segunda-feira, 29 de maio de 2017

A Verdade Sobre o Evangelho

  Caro leitor, muitos indivíduos, por falta de ciência acerca dos Ensinos da Palavra de Deus (Jesus Cristo), veem o livro denominado “Bíblia Sagrada” como sendo a “boca de Deus” e/ou “o Evangelho” – quer dizer que até hoje há quem ensine e defenda por aí que tudo que contém nesse livro e somente nele é considerado o Evangelho que o crente em Deus deve vivenciar literalmente. Porém, não é bem assim que as coisas funcionam, principalmente se a Bíblia for encarada somente ao pé da letra.

Além do mais, há milhares de Escritos não inclusos na Bíblia Sagrada que testificam do Evangelho; contudo, como a grande maioria das pessoas tem acesso somente a esse livro, então mais adiante tentarei explicar um pouco de como funciona os Escritos contidos nele. Mas até lá, se tratando do Evangelho, antecipadamente e analisando em um simples dicionário, pode se dizer que Ele significa “doutrina de Jesus Cristo; livros que contém essa doutrina, a vida e a história de Cristo; livros que fazem parte do Novo Testamento”.

Em outras palavras, o Evangelho é nada mais nada menos do que os Ensinamentos transmitidos e ensinados através da Vida de Jesus. Sendo esses Ensinos a composição do Novo Testamento[1] validado por meio de Seu Sangue; significando para todo aquele que crê uma Nova Vida em novidade de Espírito – uma Nova[2] Vida conduzida de maneira Racional.

Realmente, o Evangelho Genuíno é o próprio Jesus Cristo e a Verdadeira Religião à qual Ele anunciou, recapitulando: a Religião do Espírito – o Amor Fraterno – a Paternidade de Deus e a Irmandade dos homens. Entretanto, mesmo sendo tão óbvio o sentido do Evangelho, muitos ainda têm dificuldade quanto a interpretação dos Escritos inclusos no livro “Bíblia Sagrada”. E para somar em gnose, a seguir tentarei explicar um pouco de como funciona os Escritos contidos nela:

Em primeiro lugar, leitores da “Bíblia Sagrada” já devem ter notado que em algumas Bíblias há Escritos contidos no Antigo Testamento que em muitas outras não há, tais como: “I e II Macabeus”; “Sabedoria”; “Eclesiástico”; “Judite”; “Baruque” e “Tobias”. Muitos indivíduos – por serem presos nas doutrinas provenientes das instituições religiosas criadas por meros mortais –, pensam que tais Escritos, como tantos outros não inclusos em nenhuma Bíblia Sagrada, não são livros inspirados pelo Espírito do Pai da Verdade. E isso se dá porque quando um sujeito é preso mentalmente em alguma invenção humana, é difícil para ele tanto o se aventurar na busca da Sabedoria, quanto o exercer a hospitalidade quando uma palavra, frase e afins chegam até si para ser examinada, com o propósito de constatar se agrega ou não alguma evolução moral, psíquica e maiormente espiritual.

Em resumo, quando uma pessoa se encontra em alguma prisão psíquica, ela perde a oportunidade de saborear os bons frutos ofertados por diversos tipos de anjos (mensageiros).

Em segundo lugar, em todos os livros denominados “Bíblia Sagrada” contém os Livros que representam a Lei, Torá e/ou Pentateuco, e esses escritos são os cinco primeiros livros da Bíblia, tais como: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Além destes, também há os Sapienciais[3] e Poéticos (Salmos, Provérbios, Cantares de Salomão, Jó, Eclesiastes, etc.); os Livros Históricos e os Escritos dos Profetas (Juízes, Reis, Josué, Crônicas, Esdras, Isaías, Zacarias, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Jonas, Malaquias, Samuel, etc.); as Epístolas e/ou Revelações dos Apóstolos (Pedro, Paulo, Tiago e João); os atos que os apóstolos exerceram (Atos dos Apóstolos) e os Documentos que relatam, precisamente, o Evangelho (Mateus, Marcos, Lucas e João).

Certamente, afora os Escritos mencionados, há milhares de livros que relatam o Evangelho, principalmente os registros denominados seres humanos. Pois cada humano é um livro, e cada palavra/ação exposta descreve o conteúdo predominante na mente do cidadão – reflete alguma frase escrita na tábua de seu coração. Dessa forma, a própria vida daquele que crê no Verdadeiro Deus e em Seu Verbo revela o Evangelho.

Isso quer dizer que quando uma pessoa crê sinceramente no Mediador entre Deus e os homens – Jesus Cristo – a mesma manifesta em si e em seu cotidiano (ou pelo menos se esforça para tal feito), o Mandamento do Mestre, recapitulando: Amor Fraterno. E através da vivência desse Amor, automaticamente o crente anuncia o Evangelho muitas vezes sem proferir uma só palavra. Por essa razão, é importante você saber que qualquer livro – seja ele algo inanimado, seja ele o próprio ser humano – que testifique da Vida, Palavras e Ensinos de Jesus Cristo, corrobora com o anuncio do Evangelho. Logo, não é, por exemplo, somente os Escritos que compõe o Novo Testamento relatado na Bíblia Sagrada que formam o Evangelho, mas sim todos os livros que refletem a Paternidade de Deus e a Irmandade (Fraternidade) entre a humanidade.

