segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Um Pouco Mais Sobre a Santa Ceia

  Caro leitor, bem sabemos que a Santa Ceia não é algo palpável, materializado e que deve ser exercida com uma consciência limpa e com reverência (vide Santa Ceia). Sendo assim, nesta postagem estarei compartilhando a leitura e exortação de I Coríntios 11:17-34, para que todos nós possamos exercer com perfeição e da forma adequada a Santa Ceia do Senhor. Analisemos a passagem abaixo:

  "17- Nisto, porém, que vou dizer-vos, não vos louvo; porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior. 18- Porque antes de tudo ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões, e em parte o creio. 19- E até importa que haja entre vós heresias, para que o que são sinceros se manifestem entre vós. 20- De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a Ceia do Senhor. 21- Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia, e assim um tem fome e outro embriaga-se. 22- Não tendes porventura casas para comer e para beber? Ou desprezais a igreja de Deus e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto não vos louvo. 
  23- Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: Que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão, 24- e tendo dado graças, o partiu e disse: 'Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim'. 25- Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: 'Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim'. 26- Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor até que ele venha. 27- Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. 28- Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. 29- Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. 30- Por causa disto há entre vós muitos fracos, doentes e muitos que dormem. 31- Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seriamos julgados. 32- Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.
  33- Portanto, meus irmãos, quando vos ajuntais para comer, esperai uns pelos outros, 34 - mas, se algum tiver fome, coma em casa, para que vos não ajunteis para condenação. Quanto às demais coisas ordená-las-ei quando for ter convosco." (I Coríntios 11:17-34)

  Agora vamos a exortação de cada verso desta rica leitura:

  "17- Nisto, porém, que vou dizer-vos, não vos louvo; porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior. "

  Podemos notar neste verso 17 uma pequena advertência, porquanto as pessoas, ao se ajuntarem para participar da Ceia do Senhor, ao invés delas evoluírem e obterem melhoras, elas tendem a piorar por conta das dissensões que ocorrem. E uma atitude ruim não é digna de ser louvada.

  "18- Porque antes de tudo ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões, e em parte o creio."

  Bem sabemos que a Igreja de Deus é cada um de nós que se reúne no mesmo intuito, a saber, Vida Eterna (vide A Promessa de Deus); e tal Igreja pode estar se ajuntando de várias formas: fisicamente, através de cartas, e-mails, mensagens, telefonemas, etc. (vide A Verdadeira Igreja de Deus). Em vista disso, neste verso 18 vemos o porquê das pessoas se ajuntarem para pior como diz no verso 17, porquanto durante um ajuntamento ocorre dissensões (vide O que é "dissensão"?), e em parte é possível crer/acreditar que existam estas.

  "19- E até importa que haja entre vós heresias, para que o que são sinceros se manifestem entre vós. "

  Seguindo a linha de raciocínio do verso 18, até importa que ocorram tais heresias durante um ajuntamento (vide O que é "heresia"?), pois isso é uma forma daqueles que são sinceros se manifestarem entre as demais pessoas que estão participando do ajuntamento. 

  Em outras palavras, quando ocorre uma disputa de palavras surge uma oportunidade para aqueles que já conhecem a Verdade/Cristo se manifestarem. Podemos comprovar a importância da disputa de palavras analisando, por exemplo, o livro de Atos, pois lá é possível comprovar os apóstolos disputando a palavra com aqueles que se julgavam corretos. E nestas disputas vemos que havia (assim como há no tempo presente) almas que se converteram a Cristo, assim como havia almas que não se julgam dignas de terem consigo a Vida Eterna (vide Atos 13:44-52).

  "20- De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a Ceia do Senhor. 21- Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia, e assim um tem fome e outro embriaga-se".

  Em outras palavras, os versos 20 e 21 querem dizer a seguinte frase: "Quando vos reunis, o que fazeis não é comer a Ceia do Senhor, pois cada um se apressa para comer a sua própria ceia; e enquanto um passa fome outro fica embriagado.". Ou seja, quando nos ajuntamos para participar da Ceia do Senhor, não devemos visar nossos próprios interesses, não devemos querer comer/ingerir/aprender aquilo que nos convém, pois num ajuntamento todos devem se edificar e evoluírem. Caso o contrário, se durante o ajuntamento para participar da Ceia do Senhor (vide Santa Ceia) não for repartido palavras inteligíveis (vide O que é "inteligível"?), se durante o ajuntamento não forem repartidos ensinamentos com base em Cristo a fim de que todos evoluam, algumas pessoas poderão ficar com fome do Alimento Espiritual e outros poderão ficar embriagados. E para quem não sabe, a palavra "embriagar" é sinônimo de "inebriar"; e "inebriar" significa "admiração, êxtase, etc." (vide Significado da palavra "embriagar" / Significado da palavra "inebriar")

  Em resumo, se durante o ajuntamento não forem repartidos ensinamentos com base em Cristo a fim de que todos evoluam, algumas pessoas poderão ficar com fome do Alimento Espiritual e outros poderão ficar extasiados e/ou encantados com o Conhecimento que estará sendo repartido

  Portanto, quando nos ajuntamos para participar da Ceia do Senhor o intuito é repartir o Pão/Cristo/Palavra e beber/ingerir moderadamente o Vinho/Conhecimento que provenha de Deus, para que assim TODOS possam abundar no Conhecimento do Mestre (vide II Pedro 3:18) - lembrando que todos devem sempre recordar que o primordial de tudo é a Caridade/Amor Fraterno (vide A Verdadeira Forma de Amar).

  "22- Não tendes porventura casas para comer e para beber? Ou desprezais a igreja de Deus e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto não vos louvo. "

  Com base nos versos 20 e 21, se alguém quer comer/beber/aprender algo específico, que tais pessoas examinem as Escrituras em casa, no seu âmbito particular; que tais pessoas reflitam em seus pensamentos sobre aquilo que já leram e/ou ouviram acerca das Palavras de Cristo, pois quem nos ensina todas as coisas é, na verdade, a Unção/Cristo/Espírito Santo (vide I João 2:27), se é que tal pessoa possuí o Espírito de Cristo vivo dentro de si, pois o Pão/Palavra Espiritual e o Vinho/Conhecimento Espiritual só é compreendido através do Espírito Santo; caso o contrário, se alguém ainda está na carne - se alguém ainda está preso em uma sabedoria humana - este não conseguirá compreender o sentido espiritual daquilo que lê e/ou ouve, porquanto além de tal pessoa ainda estar cheia de joio (vide O Joio e o Trigo), ela ainda estará cheia do vinho/conhecimento humano que não edifica, e para que um novo vinho seja derramado e o Trigo/Palavra de Deus cresça e dê frutos, é necessário que a pessoa tenha nascido de novo (vide Aos Romanos 8:9 / Mateus 9:16-17 / Ressurreição)

