segunda-feira, 29 de maio de 2017

A Verdade Sobre o Evangelho

  Caro leitor, muitos indivíduos, por falta de ciência acerca dos Ensinos da Palavra de Deus (Jesus Cristo), veem o livro denominado “Bíblia Sagrada” como sendo a “boca de Deus” e/ou “o Evangelho” – quer dizer que até hoje há quem ensine e defenda por aí que tudo que contém nesse livro e somente nele é considerado o Evangelho que o crente em Deus deve vivenciar literalmente. Porém, não é bem assim que as coisas funcionam, principalmente se a Bíblia for encarada somente ao pé da letra.

Além do mais, há milhares de Escritos não inclusos na Bíblia Sagrada que testificam do Evangelho; contudo, como a grande maioria das pessoas tem acesso somente a esse livro, então mais adiante tentarei explicar um pouco de como funciona os Escritos contidos nele. Mas até lá, se tratando do Evangelho, antecipadamente e analisando em um simples dicionário, pode se dizer que Ele significa “doutrina de Jesus Cristo; livros que contém essa doutrina, a vida e a história de Cristo; livros que fazem parte do Novo Testamento”.

Em outras palavras, o Evangelho é nada mais nada menos do que os Ensinamentos transmitidos e ensinados através da Vida de Jesus. Sendo esses Ensinos a composição do Novo Testamento[1] validado por meio de Seu Sangue; significando para todo aquele que crê uma Nova Vida em novidade de Espírito – uma Nova[2] Vida conduzida de maneira Racional.

Realmente, o Evangelho Genuíno é o próprio Jesus Cristo e a Verdadeira Religião à qual Ele anunciou, recapitulando: a Religião do Espírito – o Amor Fraterno – a Paternidade de Deus e a Irmandade dos homens. Entretanto, mesmo sendo tão óbvio o sentido do Evangelho, muitos ainda têm dificuldade quanto a interpretação dos Escritos inclusos no livro “Bíblia Sagrada”. E para somar em gnose, a seguir tentarei explicar um pouco de como funciona os Escritos contidos nela:

Em primeiro lugar, leitores da “Bíblia Sagrada” já devem ter notado que em algumas Bíblias há Escritos contidos no Antigo Testamento que em muitas outras não há, tais como: “I e II Macabeus”; “Sabedoria”; “Eclesiástico”; “Judite”; “Baruque” e “Tobias”. Muitos indivíduos – por serem presos nas doutrinas provenientes das instituições religiosas criadas por meros mortais –, pensam que tais Escritos, como tantos outros não inclusos em nenhuma Bíblia Sagrada, não são livros inspirados pelo Espírito do Pai da Verdade. E isso se dá porque quando um sujeito é preso mentalmente em alguma invenção humana, é difícil para ele tanto o se aventurar na busca da Sabedoria, quanto o exercer a hospitalidade quando uma palavra, frase e afins chegam até si para ser examinada, com o propósito de constatar se agrega ou não alguma evolução moral, psíquica e maiormente espiritual.

Em resumo, quando uma pessoa se encontra em alguma prisão psíquica, ela perde a oportunidade de saborear os bons frutos ofertados por diversos tipos de anjos (mensageiros).

Em segundo lugar, em todos os livros denominados “Bíblia Sagrada” contém os Livros que representam a Lei, Torá e/ou Pentateuco, e esses escritos são os cinco primeiros livros da Bíblia, tais como: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Além destes, também há os Sapienciais[3] e Poéticos (Salmos, Provérbios, Cantares de Salomão, Jó, Eclesiastes, etc.); os Livros Históricos e os Escritos dos Profetas (Juízes, Reis, Josué, Crônicas, Esdras, Isaías, Zacarias, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Jonas, Malaquias, Samuel, etc.); as Epístolas e/ou Revelações dos Apóstolos (Pedro, Paulo, Tiago e João); os atos que os apóstolos exerceram (Atos dos Apóstolos) e os Documentos que relatam, precisamente, o Evangelho (Mateus, Marcos, Lucas e João).