Em terceiro lugar, a Bíblia Sagrada é dividida em “Antigo Testamento” e “Novo Testamento”. O primeiro – também conhecido como Tanakh – é formado tanto pelos livros que representam a Torá/Lei/Pentateuco, quanto pelos Sapienciais, Históricos, Poéticos, Escritos dos Profetas, etc. E o segundo é o conjunto dos demais escritos (Evangelho, Atos dos Apóstolos, Epístolas dos Apóstolos e Apocalipse).

A falta de ciência acerca da Palavra Divina faz com que muitos pensem que o Antigo Testamento (Tanakh) é algo distinto do Novo Testamento, porém, eles não são. Pois os Escritos inclusos no Tanakh – principalmente os Livros da Lei, Salmos e Profetas – testificam justamente da Vida de Jesus, corroborando, dessa forma, com o conteúdo dos Escritos que se encaixam no Novo Testamento.

Em outras palavras, os Escritos contidos no Antigo Testamento – principalmente a Torá, Salmos e os Escritos dos Profetas – relatam tudo que se cumpriu na Vida de Jesus, por isso o próprio Mestre diz: “São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo que de Mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos” (Lucas 24:44). “Eu não vim para tirar aquilo que todos vós recebestes dos vossos antepassados, mas vim para mostrar-vos a visão perfeccional daquilo que os vossos pais viram apenas parcialmente” (Urântia – Doc. 141: Seção 6). Ora, mediante as Palavras do Mentor, duas coisas ficam claras:

1º: O conteúdo, por exemplo, do Pentateuco, Salmos e Escritos dos Profetas é algo que já está cumprido, pois Jesus Cristo já veio para este Plano Terrestre e validou através de Seu Sangue (Vida; Conhecimento) um Novo Testamento (uma Nova Vida em novidade de Espírito e Amor), quebrando, consequentemente, qualquer tipo de jugo de servidão a fim de proporcionar ao ser que Nele crê a liberdade de ver, adentrar e desfrutar – por meio da Fé – do Reino dos Céus/Reino de Deus que se encontra, como Ele mesmo diz, dentro e fora de cada um de nós. E isso me lembra das seguintes Palavras Dele:

“Tem sido indicado a vós esperar pela vinda do Reino de Deus; agora Eu estou anunciando que este Reino há muito esperado está próximo e à mão, e até mesmo que já está aqui e em meio a nós. Em todo o reino deve haver um rei assentado no seu trono e decretando as leis desse reino; e assim vós desenvolvestes um conceito do Reino do Céu como um governo glorificado do povo judeu sobre todos os povos da Terra, com um Messias assentado no trono de Davi e, desse local de poder miraculoso, promulgando as leis para todo o mundo. Todavia, meus filhos, não vedes com os olhos da Fé, e não ouvis com o ouvido do Espírito. Eu declaro que o Reino do Céu é a realização e o reconhecimento do governo de Deus dentro dos corações dos homens. É bem verdade, há um Rei neste Reino, e esse Rei é o Meu Pai e vosso Pai. De fato, nós somos os Seus súditos leais, mas, transcendendo de longe, a esse fato, está a verdade transformadora de que nós somos os Seus filhos. Na Minha Vida tal verdade está tornando-se manifestada para todos. O nosso Pai também se assenta em um trono, mas não um trono feito pelas mãos humanas. O trono do Infinito é a eterna morada do Pai no Céu dos Céus; Ele completa todas as coisas e proclama Suas Leis de universos a universos. E o Pai também governa dentro dos corações dos Seus filhos na Terra, pelo Espírito que Ele enviou para viver dentro das almas dos homens mortais” (Urântia – Doc. 141: Seção 2). “O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho” (Marcos 1:15).

2º: Graças ao Mediador é possível obtermos uma visão (discernimento) perfeccional/extraordinária e sem defeitos de tudo que recebemos de nossos antepassados. Isso quer dizer que através da análise da Mente de Cristo é permitido compreender tudo que dantes foi Escrito – assim como tudo que é manifestado – de uma maneira Espiritual. Pois a Sabedoria de Deus é Espiritual e Nela, ao contrário da sabedoria humana, não há parcialidade alguma.

“Maravilho-me, de que tão depressa vós passastes daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o Evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro Evangelho além do que já vos tenho pregado, seja anátema.” (Gálatas 1:6-8)

Pois bem, como já foi reportado, o Evangelho Verdadeiro é nada mais nada menos do que os Ensinos transmitidos e ensinados através da Vida de Jesus – é a Paternidade de Deus e a Fraternidade dos homens. A Vida de Jesus é o Exemplo perfeito da Doutrina e Mandamento de Deus, a saber, Piedade e Amor. Porém, muitos irmãos – por estarem estagnados em doutrinas, tradições e preceitos humanos – não compreendem o Evangelho Genuíno e ainda assim saem por aí anunciando – em alguns casos até impondo – um evangelho transtornado, distorcido, parcial, feiticeiro, supersticioso e materialista. E isso fazem usando tanto do nome “Deus”, “Jeová”, “Jesus Cristo”, etc., quanto de diversos livros considerados sagrados.