  Em síntese, não devemos desprezar a Igreja de Deus, isto é, não devemos desprezar as pessoas que fazem parte do Verbo Divino (vide A Verdadeira Igreja de Deus); não devemos envergonhar às pessoas que ainda não cresceram no Alimento e Conhecimento Espiritual; não devemos querer entrar em determinados assuntos a fim de constranger aqueles que ainda não compreendem tal língua estranha/espiritual (vide Línguas Estranhas e Ordem no Culto)

  Como já foi dito, se alguém quiser se aprofundar em determinado assunto, que coma em casa, que trabalhe pelo próprio alimento no âmbito particular (vide João 6:27 / II Tessalonicenses 3:10 / O Trabalho); pois durante um ajuntamento só devemos repartir aquilo que edifique a todos, para que todos possam compreender de maneira clara aquilo que Cristo, nosso Mestre, nos orienta. Do contrário, se alguém se ajunta e não se atenta nos demais irmãos, desprezando e envergonhando aqueles que ainda não possuem clareza em determinados assuntos, tais pessoas não são dignas de louvor.

  "23- Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: Que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão, 24- e tendo dado graças, o partiu e disse: 'Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim'."

  Se o Corpo de Cristo simboliza a Palavra de Deus (vide João 1:1-14 / João 6:51 / Apocalipse 19:13 / A Importância de Cristo), então fica claro para nós que devemos comer/ingerir/aprender desta Palavra para que assim possamos fazer parte deste Corpo. Assim como devemos partir/dividir esta Palavra sempre recordando de como o Mestre falava e agia, para que possamos nos tornar como Ele e transmitir como Ele as Palavras capazes de nos fornecer uma Vida Eterna (vide Mateus 10:24-25 / João 12:49-50 / A Língua)

  Desse modo, fica claro para nós que quando estivermos em um ajuntamento e/ou estivermos próximos de outras pessoas, devemos transmitir somente palavras inteligíveis a fim de promover edificação (vide Efésios 4:29), sempre lembrando que não devemos envergonhar e constranger ninguém. Além disso, não devemos querer criar situações para querer mostrar para outras pessoas que possuímos entendimento em determinados assuntos; não convém criar situações só para querer demonstrar que possuímos um tipo de entendimento relacionado aquilo que contém nas Escrituras; ao contrário, devemos ser humildes, discretos e simples assim como Jesus Cristo; temos que exercer a sobriedade em todos os lugares e perto de qualquer pessoa, para que assim a Luz de Cristo possa ser transmitida através de nossas palavras e comportamento, pois a Fé sem obras é morta - sem contar que através das nossas obras transmitimos com perfeição a nossa Fé (vide Línguas Estranhas e Ordem no Culto / A Língua / A Fé sem Obras é Morta / O que é ser sóbrio?).

  "25- Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: 'Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim'."

  Quando se trata dos assuntos pertinentes ao Evangelho de Cristo (vide O Evangelho), a palavra "cálice" significa "sofrer até o fim as maiores aflições" (vide O que significa "cálice"?). O "cálice" de Jesus simboliza as aflições que Ele passou por amor às nossas almas, pois foi através do sofrimento de Jesus que o Sangue de Cristo foi derramado por nós; foi através da morte de Jesus que um Novo Testamento foi validado no Espírito (vide II Coríntios 3:6); foi através da morte de Jesus que pudemos ter acesso ao Conhecimento proveniente do Céu. 

  Todas as vezes que bebemos do cálice de Cristo Jesus, isto é, todas as vezes que ingerimos/aprendemos sobre Ele, assim como todas as vezes que nos empenhamos para se tornarmos iguais a Ele, consequentemente também temos/teremos aflições na carne assim como Ele teve, pois o Mestre disse que poderíamos beber do mesmo "cálice" que Ele (vide Marcos 10:39). Porém, sempre devemos ter na memória que se Ele conseguiu vencer o mundo nós, que queremos ser Seus discípulos e fazer parte de Sua Família, se tivermos bom ânimo podemos vencer também (vide João 16:33 / A Família de Cristo).

  "26- Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor até que ele venha."

  Todas as vezes que comemos da Palavra de Deus e sofremos até o fim as aflições que temos neste mundo assim como Jesus Cristo sofreu, nós anunciamos/proclamamos a morte do Senhor até que Ele venha nos buscar, isto é, até que nossa carne desça uma sepultura física (vide A Morte: Uma Amiga Surpreendente / As Dez Virgens)

  Em outras palavras, à medida que aprendemos do Mestre (vide Mateus 11:29 / A Importância de Cristo), conforme vamos vivenciando o Evangelho (vide I Coríntios 9:14 / O Evangelho), conforme tomamos nossa cruz - tomamos nossa carne e a crucificamos dia após dia (vide Mateus 16:24 / Gálatas 5:24), nós tornamos público o sofrimento de Cristo Jesus; nós demonstramos através de nossas palavras e atitudes aquilo que o Salvador nos ensinou até o dia em que deixarmos deste mundo para obter uma melhor ressurreição, isto é, a segunda (vide Hebreus 11:35).

  "27 - Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor."

  Sendo assim, seguindo a linha de raciocínio do verso 26, se nós comermos da Palavra de Deus e vivenciarmos as aflições que nos sobrevêm de forma indigna, isto é, de forma desonesta e contrária a que Jesus Cristo exerceu, nós nos tornamos culpados do sofrimento do Mestre; é como se crucificássemos Ele novamente (vide Hebreus 6:4-6). Analisando Cristo Jesus, vemos que Ele nunca materializou os ensinamentos do Pai; nunca condenou alguém e além disso sempre exerceu a misericórdia, piedade e amor fraterno com todos (vide Mateus 9:13 / João 13:34-35 / João 15:12 / A Verdadeira Forma de Amar)

  Resumindo, devemos aprender com Jesus Cristo a não materializar aquilo que o Pai nos ensina; convém aprender com Ele a exercer a misericórdia, piedade e amor fraterno com todos, para que assim não venhamos crucifica- Lo novamente.

  "28- Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice."

  Seguindo a linha de raciocínio do verso 27, cada um de nós deve se auto analisar. Cada um de nós deve observar a si mesmo com base no Exemplo (Jesus Cristo) o motivo de falar e agir de determinada forma; devemos nos auto analisar e ver o porquê de querermos aprender determinadas coisas; convém nos auto examinar e ver o porquê de querermos reportar determinada coisa, pois o Mestre é nosso Espelho (vide Cristo é nosso Espelho), e Ele reportava palavras que nos ensinam como obter e maiormente viver a Vida Eterna. A propósito, é bom lembrar que Jesus Cristo era/é manso e humilde de coração (vide Mateus 11:29), ou seja, Ele tinha/tem a boa intenção no Seu coração de querer ajudar as pessoas a se libertarem da mentira em que estavam vivendo. 