Certamente, afora os Escritos mencionados, há milhares de livros que relatam o Evangelho, principalmente os registros denominados seres humanos. Pois cada humano é um livro, e cada palavra/ação exposta descreve o conteúdo predominante na mente do cidadão – reflete alguma frase escrita na tábua de seu coração. Dessa forma, a própria vida daquele que crê no Verdadeiro Deus e em Seu Verbo revela o Evangelho.

Isso quer dizer que quando uma pessoa crê sinceramente no Mediador entre Deus e os homens – Jesus Cristo – a mesma manifesta em si e em seu cotidiano (ou pelo menos se esforça para tal feito), o Mandamento do Mestre, recapitulando: Amor Fraterno. E através da vivência desse Amor, automaticamente o crente anuncia o Evangelho muitas vezes sem proferir uma só palavra. Por essa razão, é importante você saber que qualquer livro – seja ele algo inanimado, seja ele o próprio ser humano – que testifique da Vida, Palavras e Ensinos de Jesus Cristo, corrobora com o anuncio do Evangelho. Logo, não é, por exemplo, somente os Escritos que compõe o Novo Testamento relatado na Bíblia Sagrada que formam o Evangelho, mas sim todos os livros que refletem a Paternidade de Deus e a Irmandade (Fraternidade) entre a humanidade.

Em terceiro lugar, a Bíblia Sagrada é dividida em “Antigo Testamento” e “Novo Testamento”. O primeiro – também conhecido como Tanakh – é formado tanto pelos livros que representam a Torá/Lei/Pentateuco, quanto pelos Sapienciais, Históricos, Poéticos, Escritos dos Profetas, etc. E o segundo é o conjunto dos demais escritos (Evangelho, Atos dos Apóstolos, Epístolas dos Apóstolos e Apocalipse).

A falta de ciência acerca da Palavra Divina faz com que muitos pensem que o Antigo Testamento (Tanakh) é algo distinto do Novo Testamento, porém, eles não são. Pois os Escritos inclusos no Tanakh – principalmente os Livros da Lei, Salmos e Profetas – testificam justamente da Vida de Jesus, corroborando, dessa forma, com o conteúdo dos Escritos que se encaixam no Novo Testamento.

Em outras palavras, os Escritos contidos no Antigo Testamento – principalmente a Torá, Salmos e os Escritos dos Profetas – relatam tudo que se cumpriu na Vida de Jesus, por isso o próprio Mestre diz: “São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo que de Mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos” (Lucas 24:44). “Eu não vim para tirar aquilo que todos vós recebestes dos vossos antepassados, mas vim para mostrar-vos a visão perfeccional daquilo que os vossos pais viram apenas parcialmente” (Urântia – Doc. 141: Seção 6). Ora, mediante as Palavras do Mentor, duas coisas ficam claras:

1º: O conteúdo, por exemplo, do Pentateuco, Salmos e Escritos dos Profetas é algo que já está cumprido, pois Jesus Cristo já veio para este Plano Terrestre e validou através de Seu Sangue (Vida; Conhecimento) um Novo Testamento (uma Nova Vida em novidade de Espírito e Amor), quebrando, consequentemente, qualquer tipo de jugo de servidão a fim de proporcionar ao ser que Nele crê a liberdade de ver, adentrar e desfrutar – por meio da Fé – do Reino dos Céus/Reino de Deus que se encontra, como Ele mesmo diz, dentro e fora de cada um de nós. E isso me lembra das seguintes Palavras Dele:

“Tem sido indicado a vós esperar pela vinda do Reino de Deus; agora Eu estou anunciando que este Reino há muito esperado está próximo e à mão, e até mesmo que já está aqui e em meio a nós. Em todo o reino deve haver um rei assentado no seu trono e decretando as leis desse reino; e assim vós desenvolvestes um conceito do Reino do Céu como um governo glorificado do povo judeu sobre todos os povos da Terra, com um Messias assentado no trono de Davi e, desse local de poder miraculoso, promulgando as leis para todo o mundo. Todavia, meus filhos, não vedes com os olhos da Fé, e não ouvis com o ouvido do Espírito. Eu declaro que o Reino do Céu é a realização e o reconhecimento do governo de Deus dentro dos corações dos homens. É bem verdade, há um Rei neste Reino, e esse Rei é o Meu Pai e vosso Pai. De fato, nós somos os Seus súditos leais, mas, transcendendo de longe, a esse fato, está a verdade transformadora de que nós somos os Seus filhos. Na Minha Vida tal verdade está tornando-se manifestada para todos. O nosso Pai também se assenta em um trono, mas não um trono feito pelas mãos humanas. O trono do Infinito é a eterna morada do Pai no Céu dos Céus; Ele completa todas as coisas e proclama Suas Leis de universos a universos. E o Pai também governa dentro dos corações dos Seus filhos na Terra, pelo Espírito que Ele enviou para viver dentro das almas dos homens mortais” (Urântia – Doc. 141: Seção 2). “O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho” (Marcos 1:15).

2º: Graças ao Mediador é possível obtermos uma visão (discernimento) perfeccional/extraordinária e sem defeitos de tudo que recebemos de nossos antepassados. Isso quer dizer que através da análise da Mente de Cristo é permitido compreender tudo que dantes foi Escrito – assim como tudo que é manifestado – de uma maneira Espiritual. Pois a Sabedoria de Deus é Espiritual e Nela, ao contrário da sabedoria humana, não há parcialidade alguma.

“Maravilho-me, de que tão depressa vós passastes daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o Evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro Evangelho além do que já vos tenho pregado, seja anátema.” (Gálatas 1:6-8)

Pois bem, como já foi reportado, o Evangelho Verdadeiro é nada mais nada menos do que os Ensinos transmitidos e ensinados através da Vida de Jesus – é a Paternidade de Deus e a Fraternidade dos homens. A Vida de Jesus é o Exemplo perfeito da Doutrina e Mandamento de Deus, a saber, Piedade e Amor. Porém, muitos irmãos – por estarem estagnados em doutrinas, tradições e preceitos humanos – não compreendem o Evangelho Genuíno e ainda assim saem por aí anunciando – em alguns casos até impondo – um evangelho transtornado, distorcido, parcial, feiticeiro, supersticioso e materialista. E isso fazem usando tanto do nome “Deus”, “Jeová”, “Jesus Cristo”, etc., quanto de diversos livros considerados sagrados.

 Devido ao fato de muitas pessoas desprovidas de ciência acerca da Palavra de Deus se apressarem com suas línguas, aqueles que deveriam ser Luz do mundo e Sal da terra como o Mestre foi, é e sempre será, se comportam como filhos rebeldes que promovem ensinos contrários à Doutrina e Mandamento do Pai da Verdade. Porém, como foi dito na passagem partilhada, não importa quem seja o mensageiro (anjo) que está anunciando determinadas palavras, o que de fato interessa é se tais vozes têm ou não concordância com a Voz do Mestre, pois Ele é o Evangelho Genuíno. E qualquer coisa dita – independente por quem seja – que não tenha uniformidade com os Ensinos Dele, que seja anátema! Isto é, que seja reprovada até obter uma compreensão associada a Doutrina, Mandamento e Vontade de Deus.

Também foi dito nitidamente que não há outro Evangelho, mas sim que o que existe são pessoas inquietando umas às outras, e essas perturbações ocorrem justamente porque irmãos desprovidos do conhecimento acerca do Pai da Verdade saem por aí dando à luz a diversos ensinos que promovem rituais baderneiros, solenes, cerimoniais, materialistas, feiticeiros e/ou supersticiosos. Pelo fato de muitos irmãos só compreenderem os Escritos – de modo geral – ao pé da letra, além deles distorcerem e/ou transtornarem o sentido do Evangelho, eles também distorcem e transtornam[4] as Escrituras em geral para a própria perdição e perdição daqueles que seguem tais interpretações errôneas.