 Devido ao fato de muitas pessoas desprovidas de ciência acerca da Palavra de Deus se apressarem com suas línguas, aqueles que deveriam ser Luz do mundo e Sal da terra como o Mestre foi, é e sempre será, se comportam como filhos rebeldes que promovem ensinos contrários à Doutrina e Mandamento do Pai da Verdade. Porém, como foi dito na passagem partilhada, não importa quem seja o mensageiro (anjo) que está anunciando determinadas palavras, o que de fato interessa é se tais vozes têm ou não concordância com a Voz do Mestre, pois Ele é o Evangelho Genuíno. E qualquer coisa dita – independente por quem seja – que não tenha uniformidade com os Ensinos Dele, que seja anátema! Isto é, que seja reprovada até obter uma compreensão associada a Doutrina, Mandamento e Vontade de Deus.

Também foi dito nitidamente que não há outro Evangelho, mas sim que o que existe são pessoas inquietando umas às outras, e essas perturbações ocorrem justamente porque irmãos desprovidos do conhecimento acerca do Pai da Verdade saem por aí dando à luz a diversos ensinos que promovem rituais baderneiros, solenes, cerimoniais, materialistas, feiticeiros e/ou supersticiosos. Pelo fato de muitos irmãos só compreenderem os Escritos – de modo geral – ao pé da letra, além deles distorcerem e/ou transtornarem o sentido do Evangelho, eles também distorcem e transtornam[4] as Escrituras em geral para a própria perdição e perdição daqueles que seguem tais interpretações errôneas.

 Outrossim, não existe outro Evangelho, o que existe são pessoas que apregoam por aí como sendo “palavra de Deus” aquilo que compreendem literalmente, principalmente acerca do Tanakh incluso na Bíblia Sagrada.

Então, com base no trecho partilhado de Gálatas: qualquer coisa que seja transmitida – seja de forma sonora, oral, escrita, etc.; independente se foi ou não um apóstolo ou se foi algum anjo do Céu que disse/escreveu tal mensagem – que não tiver base nos Ensinos de Cristo Jesus, somos livres para reprovar!

Simultaneamente, qualquer coisa que seja dita – ainda que tenha base bíblica interpretada ao pé da letra e independente da pessoa que nos fala – que não tenha coerência com o Amor, Piedade e Vontade do Pai da Verdade, devemos REPROVAR tal ensino sem medo de errar! Até porque quem morreu numa cruz para nos disponibilizar o Exemplo, a Verdade e a Vida Espiritual foi Jesus. Mais ninguém, inclusive os apóstolos, foi crucificado por nós[5]. Logo, em Jesus Cristo está o Exemplo de uma melhor forma de viver, a saber, Espiritual – a Fé Viva – uma forma de vida congregada com o Espírito da Verdade que o Pai dos espíritos nos deu.  

Em síntese, o Evangelho Genuíno é a Vida, Doutrina e Ensinos de Jesus – é a Paternidade de Deus e a Irmandade entre os homens – é o reconhecimento de que Deus é nosso Pai e de que abaixo Dele somos todos irmãos. Então a essência do Evangelho é a vivência do Verdadeiro Amor.

Desse modo, quando um humano procura fazer uso de alguma passagem das Escrituras – sejam elas inclusas ou não na Bíblia Sagrada – a mesma deve ter base, coerência e concordância com as Palavras do Mestre, para que de fato a Doutrina, Mandamento e Vontade do Verdadeiro Deus seja executada. Do contrário, podemos reprovar tal ensinamento sem medo de errar.

Portanto, qualquer coisa que seja dita que não tenha como finalidade nos ensinar a amarmos e respeitarmos o próximo como Jesus Cristo nos amou, ou qualquer coisa que seja exposta que não tenha como fito nos edificar espiritualmente a fim de nos auxiliar a exercer o autodomínio e equilíbrio de nossas vontades, somos livres para questionar tal ensinamento e até mesmo reprova-lo ainda que ele tenha alguma base bíblica interpretada literalmente.

 Lamentavelmente, a falta de um bom discernimento (mau uso do livre-arbítrio) faz com que o ser troque o Evangelho Genuíno pelo evangelho distorcido, sendo que este tem como foco as coisas temporais ao invés das Realidades Eternas – sem contar que além desse evangelho deturpado anunciar um deus tirano e parcial, ele também ensina tradições de homens e rudimentos mundanos como se fossem ordenança, lei, doutrina e/ou palavra Divina. Como se não bastasse tais infortúnios terem e continuarem gerando na mente de bilhões de pessoas uma enorme confusão pelo fato dos filhos rebeldes delegarem para o Poder do Verdadeiro Deus aquilo que é pertinente a uma vida carnal, material e/ou temporal; esse evangelho deturpado não faz com que uma alma nasça de novo para que ela veja e entre no Reino de Deus. E tudo isso é lastimável.

 A propósito, falando nova e brevemente sobre essa questão de coisas materiais (curas, proteção, prosperidade, etc.), nem o próprio Jesus – quando foi tentado – ousou usar do Poder do Pai para obter alguma coisa carnal/material para Seu benefício e muito menos nos ensinou a cometer tais erros. E se você quiser compreender o que digo, analise atentamente o trecho de “Lucas 4:1-13 – A Tentação de Jesus” e comprove os fatos.

“Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, redarguir, corrigir e instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” (II Timóteo 3:16-17)

A falta de ciência acerca da Palavra Divina faz com que o indivíduo faça uso dessa passagem de II Timóteo para ensinar que o livro Bíblia Sagrada e somente ele – quando interpretado ao pé da letra – é proveitoso para ensinar, corrigir e instruir em justiça; porém, isso é um erro e vou explicar o porquê:

Em primeiro lugar, como já disse em textos anteriores: o Verbo de Deus é Jesus Cristo. E se tratando dos livros inanimados, essa Palavra contém tanto nos Registros inclusos na “Bíblia Sagrada”, quanto nas Escrituras não incorporadas nela (sem contar que, na verdade, a Palavra de Deus habita dentro de cada um de nós, apenas aguardando o sujeito dar à luz a Ela). Sendo assim, na verdade só é considerado Verbo de Deus aquilo que tem concordância com as Palavras de Cristo Jesus; caso o contrário, somos livres para questionar e redarguir aquilo que está sendo anunciado. Aliás, as Escrituras são muito boas quando se trata de redarguir, pois “redarguir” significa revidar algo com uma resposta argumentativa. E lendo os Escritos literalmente – principalmente os contidos na Bíblia – encontramos muitas incoerências.

Em segundo lugar, a Voz de Cristo Jesus é pertinente ao Espírito e Vida Eterna[6]. Então qualquer coisa falada – seja ou não fazendo uso do nome “Deus”, “Jeová”, “Jesus”, etc. – que tenha como finalidade anunciar algo relacionado a carne e/ou vida material, também podemos questionar e redarguir; pois a Promessa de Deus para toda a criatura é tão somente a Vida Eterna – a Graça de viver hoje e eternamente congregado com o Espírito Sagrado. E para alegria de uns e surpresa de muitos, o Pai já cumpriu Sua Promessa, agora o que resta é a criatura escolher se vive ou não a Dádiva ofertada.

Em terceiro lugar, qualquer humano que utiliza – ao pé da letra – daquilo que contém escrito na Lei/Torá/Pentateuco para justificar um ato, uma palavra ou até mesmo para querer impor uma doutrina para alguém, além desse sujeito ainda estar com uma venda[7] nos olhos, “separado está de Cristo; da Graça tem caído” (Gálatas 5:4). Pois “a Lei foi dada por Moisés, a Graça e a Verdade vieram por Jesus Cristo” (João 1:17).

Em outros termos, a Lei de Moisés – assim como os Salmos, os livros dos Profetas e tantos outros escritos – testificam da Vida de Jesus. E Jesus Cristo já veio para esta Esfera Terrena nos ensinar como viver e andar em Espírito. Desse modo, qualquer coisa que não tenha concordância com a Lei do Mestre é descartável. Em somatória: se alguém opta pelo irrelevante tendo à mão o Importante, então esse alguém cai da Graça. Todavia, se for manifesto o arrependimento, aquele que se encontra caído pode levantar e seguir a Estrada de Luz desfrutando da Verdadeira Religião – o Evangelho Genuíno – a Paternidade de Deus e a Fraternidade entre os homens.

Em quarto lugar, como foi dito no trecho de II Timóteo: “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa”. Ou seja, toda a Escritura, Livro, Documento e afins – sejam eles quaisquer que forem, inclusive os livros Apócrifos – se for divinamente inspirado (a), isto é, comparado e discernido com base no Espírito Sagrado a fim de obter uma edificação moral, racional e/ou espiritual, é proveitoso para ensinar, redarguir, corrigir e instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra.

Em outras palavras, todo tipo de linguagem – quando compreendida de maneira Espiritual (Racional) –, é útil para nos ajudar a crescer e abundar na Ciência da Graça e Justiça Divina, a saber, Jesus Cristo – Palavra de Deus, para que assim os filhos do Eterno possam evoluir, crescer e serem instruídos na prática da Obra e Frutos do Espírito Sagrado.

“Sabendo primeiramente isto: Que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” (II Pedro 1:20-21)

Devido a falta de ciência acerca da Voz da Verdade, muitos irmãos se deixam levar por diversas interpretações humanas quando estão examinando, por exemplo, o Velho Testamento ou o livro de Apocalipse. E essas perspectivas carnais resultam em muitas profecias falsas que em nada edificam uma alma no conhecimento do Amor ensinado pelo Pai da Verdade – sem contar que além dessas concepções terem como resultado somente a busca pela satisfação das próprias vontades inerentes a natureza humana, elas também fazem daquele que às executa um sujeito cheio de jactância e egocentrismo.

Porém, o trecho de II Pedro deixa claro que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação, isto é, nada do que foi profetizado – tanto pela Lei quanto pelos Profetas – é de um sentido pessoal, afinal, o vaticínio nunca foi feito por vontade de homem algum, mas sim pelo próprio Espírito de Deus. E Este testemunha da Vida de Jesus, pois “o testemunho de Jesus é o espírito de profecia” (Apocalipse 19:10).

Na verdade, quando um indivíduo proclama para alguém algo contido nos Escritos, ele deve transmitir uma exortação com base na Vida de Jesus, para que assim tanto o ouvinte quanto o orador possam se edificar espiritualmente com o propósito de aprender a conduzir a própria vida na Razão do Espírito Sagrado, ao invés de dirigir-se na irracionalidade de um animal que age por impulso e instinto de sobrevivência sem nem ao menos pensar no bem-estar alheio.