  Sendo assim, devemos nos auto analisar com base no Mestre se as nossas intenções são tão somente para ajudar nosso semelhante, ou se nossas intenções são para querer se sobressair sobre nosso semelhante. Se nossas intenções são tão somente em ajudar o semelhante a se libertar da mentira e jugo de servidão, então que comamos da Palavra de Deus e vivenciemos de bom grado as aflições que nos sobrevêm assim como Jesus Cristo vivenciou.

  "29 - Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. "

  Quem come da Palavra de Deus e vivencia o "cálice" de uma forma oposta à Cristo, este exerce tal atitude para sua própria condenação, pois ainda não discerniu o Corpo/Palavra de Deus/Cristo; é onde entra Mateus 12:36-37 que diz: "Mas eu vos digo que de toda palavra sem fundamento que os homens disserem darão conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificados, e por tuas palavras serás condenado."

  Em síntese, como o fundamento é Jesus Cristo (vide I Coríntios 3:11), fica claro para nós que quando se trata dos assuntos pertinentes ao Evangelho ou então quando estivermos falando sobre algum assunto referente as Escrituras, daremos conta de todas as palavras que dissermos que não tiverem base no Mestre e/ou nos Ensinamentos Dele. E as palavras de Cristo Jesus são SOMENTE pertinentes ao espírito e vida (vide João 6:63) - lembrando que aquilo que é espiritual não é materializado e palpável (vide II Coríntios 4:18)

  Resumindo, qualquer um de nós que falou/fala e age/agiu de uma forma oposta ao Amor ensinado pelo Mestre quando o assunto é referente aquilo que contém numa Escritura, além de prejudicarmos a nós mesmos e de colocarmos fardos pesados nas nossas próprias costas por causa da falta de um bom discernimento, nós também prestaremos contas no dia do juízo, é onde entra o "arrependei-vos".

  "30- Por causa disto há entre vós muitos fracos, doentes e muitos que dormem."

  Seguindo a linha de raciocínio do verso 29, vemos que por falta de um bom discernimento acerca da Palavra de Deus Espiritual contida nas Escrituras, existem muitas pessoas fracas, doentes e dormentes/mortas espiritualmente. Em vista disso, é necessário aprender de Cristo Jesus antes de falar e/ou agir de alguma forma quando se lê determinada coisa em algum livro, principalmente se este for considerado sagrado (vide Mateus 11:29 / João 5:39 / Efésios 5:14 / A Importância de Cristo)

  "31 - Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seriamos julgados. 32 - Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo."

  Se nós nos auto analisássemos, se nós nos auto julgássemos, não seria necessário ninguém nos julgar. Porém, quando somos julgados, quando alguém nos admoesta, repreende e corrige acerca daquilo que lemos e estamos exercendo de maneira contrária a Cristo, na verdade quem está nos julgando é o Senhor, para que assim não venhamos ser condenados com o mundo, isto é, para que não venhamos sofrer e sermos condenados junto com a mentira. 

  Portanto, devemos aprender com Cristo a exercer aquilo que contém em João 7:24, que diz: "Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça."; ou seja, quando alguém estiver se reportando a nós, quando alguém estiver nos admoestando, ensinando ou corrigindo, NÃO devemos nos atentar na aparência da pessoa que fala conosco, não devemos nos atentar no exterior da pessoa, ao contrário, devemos nos atentar somente nas palavras da pessoa, para que assim comparemos com Cristo se o que está sendo dito tem ou não coerência e concordância com Deus - o Amor. Caso aquilo que lemos e ouvimos tenha coerência e concordância com Deus e Sua Palavra que é Cristo Jesus, caso aquilo que lemos ou ouvimos tenha concordância com aquilo que é espiritual, racional e amoroso (vide João 6:63), então temos que ter em mente que quem está nos admoestando, ensinando e corrigindo é Deus, pois Deus se usa da boca de quem Ele quer para transmitir Sua Verdadeira Palavra que é somente espiritual, não tem compromisso com a carne e não é materializada (vide João 6:63)

  Todavia, se lermos e/ou ouvirmos algo relacionado as Escrituras de forma carnal e material, devemos reprovar e não aceitar, pois tal ensinamento é falso e proveniente do espírito da mentira (vide Gálatas 1:6-9).

  "33 - Portanto, meus irmãos, quando vos ajuntais para comer, esperai uns pelos outros, 34 - mas, se algum tiver fome, coma em casa, para que vos não ajunteis para condenação. Quanto às demais coisas ordená-las-ei quando for ter convosco."

   Em outras palavras, quando estivermos em um ajuntamento para comer a Ceia do Senhor, isto é, para aprender de Jesus Cristo como falar, agir e suportar as adversidades que nos sobrevêm, devemos esperar uns pelos outros; devemos dar atenção para todos nossos irmãos; devemos transmitir aquilo que possa edificar a todos - e bem sabemos que tudo se resume na CARIDADE/AMOR FRATERNAL (vide I Coríntios 13 / A Verdadeira Forma de Amar). Caso algum de nós tenha fome, isto é, queira saber algum mistério contido nas Escrituras ou alguma outra coisa que está em oculto, que comamos em casa; que trabalhemos no nosso âmbito particular pelo Alimento mais sólido que estamos sentindo falta (vide O Trabalho), para que assim não façamos do nosso ajuntamento algo condenável/reprovável. 

  Quanto as demais coisas, Cristo irá nos esclarecendo conforme nossa Fé, isto é, conforme nossa intimidade com Ele (vide O que é a Fé?).

------------------//------------------//------------------//----------------------

  Caro leitor, mediante esta passagem de I Coríntios 11:17-34, boa coisa é nos auto analisarmos; e se um dia exercemos a Ceia do Senhor de maneira indigna, que nós possamos reconhecer nosso erro, para que assim venhamos nos arrepender e confessar nossas culpas, pois Deus é um Pai misericordioso que sonda nossos corações analisando cada intenção que temos dentro de nós - sem contar que Ele não quer que nenhum de nós se perca, mas sim que todos venhamos ao conhecimento da Verdade/Cristo para nos salvarmos da mentira que nos rodeia (vide João 2:25 / Lucas 9:56 / I Timóteo 2:4)