 Outrossim, não existe outro Evangelho, o que existe são pessoas que apregoam por aí como sendo “palavra de Deus” aquilo que compreendem literalmente, principalmente acerca do Tanakh incluso na Bíblia Sagrada.

Então, com base no trecho partilhado de Gálatas: qualquer coisa que seja transmitida – seja de forma sonora, oral, escrita, etc.; independente se foi ou não um apóstolo ou se foi algum anjo do Céu que disse/escreveu tal mensagem – que não tiver base nos Ensinos de Cristo Jesus, somos livres para reprovar!

Simultaneamente, qualquer coisa que seja dita – ainda que tenha base bíblica interpretada ao pé da letra e independente da pessoa que nos fala – que não tenha coerência com o Amor, Piedade e Vontade do Pai da Verdade, devemos REPROVAR tal ensino sem medo de errar! Até porque quem morreu numa cruz para nos disponibilizar o Exemplo, a Verdade e a Vida Espiritual foi Jesus. Mais ninguém, inclusive os apóstolos, foi crucificado por nós[5]. Logo, em Jesus Cristo está o Exemplo de uma melhor forma de viver, a saber, Espiritual – a Fé Viva – uma forma de vida congregada com o Espírito da Verdade que o Pai dos espíritos nos deu.  

Em síntese, o Evangelho Genuíno é a Vida, Doutrina e Ensinos de Jesus – é a Paternidade de Deus e a Irmandade entre os homens – é o reconhecimento de que Deus é nosso Pai e de que abaixo Dele somos todos irmãos. Então a essência do Evangelho é a vivência do Verdadeiro Amor.

Desse modo, quando um humano procura fazer uso de alguma passagem das Escrituras – sejam elas inclusas ou não na Bíblia Sagrada – a mesma deve ter base, coerência e concordância com as Palavras do Mestre, para que de fato a Doutrina, Mandamento e Vontade do Verdadeiro Deus seja executada. Do contrário, podemos reprovar tal ensinamento sem medo de errar.

Portanto, qualquer coisa que seja dita que não tenha como finalidade nos ensinar a amarmos e respeitarmos o próximo como Jesus Cristo nos amou, ou qualquer coisa que seja exposta que não tenha como fito nos edificar espiritualmente a fim de nos auxiliar a exercer o autodomínio e equilíbrio de nossas vontades, somos livres para questionar tal ensinamento e até mesmo reprova-lo ainda que ele tenha alguma base bíblica interpretada literalmente.

 Lamentavelmente, a falta de um bom discernimento (mau uso do livre-arbítrio) faz com que o ser troque o Evangelho Genuíno pelo evangelho distorcido, sendo que este tem como foco as coisas temporais ao invés das Realidades Eternas – sem contar que além desse evangelho deturpado anunciar um deus tirano e parcial, ele também ensina tradições de homens e rudimentos mundanos como se fossem ordenança, lei, doutrina e/ou palavra Divina. Como se não bastasse tais infortúnios terem e continuarem gerando na mente de bilhões de pessoas uma enorme confusão pelo fato dos filhos rebeldes delegarem para o Poder do Verdadeiro Deus aquilo que é pertinente a uma vida carnal, material e/ou temporal; esse evangelho deturpado não faz com que uma alma nasça de novo para que ela veja e entre no Reino de Deus. E tudo isso é lastimável.

 A propósito, falando nova e brevemente sobre essa questão de coisas materiais (curas, proteção, prosperidade, etc.), nem o próprio Jesus – quando foi tentado – ousou usar do Poder do Pai para obter alguma coisa carnal/material para Seu benefício e muito menos nos ensinou a cometer tais erros. E se você quiser compreender o que digo, analise atentamente o trecho de “Lucas 4:1-13 – A Tentação de Jesus” e comprove os fatos.

“Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, redarguir, corrigir e instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” (II Timóteo 3:16-17)

A falta de ciência acerca da Palavra Divina faz com que o indivíduo faça uso dessa passagem de II Timóteo para ensinar que o livro Bíblia Sagrada e somente ele – quando interpretado ao pé da letra – é proveitoso para ensinar, corrigir e instruir em justiça; porém, isso é um erro e vou explicar o porquê:

Em primeiro lugar, como já disse em textos anteriores: o Verbo de Deus é Jesus Cristo. E se tratando dos livros inanimados, essa Palavra contém tanto nos Registros inclusos na “Bíblia Sagrada”, quanto nas Escrituras não incorporadas nela (sem contar que, na verdade, a Palavra de Deus habita dentro de cada um de nós, apenas aguardando o sujeito dar à luz a Ela). Sendo assim, na verdade só é considerado Verbo de Deus aquilo que tem concordância com as Palavras de Cristo Jesus; caso o contrário, somos livres para questionar e redarguir aquilo que está sendo anunciado. Aliás, as Escrituras são muito boas quando se trata de redarguir, pois “redarguir” significa revidar algo com uma resposta argumentativa. E lendo os Escritos literalmente – principalmente os contidos na Bíblia – encontramos muitas incoerências.

Em segundo lugar, a Voz de Cristo Jesus é pertinente ao Espírito e Vida Eterna[6]. Então qualquer coisa falada – seja ou não fazendo uso do nome “Deus”, “Jeová”, “Jesus”, etc. – que tenha como finalidade anunciar algo relacionado a carne e/ou vida material, também podemos questionar e redarguir; pois a Promessa de Deus para toda a criatura é tão somente a Vida Eterna – a Graça de viver hoje e eternamente congregado com o Espírito Sagrado. E para alegria de uns e surpresa de muitos, o Pai já cumpriu Sua Promessa, agora o que resta é a criatura escolher se vive ou não a Dádiva ofertada.

Em terceiro lugar, qualquer humano que utiliza – ao pé da letra – daquilo que contém escrito na Lei/Torá/Pentateuco para justificar um ato, uma palavra ou até mesmo para querer impor uma doutrina para alguém, além desse sujeito ainda estar com uma venda[7] nos olhos, “separado está de Cristo; da Graça tem caído” (Gálatas 5:4). Pois “a Lei foi dada por Moisés, a Graça e a Verdade vieram por Jesus Cristo” (João 1:17).

Em outros termos, a Lei de Moisés – assim como os Salmos, os livros dos Profetas e tantos outros escritos – testificam da Vida de Jesus. E Jesus Cristo já veio para esta Esfera Terrena nos ensinar como viver e andar em Espírito. Desse modo, qualquer coisa que não tenha concordância com a Lei do Mestre é descartável. Em somatória: se alguém opta pelo irrelevante tendo à mão o Importante, então esse alguém cai da Graça. Todavia, se for manifesto o arrependimento, aquele que se encontra caído pode levantar e seguir a Estrada de Luz desfrutando da Verdadeira Religião – o Evangelho Genuíno – a Paternidade de Deus e a Fraternidade entre os homens.

Em quarto lugar, como foi dito no trecho de II Timóteo: “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa”. Ou seja, toda a Escritura, Livro, Documento e afins – sejam eles quaisquer que forem, inclusive os livros Apócrifos – se for divinamente inspirado (a), isto é, comparado e discernido com base no Espírito Sagrado a fim de obter uma edificação moral, racional e/ou espiritual, é proveitoso para ensinar, redarguir, corrigir e instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra.

Em outras palavras, todo tipo de linguagem – quando compreendida de maneira Espiritual (Racional) –, é útil para nos ajudar a crescer e abundar na Ciência da Graça e Justiça Divina, a saber, Jesus Cristo – Palavra de Deus, para que assim os filhos do Eterno possam evoluir, crescer e serem instruídos na prática da Obra e Frutos do Espírito Sagrado.