Em termos mais abrangentes, em primeiro lugar, a Lei e os Profetas anunciaram[8] a vinda do Reino de Deus; então eles proclamaram a vinda de Cristo em carne, pois o testemunho de tudo que abrange a Vida de Jesus é a Profecia tão profetizada.

Em segundo lugar, o Mestre já veio para este Mundo, cumpriu tudo que Dele se achava escrito no Tanakh, foi testificado por Seus discípulos, apóstolos e até hoje há verdadeiros discípulos apregoando o Evangelho que Ele orienta que seja manifestado, para que assim os filhos interessados e crentes na Paternidade de Deus e Irmandade entre os homens possam usufruir do Reino/Vontade do Pai-Eterno ao adentrar pela Porta Estreita.

Em resumo, o Mediador entre Deus e os homens já foi manifesto. E Ele, sendo o Exemplo, está aí para quem quiser imita-Lo. Portanto, “o tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no Evangelho”.

“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de Mim testificam; entretanto, não quereis vir a mim para terdes vida.” (João 5:39-40)

Muitos irmãos, em especial os ricos de sabedoria humana, examinam todos os tipos de livros considerados sagrados – sejam eles inclusos ou não na “Bíblia Sagrada” –, pensando que pelo muito examinar/estudar aquilo que leem ao pé da letra obterão a Vida Eterna. Entretanto, como é possível constatar por meio de cada referência compartilhada, as Escrituras testificam de Cristo Jesus, e é Ele quem nos dá a Vida Eterna[9] já que Ele mesmo é essa Vida. Porém, existem pessoas que examinam as Escrituras não para encontrar e aprender de Cristo, mas sim para abundar em ciência e sabedoria humana; para se sentir superior aos outros irmãos ou simplesmente para ostentar títulos.

Na mesma proporção, há pessoas que estudam os Livros não para buscar aquilo que é do interesse de Cristo, mas sim para procurar aquilo que é de interesse pessoal; para se valer de algo que massageie o ego humano, apontar o dedo destrutivamente para outras pessoas ou então para justificar alguma ação e/ou concupiscência carnal.

Também há humanos que conhecem os Escritos não mais que literalmente, como resultado eles apregoam como doutrina de Deus tudo que compreendem apenas de forma literária. E lamentavelmente essas mesmas pessoas não conseguem encontrar Cristo e Suas sábias Palavras nos livros que tanto leem e repartem. Aliás, há quem pense que tem e/ou terá a Vida Eterna só porque examina a Bíblia Sagrada de “Gênesis até Apocalipse”, e nesse baixo raciocínio muitos se esquecem de aprender de Cristo e de Sua Lei que é tão unicamente o ato de amarmos uns aos outros como Ele nos amou.

De fato, muitos julgam que o ato de examinar as Escrituras é algo que se restringe apenas na análise dos livros que folheamos e enxergamos de maneira física (Bíblia, Apócrifos, Alcorão, Urântia, etc.); contudo, como foi dito anteriormente, cada um de nós é um livro, então cada qual também é uma escritura e a Semente do Pai dos espíritos está bem no núcleo da nossa terra (psique). Sendo assim, cada um de nós deve aprender a se auto examinar[10] a fim de analisar se está ou não permanecendo e vivendo a Verdadeira Fé – o Evangelho – a Verdadeira Religião, pois o único barco que podemos mudar de direção e aperfeiçoar é o nosso!

Simultaneamente, cada ser deve aprender a se auto ler (auto decifrar) para constatar se está ou não vivendo o Amor ao próximo como o Mestre ensina. Assim como é extremamente conveniente cada um aprender a examinar e/ou ler (decifrar) a linguagem que os demais livros (pessoas) estão transmitindo por aí, para que assim possamos ajuntar tesouros no Céu. Todavia, como o Mestre enfatiza: “... não quereis vir a Mim para terdes vida”. Ou seja, é como se o Irmão mais velho dissesse: “Vocês examinam as Escrituras pensando que pelo muito examinar terão a Vida Eterna, apesar que são as elas que de Mim testificam, porém, vocês não vêm e não se atentam em Mim para terem a Vida; vocês não procuram Me encontrar nos Escritos para terem a Vida; vocês não se atentam nas Minhas Palavras para compreender as linguagens que chegam até vós. Portanto, vocês não se atentam em comparar aquilo que leem, ouvem e/ou vivem com aquilo que digo, então vocês não estão vindo até Mim para terem Vida”

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura; quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.” (Marcos 16:15-16)

Apesar de muitos ainda não estarem indo até a Senda de Luz para ter e viver a Vida, por outro lado há diversos povos e nações em busca da Verdade. E para que a Boa-Fé continue atingindo a todos de geração em geração, depois que o Irmão mais velho ascendeu, Ele pediu para os demais irmãos anunciar o Evangelho a todos – isso significa que eles foram instruídos a manifestarem a Vida, Doutrina e Mandamento de Cristo Jesus para toda a criatura. Logo, eles foram capacitados para ofertar a todos a Verdadeira Religião que tem como finalidade trazer as ovelhas de volta ao aprisco do Pastor Verdadeiro, afinal, Ela tem como intuito a filiação da criatura com o Criador somada a Fraternidade dos homens. Por isso Jesus diz: “Deus é vosso Pai; e a religião – Meu Evangelho – nada mais é, nem nada menos, do que o reconhecimento crente da verdade de que vós sois os filhos Dele. A entrada no Reino do Pai é totalmente livre, mas o progresso – crescimento na graça – torna-se essencial para se continuar no Reino” (Urântia – Doc. 141: Seção 4; Doc. 150: Seção 5).