  Desse modo, convém nos achegarmos a Deus para adorá-Lo em Espírito e em Verdade (vide João 4:23-24 / II Coríntios 3:17). Semelhantemente, devemos limpar nossas mãos, isto é, devemos deixar de empregar força para entrar no Reino de Deus (vide O Reino de Deus). Ademais, devemos deixar de ter duplo ânimo, isto é, devemos deixar de ser dobres/falsos para que assim possamos purificar nossos corações (vide Tiago 4:8). Também devemos sentir nossas misérias, lamentar e chorar quando fazemos algo contrário ao que Cristo, a Palavra de Deus, nos orientou (vide Tiago 4:9), isto é, devemos nos lamentar e reconhecer que todas as vezes que incentivamos alguém a um jugo de servidão nós não agimos em conformidade com o Amor Fraterno, pois Jesus Cristo nos chamou a liberdade, nos ensinando que não devemos usar de tal liberdade para dar ocasião para a carne, antes para servir uns aos outros pela Caridade/Amor Fraterno (vide Gálatas 5:13 / A Verdadeira Forma de Amar / As Obras da Carne e os Frutos do Espírito)

  Portanto, não convém ficar apontando e/ou condenando aquilo que vemos com base no exterior/aparência das pessoas, ao contrário, boa coisa é transmitir uns aos outros através do amor aquilo que Cristo nos ensina, para que assim todos quantos dizem crer em Deus possam aprender a exercer uns com os outros as obras pertinentes ao Espírito, a saber: caridade/amor fraternal, gozo, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança, paciência, generosidade, humildade, continência e domínio de si mesmo/autodomínio (vide Gálatas 5:22 / As Obras da Carne e os Frutos do Espírito).

  Enfim, que nós possamos evoluir espiritualmente para que assim possamos exercer o verdadeiro Culto Racional diante de Deus com perfeição (vide O Verdadeiro Culto Racional).

  "Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar que se arrependam." (Atos 17:30)

   "Enquanto se diz: 'HOJE'; Se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provocação." (Aos Hebreus 3:15)

  "E, na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela." (Aos Hebreus 12:11)

   "Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las." (Lucas 9:56)

  "Disse-lhes Jesus: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai senão por mim." (João 14:6)

  "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de Mim testificam." (João 5:39)

  Deus guie nossa mente sempre na Verdade 👉 João 14:6 😉.



--------------------//---------------------//--------------------//---------------

OBS: O Seguinte link tem como fito repartir com você dois livros significativos, a saber: "Em Busca da Salvação" e "De Encontro Com a Verdade Genuína". Se possível, leia o seguinte link e faça download dos livros: Repartindo Livros...

OBS 2: Caso você tenha interesse, o seguinte link é o conteúdo desta postagem em formato PDF disponível para download e/ou impressão: UM POUCO MAIS SOBRE A SANTA CEIA.

NOTA: Caso você queira repartir aprendizados ou falar a respeito do que leu, e não quiser fazer isso via comentários por algum motivo pessoal, mande uma mensagem no seguinte e-mail e, assim que possível, estarei respondendo enquanto estiver neste corpo: deencontrocomaverdadegenuina@yahoo.com



domingo, 26 de fevereiro de 2017

A Fé Sem Obras É Morta

Caro leitor, como é possível constatar na postagem intitulada O Que É A Fé?, a Verdadeira Fé é crer, confiar, obedecer e ser fiel às Palavras de Jesus Cristo; pois Ele é a Palavra da Fé que foi pregada a todos. Entretanto, mesmo sendo tão notório esse fato, há quem perca tempo insistindo em ensinar uma fé morta, miserável e temporal ao invés de ir em busca do aprendizado da Fé Viva para transmitir, e maiormente viver, a Vida Espiritual. Dado que até hoje há quem diga que coisas relacionadas a esta vida temporal, de modo geral, são conquistadas através da “fé em Deus”; sendo que tudo que diz respeito a esta vida passageira (humana e material) é fruto das nossas próprias escolhas, decisões e ações, sejam estes frutos bons ou maus.

Em outras palavras, mesmo sendo tão clara a Verdade, até hoje há quem prefira ficar preso na ignorância de achar que o Poder de Deus interfere em questões temporais, seja de maneira boa ou má. E o pior é que muitos desses prisioneiros, por continuarem doentes, conduzem a própria vida humana de braços cruzados esperando vir do céu e/ou de uma outra pessoa a solução dos problemas que, na verdade, está em si próprio.

Além dessa classe de irmãos enfermos, também há aqueles que já conhecem a Fé Viva, porém, os tais confessam-Na apenas de lábios, esquecendo-se da prática acerca das Obras que evidenciam Ela.

Em resumo, a Obra de Deus – como foi dito em textos anteriores – consiste unicamente em crer/acreditar Naquele que o Pai dos espíritos enviou. E as Obras que manifestam essa Obra são justamente a vivência dos Frutos do Espírito Divino na vida cotidiana daquele que crê, recapitulando: serviço pleno de Amor, devoção não-egoísta, lealdade corajosa, equidade sincera, honestidade esclarecida, esperança imorredoura, confiança segura, ministração misericordiosa, bondade infalível, tolerância plena no perdão, paz duradoura, paciência, afabilidade, temperança, sobriedade, longanimidade, nobreza, humildade, domínio próprio, continência, etc.

Da mesma forma que a Obra Divina nunca esteve e nunca estará envolvida com assembleias solenes, rituais, cultos e práticas provenientes das religiões primitivas, evolucionárias e/ou do atual sistema religioso; as Obras que evidenciam a crença em Deus e em Sua Palavra também não estão relacionadas com realizações materiais, mas sim com as ações espirituais/psíquicas que transmitem o Evangelho Genuíno.

Desse modo, quando um indivíduo escolhe exercer a Obra do Eterno, consequentemente ele procura conhecer e aprender cada vez mais dos Ensinos do Irmão mais velho para que, através de tal aprendizado, ele possa vivenciar em seu cotidiano as Obras do Espírito da Verdade que tem como objetivo tanto enobrecer e ofertar descanso a alma do crente, quanto evidenciar a Fé Viva e o Amor ensinado por essa Fé. Por essa razão, o Enviado de Deus diz: “Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve” (Mateus 11:29-30 / Jeremias 6:16).

Resumindo, mais do que um indivíduo dizer a frase: “Eu creio em Jesus Cristo”; o mais útil e proveitoso é ele procurar aprender sobre a Vida de Jesus, para que através de tal instrução ele se iguale ao Pai da Razão vivenciando, por fim, as Obras do Espírito que tem como foco estabelecer o Amor Genuíno. Afinal, o Mestre diz: “Aquele que bebe da Minha boca tornar-se-á como Eu; Eu mesmo me tornarei tal pessoa, e os mistérios lhe serão revelados” (O Evangelho de Tomé).

A falta de ciência acerca da Palavra da Verdade pode gerar dificuldades na compreensão da importância das Obras que evidenciam a Obra e Fé Viva. E para somar em conhecimento, a seguir será ofertado a leitura de Tiago 2:14-26, para que assim fique evidente o quanto a Fé, sem a vivência dos Frutos do Espírito, acaba ficando destrutivamente morta no ser.

