudência; discernimento; senso; sensatez; razão; cabeça; maturidade; tino; intuição; precaução; inteligência; cuidado, etc.

[3] Sinônimo: Espírito; graça.

[4] Significado: Período de cem anos, contado a partir de um ponto cronologicamente determinado. Sinônimos: Evo; eternidade; tempo; era; período; época; terra.

[5] Palavra; linguagem; fala. Ordem; mandamento; lei. Conselho; advertência; informação. Previsão; vaticínio; profecia; prudência; aviso; cautela; cuidado; diligência.  

[6] I Coríntios 6:12-20; I Coríntios 7:35; II Coríntios 11:2.

[7] Significado: Quem age ou vive seguindo as normas da justiça e da moral; honesto. Em conformidade com a justiça, com a razão; em que há equidade. Que julga ou se comporta imparcialmente; que não toma partidos. Que tem em consideração a verdade. Que tem em consideração a verdade. Sinônimos: Independente; respeitável; sincero; sério; racional.

[8] João 13:14-17; Mateus 23:11; Marcos 10:44-45.

[9] João 17:21; Efésios 4:13.

[10] II Coríntios 4:2.

[11] Romanos 1:20.

[12] Lucas 14:15; Apocalipse 19:9.

[13] Efésios 3; Colossenses 1:26-28; Colossenses 2:1-3.

[14] Contentar; aprazer; atrair; cativar; comprazer; deleitar; regozijar; sorrir. Afeiçoar-se; adorar; honrar; amar; relacionar-se.

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OBS 1: O texto repartido nesta postagem foi extraído do seguinte livro: "De Encontro Com A Verdade Genuína", página 187 à 209. Para mais informações sobre esse livro, leia a seguinte postagem: DIVULGANDO UM LIVRO.

OBS 1: A fim de agregar mais conhecimento quanto o conteúdo explanado nesta postagem, sugiro a leitura das postagens abaixo:



















👉 O Evangelho 

👉 O Trabalho 

👉 A Estrada 





👉 A Mudança 



NOTA: Caso você queira repartir aprendizados ou falar a respeito do que leu, e não quiser fazer isso via comentários por algum motivo pessoal, mande uma mensagem no seguinte e-mail e, assim que possível, estarei respondendo enquanto estiver neste corpo: deencontrocomaverdadegenuina@yahoo.com

2 comentários:

  1. Gostei muito desse artigo. Principalmente onde fala como devemos orar. Até quero colar abaixo para re-capitular.


    "18- Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos, "

    E, por fim, devemos orar em todo o tempo no Espírito (vide A Verdadeira Forma de Orar), e para quem não sabe, orar vai muito além de ficar plantado com os joelhos no chão, pois a palavra "orar" significa "discursar/falar", ou seja, devemos falar em todo o tempo com toda fala e súplica no Espírito; Devemos transmitir palavras espirituais para que nós mesmos e às pessoas que nos ouvem possam se edificar espiritualmente (vide A Língua); Devemos nos manter vigilantes para que nenhum item desta Armadura venha a faltar; Devemos orar/falar sem cessar com todos os santos, inclusive com nós mesmos, para que ninguém venha esmorecer do Caminho da Verdade e não caia na tentação do diabo.

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    1. Grata pela atenção e hospitalidade meu caro irmão!!!!!!!

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