Quando é dito: “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado”; isso significa que quem crer no Evangelho, aceita-Lo e for instruído Nele, desfrutará da salvação já nesta vida com relação a mentira e ignorância que outrora vivenciava, do mesmo modo que os apóstolos foram salvos[11]. Em contrapartida, a pessoa que não crê e não aceita a instrução acerca desse Evangelho, consequentemente não é salva da ignorância que ainda possui consigo e ainda por cima condena a si mesma, pois somos condenados ou justificados pelas nossas próprias palavras mediante a compreensão que temos acerca da Palavra que já foi pregada.

Além do mais, aqueles que não creem na Paternidade de Deus e Irmandade entre os homens não aprendem a viver e a andar em Espírito, porquanto a descrença no Evangelho resulta na falta de vontade de ser conduzido pela Vontade de Deus. Em vista disso, os filhos descrentes permanecem apregoando a mentira e conduzindo a própria vida na irracionalidade de um animal ao invés de pregarem a Verdade e conduzir a própria vida na nobreza e racionalidade de um Ser Celestial.

“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinando-as a guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado, e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” (Mateus 28:19-20)

Se todas as criaturas aceitam ou não o Evangelho Genuíno, isso é uma questão de escolha pessoal, já que todos têm um livre-arbítrio para escolher se querem ou não estar debaixo das Asas do Pai. No entanto, por amar a todos, o Irmão mais velho pede para que os demais irmãos – obedientes a Vontade Divina – ensinem a todos tudo quanto Ele, o Exemplo, tem ordenado.

Em outros termos, a palavra “ensinar” quer dizer “transmitir conhecimento sobre alguma coisa para alguém”. Logo, o Mestre pede para que Seus discípulos transmitam o que aprendem com Ele para as demais pessoas, para que assim todos aqueles que quiserem possam desfrutar do Desejo do Pai. Quando o Mediador diz para os discípulos batizarem em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, isso significa que eles devem instruir as almas a compreenderem que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são UM[12], pois esses Três concordam em um único Mandamento, a saber, o Amor.

Em termos mais abrangentes, “batizar alguém” no campo espiritual é o ato de instruir o indivíduo a fim de que ele creia no Evangelho, para que através dessa crença o tal passe a ser ensinado pelo Espírito Consolador que testifica da Palavra de Deus denominada Jesus Cristo.

Igualmente, “batizar alguém” significa ensinar (transmitir) para o ouvinte a Água (Palavra) que limpa a consciência e nos ensina a conduzir a própria vida vivenciando a Paternidade de Deus e a Fraternidade entre os homens, porque isso é o Evangelho Verdadeiro!

Agora, eu lhe pergunto: O Evangelho não foi anunciado? Claro que foi, a Paternidade de Deus e a Irmandade entre os homens já foi divulgada[13] – e podemos ter acesso a tal examinando e/ou meditando nas Linguagens que testificam da Vida de Jesus, pois Ele é o Autor do Evangelho do Reino!

Outra pergunta: o Evangelho não continua sendo pregado? Claro que sim, Ele continua sendo manifestado, e “como são belos os pés do mensageiro que traz Boas-Novas, Boas-Novas de Paz e Salvação, de que o Deus de Sião reina!” (Isaías 52:7 / Romanos 10:15). Melhor dizendo, quão formosa é a mente daqueles que exprimem a Paternidade de Deus e a Fraternidade entre os homens!

Todavia, será que todos estão dispostos a se metamorfosear para viver o Evangelho Verdadeiro? Será que todos estão decididos a aceitar a filiação e, consequentemente, buscar evoluir até se tornar igual ao Pai da Razão? Pois bem, independente das respostas, o Amor de Deus é para todos. E como diz uma sábia frase: “Você não pode forçar alguém a compreender uma mensagem que ela não está preparada para receber no momento, porém, nunca subestime o poder de uma semente plantada”. Portanto, bem-aventurados aqueles que seguem semeando e maiormente vivendo o Bem sem esperar nada em troca; confiantes no Poder de Deus – o Tempo Supremo – Cristo Jesus – para fornecer o crescimento da Boa Semente no coração daqueles que lavram a própria mente.

“Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o Evangelho, que vivam do Evangelho.” (I Coríntios 9:14)

Em consequência da ignorância que paira por aí, muitos pensam que anunciar o Evangelho é dizer para alguém que Deus vai solucionar os problemas materiais e/ou humanos de todos aqueles que creem Nele; assim como supõem que é o ato de apregoar para o ouvinte que o Poder de Deus irá restaurar as coisas relacionadas a este Plano Terrestre. Porém, tudo isso e afins não é a proclamação e muito menos a vivência do Evangelho, mas sim a menção e vivência de ilusões e falsas esperanças! Além disso, essas mentiras fazem com que aqueles que dão crédito a elas se comportem como seres fracos, débeis, coitadinhos e vítimas que ficam esperando “cair do céu” aquilo que está em si mesmo fazer. Sendo assim, como diz o profeta: “Diga o fraco: Eu sou forte!” (Joel 3:10).