14 - Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? 15 - E se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento cotidiano, 16 - e algum de vós lhes disser: ‘Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos’; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? 17 - Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. 18 - Mas dirá alguém: ‘Tu tens a fé, e eu tenho as obras: Mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras’. 19 - Tu crês que há um só Deus? Fazes bem, também os demônios o creem e estremecem. 20 - Ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? 21 - Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? 22 - Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada. 23 - E cumpriu-se a Escritura que diz: ‘E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus’. 24 - Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé. 25 - E de igual modo Raabe, a meretriz, não foi também justificada pelas obras quando recolheu os emissários e os despediu por outro caminho? 26 - Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.” (Tiago 2:14-26).

A seguir, segue uma pequena análise explanada com outros olhos acerca de cada verso partilhado, para que assim possamos crescer e somar na verdadeira Ciência acerca daquilo que foi escrito por aqueles que exerceram a Obra Divina – tendo como intuito mostrar o quanto a prática das Obras é útil tanto para quem as exerce, quanto para os demais.

“14 - Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo?”

Como podemos ver, esse verso tem como finalidade puxar a consciência do indivíduo através de dois questionamentos. Acerca da primeira pergunta, de fato, não há serventia alguma se uma pessoa simplesmente disser que tem a Fé Viva, mas não exercer as Obras pertinentes a Ela. Ou seja, não há proveito falar que crê no Enviado de Deus e não procurar vivenciar no cotidiano os Frutos do Espírito do Pai da Verdade.

Com relação à segunda pergunta, sim, a Fé pode com certeza salvar o indivíduo; mas o manter-se a salvo é algo que depende do próprio sujeito. E isso me faz recordar da seguinte passagem: “Porque pela Graça sois salvos, por meio da Fé, e isso não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).

Em outras palavras, o Dom de Deus – a Graça e a Fé – é justamente o próprio Jesus Cristo, isto é, as Palavras Dele são o Presente e o Perdão que o Pai Eterno ofertou para todos, sem exceção. E essas Dádivas por si só ofertam a salvação (saúde) para a alma, espírito e psique daquele que crê; possibilitando para o mesmo a capacidade de resolver os próprios problemas espirituais e materiais. O Dom de Deus não vem das Obras, pelo contrário, são as Obras que vem Dele. Então ninguém que exerce os Frutos do Espírito deve se gloriar, afinal, tais Frutos (Obras) não é algo original do indivíduo, mas sim do Espírito que nos foi dado gratuitamente pelo Pai dos espíritos.

Portanto, se engana quem pensa que adquire a salvação vivendo uma vida na retidão, pois na Verdade só vive uma vida de retidão quem já foi e mantem-se a salvo, pois o Mestre diz: “A salvação é uma dádiva de Deus, e a retidão é o fruto natural da vida que nasce da filiação ao Reino. Não sereis salvos porque viveis uma vida na retidão; antes deveis viver uma vida na retidão porque já fostes salvos, porque reconhecestes a filiação como uma dádiva de Deus e o serviço no Reino como a suprema delícia da vida na Terra. Quando os homens acreditam neste Evangelho, que é uma revelação da bondade de Deus, eles se conduzirão voluntariamente ao arrependimento de todos os pecados conhecidos. A compreensão da filiação é incompatível com o desejo de pecar. Os crentes do Reino têm fome de retidão e sede da perfeição Divina” (Urântia – Doc. 150: Seção 5).

Com efeito: “Aquele que diz que está Nele, também deve andar como Ele andou” (I João 2:6).

“15 - E se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento cotidiano, 16 - e algum de vós lhes disser: ‘Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos’; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? 17 - Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.”

A percepção literária com relação aos livros considerados sagrados faz com que bastante gente pense que determinadas atitudes acerca desta vida humana sejam uma demonstração de Fé (crença, fidelidade, confiança e obediência nas Palavras de Jesus Cristo). Por esse motivo até hoje há quem acredite que ofertar, por exemplo, alguma vestimenta e/ou alimento físico para o corpo humano de alguém é algo relacionado as Obras que de fato evidenciam a Fé Viva. Contudo, para a surpresa de uns e tristeza de outros, tais práticas são nada mais nada menos do que atos humanitários. E não são essas obras que demonstram que um ser tem Fé, afinal, até mesmo um ateu, por exemplo – se é um bom cidadão com uma boa condição física, psicológica e/ou financeira – exerce, se quiser, ações filantrópicas.

 Dessarte, qualquer cidadão que se preze – independente se crê ou não em Deus e que tenha condições psicológicas, físicas e/ou financeiras – pode, se quiser, ajudar alguém próximo que esteja com falta de alimento e vestimenta física.

Ora, existem bilhões de seres humanos que estão vestidos fisicamente, mas espiritualmente estão nus já que não se encontram cobertos com o testemunho de Cristo Jesus – a Armadura de Deus.

Igualmente, há milhares de seres humanos que possuem alimentos e bebidas que saciam temporariamente a fome e sede física, mas espiritualmente estão famintos e sedentos do Pão e Água da Vida – o Alimento e Bebida que transcende o material já que oferta um bem-estar eternal.

Aliás, muitos saem por aí ofertando alimento e vestimenta material para diminuir a privação do corpo humano alheio, mas infelizmente eles não suprem a deficiência do Corpo Espiritual desse mesmo semelhante. E sabe por quê? Porque ninguém pode dar aquilo que ainda não tem aflorado em si. Por essa razão, até hoje é dado auxílios que não ensinam o próximo a tornar-se independente, resolver os próprios problemas, melhorar honestamente o estado da própria vida, etc.

Ou seja, muitos se reúnem para sanar as necessidades alheias, se esquecendo de orientar o próximo a trabalhar para tratar das próprias carências. Porque tanto espiritualmente, quanto humanamente, a maior ajuda que alguém pode ofertar para o outro não consiste no dar o peixe em si, mas sim a ensinar o semelhante a pescar, para que ninguém se torne tanto dependente de outrem, quanto um peso na vida alheia.

Não estou dizendo que é errado ou então que as pessoas não devam ajudar, humanamente, uns aos outros – até porque cada um que deve saber com consciência o que faz e o porquê faz; pois apesar do corpo humano aparentar algumas precisões, ainda assim nada é o que realmente parece. Em outros termos, o que estou querendo dizer é que nenhuma oferta material é o que expressa a Fé Viva. Assim como nada do que fazemos acerca desta vida humana interfere na Pessoa de Deus e/ou manifesta o Poder Dele. E isso me faz recordar da seguinte passagem: “Se você pecar, em que isso afetará Deus? Mesmo que peque repetidamente, que efeito terá sobre Ele? Se você for justo, isso será um grande presente para Ele? O que você tem para Lhe dar? Seus pecados só afetam gente como você; suas boas ações só afetam outros humanos” (Jó 35:6-8).