“Sabendo primeiramente isto: Que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” (II Pedro 1:20-21)

Devido a falta de ciência acerca da Voz da Verdade, muitos irmãos se deixam levar por diversas interpretações humanas quando estão examinando, por exemplo, o Velho Testamento ou o livro de Apocalipse. E essas perspectivas carnais resultam em muitas profecias falsas que em nada edificam uma alma no conhecimento do Amor ensinado pelo Pai da Verdade – sem contar que além dessas concepções terem como resultado somente a busca pela satisfação das próprias vontades inerentes a natureza humana, elas também fazem daquele que às executa um sujeito cheio de jactância e egocentrismo.

Porém, o trecho de II Pedro deixa claro que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação, isto é, nada do que foi profetizado – tanto pela Lei quanto pelos Profetas – é de um sentido pessoal, afinal, o vaticínio nunca foi feito por vontade de homem algum, mas sim pelo próprio Espírito de Deus. E Este testemunha da Vida de Jesus, pois “o testemunho de Jesus é o espírito de profecia” (Apocalipse 19:10).

Na verdade, quando um indivíduo proclama para alguém algo contido nos Escritos, ele deve transmitir uma exortação com base na Vida de Jesus, para que assim tanto o ouvinte quanto o orador possam se edificar espiritualmente com o propósito de aprender a conduzir a própria vida na Razão do Espírito Sagrado, ao invés de dirigir-se na irracionalidade de um animal que age por impulso e instinto de sobrevivência sem nem ao menos pensar no bem-estar alheio.

Em termos mais abrangentes, em primeiro lugar, a Lei e os Profetas anunciaram[8] a vinda do Reino de Deus; então eles proclamaram a vinda de Cristo em carne, pois o testemunho de tudo que abrange a Vida de Jesus é a Profecia tão profetizada.

Em segundo lugar, o Mestre já veio para este Mundo, cumpriu tudo que Dele se achava escrito no Tanakh, foi testificado por Seus discípulos, apóstolos e até hoje há verdadeiros discípulos apregoando o Evangelho que Ele orienta que seja manifestado, para que assim os filhos interessados e crentes na Paternidade de Deus e Irmandade entre os homens possam usufruir do Reino/Vontade do Pai-Eterno ao adentrar pela Porta Estreita.

Em resumo, o Mediador entre Deus e os homens já foi manifesto. E Ele, sendo o Exemplo, está aí para quem quiser imita-Lo. Portanto, “o tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no Evangelho”.

“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de Mim testificam; entretanto, não quereis vir a mim para terdes vida.” (João 5:39-40)

Muitos irmãos, em especial os ricos de sabedoria humana, examinam todos os tipos de livros considerados sagrados – sejam eles inclusos ou não na “Bíblia Sagrada” –, pensando que pelo muito examinar/estudar aquilo que leem ao pé da letra obterão a Vida Eterna. Entretanto, como é possível constatar por meio de cada referência compartilhada, as Escrituras testificam de Cristo Jesus, e é Ele quem nos dá a Vida Eterna[9] já que Ele mesmo é essa Vida. Porém, existem pessoas que examinam as Escrituras não para encontrar e aprender de Cristo, mas sim para abundar em ciência e sabedoria humana; para se sentir superior aos outros irmãos ou simplesmente para ostentar títulos.

Na mesma proporção, há pessoas que estudam os Livros não para buscar aquilo que é do interesse de Cristo, mas sim para procurar aquilo que é de interesse pessoal; para se valer de algo que massageie o ego humano, apontar o dedo destrutivamente para outras pessoas ou então para justificar alguma ação e/ou concupiscência carnal.