E como diz o Grande Profeta: “Ensinai a todos os crentes que aqueles que entram no Reino não se tornam, por isso, imunes aos acidentes do tempo, nem às catástrofes ordinárias da natureza. Crer no Evangelho não terminará com os problemas, mas irá assegurar que vós não tereis medo quando os problemas baterem à vossa porta. Se ousardes crer em Mim e se, de todo o vosso coração, continuardes a seguir-Me, fazendo isso vós ireis, com toda certeza, entrar no caminho que vos leva a dificuldades. Eu não vos prometo livrar-vos das águas da adversidade, mas Eu vos prometo estar convosco durante todas elas” (Urântia – Doc. 159: Seção 3). “Eu lhes disse essas coisas para que, unidos a Mim, vocês tenham Paz. Neste mundo vocês terão aflições, mas tenham bom ânimo e sejam fortes! Eu venci o mundo!” (João 16:33).

Portanto, ao contrário do que muitos pensam e até mesmo ensinam por aí, a mensagem do Evangelho não é algo que se restringe somente em palavras, mas sim na vivência cotidiana da Palavra de Deus conforme o entendimento que se tem com relação a Mesma. Além do mais, exprimir o Evangelho não significa ter como intenção a conquista de bens-materiais, fama, elogio e tantas outras coisas temporais, mas sim a boa intenção de expor o Pão da Vida somado com a Fraternidade.

Em síntese, transmitir e viver o Evangelho é mostrar a toda criatura que ela é um filho de Deus e como tal ela pode, se quiser, crescer e ser igual ao Pai. Tornando-se, por conseguinte, apta a conduzir a própria vida não como um animal irracional que age por impulso e necessita, muitas vezes, de alguém lhe alimentando já que não coloca a mão na massa para trabalhar; mas sim como um Homem de Verdade – como um Ser trabalhador dotado de Coragem, Sabedoria, Inteligência, Nobreza, Autodomínio, Continência, Sobriedade, Fidelidade, Tolerância, Compaixão, Robustez, Equilíbrio, Longanimidade e tantos outros Frutos nativos do Eterno.

Se pararmos para analisar, muito se fala sobre o Evangelho através de palavras, sejam elas escritas ou transmitidas de maneira sonora – assim como muito se dialoga a respeito de Deus; no entanto, pouco é vivenciado tanto o Evangelho Genuíno quanto o Caráter do Divino. Isso significa que existe muita teoria espalhada por aí e pouca prática, sendo que ambos devem caminhar lado a lado já que um depende do outro, afinal, antes de exercer a prática primeiro se consulta a teoria para saber o que se deve praticar. E para que a teoria tenha sucesso e credibilidade é crucial a prática. Logo, tanto a teoria quanto a prática são importantes.

 Em acréscimo, muitas vezes o crente em Deus anuncia o Evangelho de boca fechada já que a forma de vida que leva, somada a boa conduta e dignidade, por si só manifestam o Amor de Deus. Porém, quando se trata da prática o calo de muita gente aperta, visto que ela exige a renúncia do ego humano em pró da Fraternidade. Contudo, não é conveniente cruzar os braços e esperar que um coletivo exerça a Obra de Deus e aceite transmutar-se para que a Vontade Divina seja vivida, pois como já foi dito diversas vezes: o único barco que podemos mudar de direção é o nosso.

Por essa razão, é interessante nos avaliarmos para que constatemos se estamos ou não vivendo o Evangelho. Assim como boa coisa é nos analisarmos para ver se estamos ou não sendo bons filhos que representam o Mandamento do Pai não somente através de palavras, mas maiormente por meio da vivência delas, afinal, como foi dito: “Os que anunciam o Evangelho, que vivam do Evangelho”.

Resumindo, mais do que cobrar a diferença, o legal é fazer a diferença; então mais do que cobrar amor o encantador é dar o Amor Verdadeiro, pois de falso amor este Mundo está cheio!

Enfim, mediante todo o conteúdo explanado ao longo deste texto, conclui-se que o Evangelho é, na verdade, o Amor ensinado pelo Mentor. Então Ele é a Verdadeira Religião que unifica a criatura com o Criador. Em termos mais sucintos, o Evangelho é Jesus Cristo, Jesus Cristo é Deus e Deus é Amor.

Desse modo, se engana quem pensa que está isento de vivenciar o Evangelho só porque não possui, por exemplo, um amplo conhecimento acerca dos livros considerados sagrados, pois o Amor Genuíno é o sentimento que ultrapassa qualquer outro! E o Reino do Pai, como diz o Mestre, “funda-se no Amor, é proclamado na misericórdia e é estabelecido por meio do serviço não-egoísta” (Urântia – Doc. 155: Seção 1).