Em resumo, acerca desta vida temporal, tudo que fazemos – seja bom ou mau – não atinge, interfere ou enaltece Deus, porque Ele é Espírito. Porém, tudo que realizamos interfere tanto em nós mesmos quanto em outro ser vivo. Em vista disso, lembro desta oração: “A nós, cabe unicamente fazer o que é bom; não para merecermos o céu, mas para tornar suportável o convívio na Terra”.

Embora as realizações humanas não atinjam, interfiram ou enalteçam o Altíssimo, ainda assim – por nos amar tanto e querer o bem-estar e união de Seus filhos – o Pai da Verdade sempre manifesta Seus conselhos, pois um bom pai não sente prazer no sofrimento de um filho. Logo, o Pai oferta ensinos que tem como fito ensinar o indivíduo a viver com juízo, para que assim ele não seja iludido pelas próprias concupiscências carnais e/ou tendências naturais do corpo humano. Todavia, a prole tem o livre-arbítrio de decidir se quer ou não viver uma vida sofrida; de escolher se segue ou não a Palavra Divina.

Portanto, na verdade, quando é dito: “Se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: ‘Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos’; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?”; isso significa que se algum humano não estiver vestido com a Armadura Divina e não tiver consigo o Alimento cotidiano que é suficiente a todos, a saber, a Graça de Deus, boa coisa é que aqueles que já se encontram saudáveis (salvos) doem tais Itens ao semelhante carente. Pois não haverá proveito algum em dizer para o próximo seguir sua trajetória em paz, aquentando-se e fartando-se sendo que não foi dividido com ele os Elementos que fazem uma alma ter a Paz que aquece e farta a alma e psique do ser. Por isso o Mestre diz: “E quando entrares em alguma casa, saudai-a; e se a casa for digna desça sobre ela a vossa paz, mas se não for digna torne para vós a vossa paz” (Mateus 10:12-13).

Em outros termos, ao orarmos (conversarmos) com algum semelhante – principalmente se o mesmo carece de vestimenta e alimento espiritual – boa coisa é que o saudemos, isto é, que o auxiliemos no encontro com a Verdade. Se este próximo for digno/hospitaleiro e um bom ouvinte, ele recebe em sua psique as Palavras que o orador doa que são capazes de ensinar um ser a viver uma vida em Equilíbrio e Entendimento (Paz).

Porém, se o irmão a qual o orador conversa não é um bom ouvinte e muito menos hospitaleiro, aquilo que o orador oferece não repousa sobre ele; ficando, por conseguinte, somente consigo mesmo. Então o Entendimento/Equilíbrio outorgado continua/permanece com aquele que o doou.

Por outro lado, se um indivíduo diz ter a Fé – se ele diz crer, ser fiel, confiante e obediente aos Ensinos do Mestre, mas diante de uma ocasião ele deixa de exercer com o próximo os Frutos do Espírito (Obras), então a Fé nesse sujeito não está viva, mas sim morta. E boa coisa é que esse humano ressuscite em si essa Fé, pois o que realmente importa e tem virtude “é a Fé que opera pelo Amor” (Gálatas 5:6).

“18 - Mas dirá alguém: ‘Tu tens a fé, e eu tenho as obras: Mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras’.”

Seguindo a linha de raciocínio dos versos anteriores, o verso em questão tem como fito mostrar para o indivíduo que a melhor forma de se demonstrar que tem Fé é vivenciando as Obras que evidenciam Ela. Por exemplo: o elemento A diz acreditar, ser fiel, confiante e obediente as Palavras de Jesus Cristo; porém, ele apenas diz isso, pois ele não vive o que fala. Por outro lado, o elemento B não diz nada, mas vive em seu cotidiano os Frutos do Espírito do Pai da Verdade, e é justamente essa prática que faz com que a Fé se torne cada vez mais evidenciada e vivificada no dia-a-dia desse indivíduo.

Neste Plano Terrestre a qual nos encontramos somos todos irmãos, logo, somos todos filhos de Deus. No entanto, há irmãos que ao invés de falar e viver a Fé Viva que é Espiritual, falam e vivem a fé miserável e morta que é a material. E aqueles que falam e vivem essa fé distorcem tanto a Obra de Deus quanto as Obras que corroboram com essa Obra, afinal, os tais pensam que as Práticas é o ato de levar, por exemplo e carnalmente falando, uma cesta básica e/ou uma peça de roupa para alguém – sendo que isso é uma ação humanitária de qualquer bom cidadão que tenha condições para tal feito, independente se ele crê ou não em Deus.

Similarmente, há diversas pessoas que pensam que as Ações associadas a Fé Viva é o ato de doar algum valor monetário para alguém e/ou para alguma instituição, seja ela religiosa ou não. Sendo que tudo isso não passa de atuações interesseiras, mercenárias e/ou de uma grande moeda de troca já que os que isso fazem esperam receber alguma recompensa: seja fama, elogios, mérito ou até mesmo um “muito obrigado” e/ou um “deus te abençoe”.

Outrossim, muitos pensam que as Obras que evidenciam a Fé Viva são coisas relacionadas a milagres, sinais e/ou prodígios materiais. Assim como pensam que Jesus Cristo é o curandeiro e protetor de corpos humanos; sendo que nada dessas coisas faz com que um ser entre no Reino Espiritual – ressaltando que é justamente o Evangelho do Reino que o Enviado de Deus veio anunciar. E como diz o próprio Mensageiro: “Não conseguistes ver que operar milagres e efetuar prodígios materiais não é o que conquistará almas para o Reino Espiritual? O Reino do Pai não pode ser construído sobre a realização de prodígios e de curas físicas. Estou na Terra somente para confortar as mentes, libertar os espíritos e salvar as almas dos homens” (Urântia – Doc. 152: Seção 5; Doc. 145: Seção 5; Doc. 140: Seção 6).

Também há irmãos que falam da Fé Viva, porém, eles se esquecem de viver os Frutos do Espírito provenientes Dela. Por essa razão, a Fé que deveria estar viva, está morta no ser.

Em outras palavras, a Fé em si não morre, afinal, Ela é o próprio Jesus Cristo e Ele é Eterno. Desse modo, quando a Fé de um humano é morta, isso significa que o Espírito residente está morto dentro desse indivíduo. Como resultado, o ser não consegue manifestar com perfeição os Frutos do Espírito que evidenciam os Ensinos do Pai da Razão. E para esse tipo de sujeito há, um pequeno alerta na passagem de Apocalipse 3:1-3, que diz: “E ao anjo da igreja que está em Sardo escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto. Sê vigilante, e confirma os restantes que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei”.

Enfim, muitos dizem crer em Deus e em Jesus Cristo, assim como afirmam por aí que tem Fé, mas nem tudo que reluz é ouro. Do mesmo modo que nem tudo que é falado e até mesmo exposto nesta travessia humana é de fato Verdade. Igualmente, nem tudo que é dito é de fato vivido. Portanto, acerca da Fé, muitos falarão Dela sem vive-La. E outros manifestarão Ela ao praticar os Frutos do Espírito do Eterno. E bem-aventurados aqueles que ouvem (entendem) e praticam a Verdade!

“19 - Tu crês que há um só Deus? Fazes bem, também os demônios o creem e estremecem.”

Certamente, o fato de um indivíduo dizer que acredita em Deus não quer dizer nada, afinal, até os demônios creem na existência Dele e estremecem. Sendo assim, mais do que um filho reconhecer que tem Deus como Pai e/ou acreditar na existência Dele, é muito mais útil e proveitoso este conhecer o Caráter do Progenitor, para que assim ele possa ser um representante do Pai aqui nesta Esfera, da mesma maneira que Jesus Cristo – o Irmão mais velho – foi, é e sempre será.

“Portanto, como filhos amados de Deus, imitem-No em tudo que fizerem. Vivam em Amor, seguindo o exemplo de Cristo, que nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus. Tenham a mesma atitude demonstrada por Cristo Jesus que, embora sendo Deus, não considerou que ser igual a Deus fosse algo a que devesse se apegar; em vez disso, esvaziou-se a si mesmo, assumiu a posição de servo e nasceu como ser humano; quando veio em forma humana humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz” (Efésios 5:1-2 / Filipenses 2:6-8).

“20 - Ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? 21 - Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? 22 - Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada. 23 - E cumpriu-se a Escritura que diz: ‘E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus’. 24 - Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé.”

Com relação a tais versos, muitos – devido à venda que possuem nos olhos – ao se depararem com as ideias do Tanakh (Antigo Testamento incluso na “Bíblia Sagrada”), entendem tudo ao pé da letra, isto é, compreendem tudo de maneira literal[2], carnal e/ou física. E é justamente por causa dessas errôneas interpretações que até hoje tanto o Caráter de Deus é deturpado, quanto há quem faça mal para o semelhante alegando estar “cumprindo a vontade de Deus”.

De antemão, é interessante você saber que o trecho que relata Abraão oferecendo seu filho Isaque como holocausto à Deus se encontra na passagem de Gênesis 22, então está em um dos livros que fazem parte da Lei/Torá/Pentateuco. E como é possível constatar em diversas postagens contidas neste blog, os livros da Torá – assim como outros escritos que compõe o Tanakh – testificam, parabolicamente, da Vida de Jesus. E não é diferente acerca do trecho de Abraão ofertando Isaque como holocausto. Porém, a compreensão literária acerca da Torá dificulta um bom aprendizado.

Em termos mais abrangentes, o fragmento de Gênesis 22:1 diz: “Deus tentou a Abraão”. Mas o trecho de Tiago 1:13 adverte: “Ninguém sendo tentado diga: ‘De Deus sou tentado’; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta”. Ou seja, se formos analisar literalmente o conteúdo dos livros considerados sagrados – em especial o Tanakh – claramente veremos que não há lógica alguma naquilo que foi escrito, já que há muitas contradições acerca de diversas passagens! E com relação a esta questão de Abraão – se formos estudar ao pé da letra – claro está que é surreal um Deus que é Espírito e a favor do Amor querer que alguém ofereça um sacrifício humano que, ainda por cima, está intimamente ligado a um homicídio. Por outro lado, analisando com outros olhos esta questão, com certeza é possível obter alguma edificação, e é algo que edifique que quero ofertar.

Em primeiro lugar, é interessante você compreender que Deus fala através de alegorias/parábolas[3]. E uma parábola é nada mais nada menos do que uma comparação desenvolvida em uma história curta cujos elementos são eventos e fatos da vida cotidiana a fim de ilustrar uma verdade moral ou espiritual. Como Deus é Espírito e Pai dos espíritos, então todas as Suas alegorias têm como fito expor um sentido moral e maiormente espiritual. Logo, o trecho de Gênesis 22, assim como tantos outros, é uma parábola que tem como fito ilustrar a Verdade moral e espiritual que tem por nome Jesus Cristo.

Em segundo lugar, falando um pouco sobre Gênesis 22 com outros olhos, de maneira bem simples e resumida, Abraão – que significa “pai de uma grande multidão” – tinha a Fé dentro de si, afinal, ele creu[4] em Cristo e rejubilou-se muito ao vê-Lo. Então ele tinha consigo tanto a Fé quanto a Obra Divina. E um dos Frutos do Espírito é justamente a Fé – Fidelidade. Dessa forma, Abraão, por ser fiel ao Pai da Verdade, não titubeou quando foi proposto a ele entregar Isaque, o filho da promessa, como um sacrifício a Deus.

Em outras palavras, no campo espiritual a palavra “filho (s)” tem sentido de “palavra (s) gerada (s)”; o nome Isaque significa “sorriso, ele riu” ou “aquele a quem Deus sorri” e a palavra “sorrir” quer dizer “beneficiar, auxiliar, ajudar, etc.”. Ou seja, Abraão não titubeou ao ofertar suas palavras que testificam da Promessa de Deus que auxilia a todos, a saber, a Vida Eterna.

Todavia, na hora de exercer o sacrifício que é “o fruto dos lábios que confessam o Nome/Palavra de Deus” (Hebreus 13:12-15), um carneiro havia aparecido para ser imolado no lugar de Isaque, e este ilustra perfeitamente o sacrifício de Cristo Jesus, afinal, Ele é o Carneiro/Cordeiro sacrificado (consagrado; dedicado) que liberta[5] da ignorância, pecado e mentira o humano que Nele crê; pois Ele é a Promessa e Presente de Deus ofertado para todos.

Em vista disso, através da parábola expressada na passagem de Gênesis 22, é possível aprender o seguinte:

1. Aquele que exerce a Obra de Deus não precisa se preocupar com o que falar e como falar, pois o Espírito do Pai da Verdade – por conhecer tudo e todos – sabe como e quando se revelar. Basta confiar Nele para que assim o Cordeiro se manifeste[6] no lugar do vaso em questão.