 Logo, se uma pessoa fala e/ou anseia por um mundo de Amor, automaticamente ela tem o dever de vivenciar aquilo que proclama, pois o exemplo[14] é crucial para fortalecer a rica teoria que tanto é compartilhada – visto que também estimula a Fraternidade. Em vista disso, felizes aqueles aceitam a Paternidade de Deus e a Irmandade entre os homens! Pois assim é manifestado[15] – para quem quiser – a salvação seguida de uma Nova Vida com base na Razão. “Portanto, como é santo Aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: ‘Sede santos, por que Eu sou santo’.” (I Pedro 1:15-16).

💡“Todos que acreditam neste Evangelho deveriam orar sinceramente para a expansão do Reino do Céu. De todas as preces das Escrituras dos hebreus, Jesus comentou com mais aprovação a seguinte prece do salmista: ‘Criai em mim um coração puro, ó Deus, e renovai em mim o meu espírito de retidão. Purgai-me de pecados secretos e mantende este vosso servo afastado de transgressões presunçosas’. Jesus comentou delongadamente sobre a relação da prece com as palavras desleixadas e ofensivas, citando: ‘Colocai uma vigia, ó Senhor, na minha boca; tomai conta da porta dos meus lábios’. ‘A língua humana’, disse Jesus, ‘é um membro que poucos podem dominar, mas o espírito pode transformar esse membro desregrado em uma voz suave de tolerância e em um ministro inspirado de misericórdia’.” (Urântia – Doc. 146: Seção 2)





[1] Hebreus 9:13-17; II Coríntios 3:6.

[2] II Coríntios 5:17; Gálatas 5:24-25.

[3] Que se pode referir a sapiência ou característico desta. Sapiência; tipo ou atributo do que é sapiente; sabedoria ou erudição; excesso de conhecimento e/ou sabedoria.

[4] II Pedro 2; II Pedro 3:15-16.

[5] I Coríntios 1:13.

[6] João 6:63-71.

[7] II Coríntios 3.

[8] Lucas 16:16; Deuteronômio 18:15; João 5:46; Isaías 7:14; Mateus 1:18-23; Isaías 9:1-7; Mateus 4:12-17; Isaías 11; Isaías 28:16; Efésios 2:20; Isaías 42; Isaías 52; Isaías 53; Isaías 61; Lucas 4:14-21; Malaquias 4:5-6; Isaías 40:3; Mateus 3:1-3; Mateus 11:7-15.

[9] João 10:27-28.

[10] II Coríntios 3:3; II Coríntios 13:5.

[11] I Coríntios 1:18.

[12] João 10:30; I João 5:20

[13] Colossenses 1:21-23; Romanos 10:13-21.

[14] Significado: O que se consegue imitar; aquilo que deve ser imitado, copiado. Situação da qual é possível tirar um ensinamento ou serventia. Frase curta com um preceito moral; provérbio. Sinônimos: Padrão; modelo. Lição; experiência. Correção. Pensamento; máxima; exortação.

[15] I Pedro 5:2-3; II Coríntios 4:2.

OBS 1: O texto repartido nesta postagem foi extraído do seguinte livro: "De Encontro Com A Verdade Genuína", página 91 à 114. Para mais informações sobre esse livro, leia a seguinte postagem: DIVULGANDO UM LIVROMas, se preferir, assista este vídeo: CONHECENDO O LIVRO DE ENCONTRO COM A VERDADE GENUÍNA.

OBS 2: A fim de agregar mais conhecimento quanto o conteúdo explanado nesta postagem, sugiro a leitura das postagens abaixo:



👉 Os Navios














👉 Santa Ceia 


👉 O Trabalho 

👉 A Estrada 





👉 A Mudança 



NOTA: Caso você queira repartir aprendizados ou falar a respeito do que leu, e não quiser fazer isso via comentários por algum motivo pessoal, mande uma mensagem no seguinte e-mail e, assim que possível, estarei respondendo enquanto estiver neste corpo: deencontrocomaverdadegenuina@yahoo.com


2 comentários:

  1. Oi Nathália, parabéns pelo seu blog aqui na internet e pelo discernimento espiritual que você tem. Muitas pessoas lêem muitas coisas pela internet mas a maioria delas nada comenta e portanto ficamos sem saber se gostaram ou não e se os textos foram úteis para sua vida. Infelizmente este é o preço do sistema educacional brasileiro onde existem poucos comentários mas muitos acessos e esse sistema educacional também é vigente em outros países vizinhos ao Brasil bem como em nações asiáticas. Já no mundo europeu existe uma ampla partipação nos comentários das pessoas pois o sistema educacional é um dos melhores do Mundo (embora também existam falhas em alguns países).

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá irmão Marcos, sou grata pela sua atenção e hospitalidade ^^

      Confesso que nada sou sem Deus, e é através de muito trabalho que consigo compartilhar o pouco que tenho aprendido analisando a Vida e os Ensinamentos de Nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo, Ele é tudo para nós.

      Creio que repartindo o Pão uns com os outros possamos nos aprimorar no conhecimento de Cristo, a fim de conseguirmos exercer Seu Amor com todos sem fazer acepção de pessoas, até porque, como diz em Mateus 23:8: "Somos todos irmãos" *-*

      Obrigada mais uma vez pela sua atenção! Que Deus possa sempre nos guiar na Verdade, a saber, Cristo =D

      Excluir