2. Mais uma vez é possível comprovar que a Lei contida no Tanakh[7] testifica da Vida de Jesus – atesta de Cristo. E para a alegria de uns, surpresa de muitos e sorte de todos: Cristo está desde o início ofertando auxilio para todos que querem ser salvos! E, na verdade, todos aqueles que dão ouvidos para Sua Voz não são confundidos! Portanto, entre dar ouvidos para uma grande multidão, é preferível dar ouvidos para a Voz do Pai que originou o espírito que habita dentro de cada um da multidão, pois a Voz desse Pai é a Palavra da Verdade.

Outra coisa interessante para se abordar é que foi deixado claro que a atitude de Abraão fez com que ele fosse chamado de “amigo de Deus”, e sabe por quê? Porque ele fez o que o Senhor mandou. E a Palavra do Senhor decreta: “O Meu Mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos se fizerdes o que Eu vos mando. Já vos não chamarei mais servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de Meu Pai vos tenho feito conhecer” (João 15:12-15).

Portanto, claro está que todos aqueles que exercem a Obra Divina, Fé Viva e as Obras (vivência), os tais também são chamados de amigos de Deus; passando, por conseguinte, a conhecer tudo que abrange o Reino/Vontade do Pai da Verdade, discernindo tudo e de ninguém sendo discernidos.

 “25 - E de igual modo Raabe, a meretriz, não foi também justificada pelas obras quando recolheu os emissários, e os despediu por outro caminho?”

Da mesma maneira que a passagem de Gênesis 22 é uma parábola, o trecho de Josué 2 que fala sobre Raabe também é uma alegoria. E analisando tal trecho de maneira espiritual, pode se dizer, resumidamente, que Raabe (que significa “grande pela Fé”), mesmo sendo uma prostituta ainda assim exerceu a Obra ao admitir que: “Deus é Deus em cima nos céus e embaixo da terra” (vide Josué 2:11). Ou seja, apesar de ser uma meretriz, ela declarou aos emissários a Soberania de Deus. E junto com a Obra ela exerceu as Obras que mostram a Fé ao executar a hospitalidade e humildade.

À vista disso, sem intentar mal a respeito dos emissários, Raabe[8] os acolheu, isto é, ela deu ouvido para suas palavras. E isso lhe foi imputado como beneficência, não perecendo, por conseguinte, com os incrédulos. Pois quando uma alma crê no Evangelho, consequentemente ela entra em uma nova conduta de vida e passa a despir-se dos hábitos destrutivos que seguiam o velho homem, já que ela aspira tornar-se igual ao Pai Genuíno no sentido de viver Seu Amor.

  “26 - Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.”

Com relação a esse último verso, levando em consideração todos os versos anteriores, uma coisa é fato: um corpo que ainda não está com o Espírito residente despertado não está vivendo a Vida, pois, na Verdade, se encontra morto. Em consequência, este é apenas mais uma árvore que anda sem ofertar um fruto sequer.

Na mesma proporção, um indivíduo que diz acreditar na existência do Deus Invisível, mas que não exerce em seu cotidiano os Frutos pertinentes ao Espírito Dele, é um humano que está com sua Fé morta; necessitando, desse modo, passar pela ressurreição para que assim possa viver uma Nova Vida em novidade de Espírito/Razão.

Enfim, mediante tudo que foi ofertado, é possível entender o seguinte:

1º: Não basta um indivíduo simplesmente acreditar na existência de Deus, considerar Ele como um Pai ou então falar apenas de lábios que Ele é tudo. Assim como não adianta nada crer na existência de Jesus Cristo, falar que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida sem trilhar essa Direção, viver essa Realidade e manter-se em comunhão com esse Espírito. Logo, não adianta nada um ser reconhecer o Mestre sem colocar em prática o Mandamento Dele.

2º: Obedecer a Lei Divina – viver as Obras que evidenciam a Fé Viva – não tem nada em comum com a prática de ações humanitárias, filantrópicas e/ou materiais; pois esses atos qualquer humano que quiser e tiver condições para tais feitos exerce, independente se ele crê ou não no Verdadeiro Deus. Desse modo, associar os Frutos (Obras) da Fé Viva com as obras e/ou reformas sociais que tem como fito o bem-estar humano/material de um ser, é um erro! Pois aquilo que é humano, é inerente da sabedoria humana. E aquilo que é Espiritual, é característico da Sabedoria Celestial. Portanto, “dai a César as coisas materiais e a Deus as espirituais”, mas não misture/confunda as coisas!

Resumindo, acerca de tudo que foi explanado, conclui-se que a melhor forma de um filho demonstrar amor e respeito – tanto pelo Pai quanto pelos irmãos – é algo que consiste não apenas em palavras, mas sim na obediência acerca da Vontade e Doutrina Divina – até porque é possível um humano revelar a Fé Viva pelas Obras praticadas. Quer dizer que através da vivencia dos Frutos do Espírito da Verdade automaticamente o ser evidencia o Evangelho, demonstrando sua Fidelidade ao Eterno muitas vezes sem emitir uma só palavra.

💡 “Não é gritando para o mundo afora dizendo que mudou que você demonstra sua melhora e evolução. Assim como não é frequentando religiões/instituições religiosas criadas por homens ou cantarolando ao som de instrumentos músicos que você demonstra que louva, cultua ou tem Fé no Criador. Pois a força da mudança não está nas palavras, mas sim na vivência dos Frutos do Espírito Divino. Portanto, ame seu próximo incluindo a si mesmo como Cristo Jesus nos amou e com certeza sua Fé não será morta.”





[2] II Coríntios 3.

[3] Mateus 13:34-35; Salmos 78:1-2.

[4] Gênesis 14:18-19; Hebreus 7:1-3; João 8:56-58.

[5] João 1:29; I João 3:8-9.

[6] Colossenses 3:1-4; Mateus 10:20.

[7] Leia as seguintes passagens para comprovar que a Torá, assim como outros escritos, testifica do Mestre: Gênesis 22:6 e João 19:17Gênesis 22:13 e João 3:16; I João 4:9; Romanos 8:32.

[8] Hebreus 11:30-31.

----------//----------//----------//----------//----------//----------//----------//

OBS 1: O texto repartido nesta postagem foi extraído do seguinte livro: "De Encontro Com A Verdade Genuína", página 153 à 171. Para mais informações sobre esse livro, leia a seguinte postagem: DIVULGANDO UM LIVRO.

OBS 2: A fim de agregar mais conhecimento, sugiro a leitura das postagens abaixo:


















👉 O Evangelho 

👉 O Trabalho 

👉 A Estrada 






👉 A Mudança 




NOTA: Caso você queira repartir aprendizados ou falar a respeito do que leu, e não quiser fazer isso via comentários por algum motivo pessoal, mande uma mensagem no seguinte e-mail e, assim que possível, estarei respondendo enquanto estiver neste corpo: deencontrocomaverdadegenuina@yahoo.com