Também há humanos que conhecem os Escritos não mais que literalmente, como resultado eles apregoam como doutrina de Deus tudo que compreendem apenas de forma literária. E lamentavelmente essas mesmas pessoas não conseguem encontrar Cristo e Suas sábias Palavras nos livros que tanto leem e repartem. Aliás, há quem pense que tem e/ou terá a Vida Eterna só porque examina a Bíblia Sagrada de “Gênesis até Apocalipse”, e nesse baixo raciocínio muitos se esquecem de aprender de Cristo e de Sua Lei que é tão unicamente o ato de amarmos uns aos outros como Ele nos amou.

De fato, muitos julgam que o ato de examinar as Escrituras é algo que se restringe apenas na análise dos livros que folheamos e enxergamos de maneira física (Bíblia, Apócrifos, Alcorão, Urântia, etc.); contudo, como foi dito anteriormente, cada um de nós é um livro, então cada qual também é uma escritura e a Semente do Pai dos espíritos está bem no núcleo da nossa terra (psique). Sendo assim, cada um de nós deve aprender a se auto examinar[10] a fim de analisar se está ou não permanecendo e vivendo a Verdadeira Fé – o Evangelho – a Verdadeira Religião, pois o único barco que podemos mudar de direção e aperfeiçoar é o nosso!

Simultaneamente, cada ser deve aprender a se auto ler (auto decifrar) para constatar se está ou não vivendo o Amor ao próximo como o Mestre ensina. Assim como é extremamente conveniente cada um aprender a examinar e/ou ler (decifrar) a linguagem que os demais livros (pessoas) estão transmitindo por aí, para que assim possamos ajuntar tesouros no Céu. Todavia, como o Mestre enfatiza: “... não quereis vir a Mim para terdes vida”. Ou seja, é como se o Irmão mais velho dissesse: “Vocês examinam as Escrituras pensando que pelo muito examinar terão a Vida Eterna, apesar que são as elas que de Mim testificam, porém, vocês não vêm e não se atentam em Mim para terem a Vida; vocês não procuram Me encontrar nos Escritos para terem a Vida; vocês não se atentam nas Minhas Palavras para compreender as linguagens que chegam até vós. Portanto, vocês não se atentam em comparar aquilo que leem, ouvem e/ou vivem com aquilo que digo, então vocês não estão vindo até Mim para terem Vida”

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura; quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.” (Marcos 16:15-16)

Apesar de muitos ainda não estarem indo até a Senda de Luz para ter e viver a Vida, por outro lado há diversos povos e nações em busca da Verdade. E para que a Boa-Fé continue atingindo a todos de geração em geração, depois que o Irmão mais velho ascendeu, Ele pediu para os demais irmãos anunciar o Evangelho a todos – isso significa que eles foram instruídos a manifestarem a Vida, Doutrina e Mandamento de Cristo Jesus para toda a criatura. Logo, eles foram capacitados para ofertar a todos a Verdadeira Religião que tem como finalidade trazer as ovelhas de volta ao aprisco do Pastor Verdadeiro, afinal, Ela tem como intuito a filiação da criatura com o Criador somada a Fraternidade dos homens. Por isso Jesus diz: “Deus é vosso Pai; e a religião – Meu Evangelho – nada mais é, nem nada menos, do que o reconhecimento crente da verdade de que vós sois os filhos Dele. A entrada no Reino do Pai é totalmente livre, mas o progresso – crescimento na graça – torna-se essencial para se continuar no Reino” (Urântia – Doc. 141: Seção 4; Doc. 150: Seção 5).

Quando é dito: “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado”; isso significa que quem crer no Evangelho, aceita-Lo e for instruído Nele, desfrutará da salvação já nesta vida com relação a mentira e ignorância que outrora vivenciava, do mesmo modo que os apóstolos foram salvos[11]. Em contrapartida, a pessoa que não crê e não aceita a instrução acerca desse Evangelho, consequentemente não é salva da ignorância que ainda possui consigo e ainda por cima condena a si mesma, pois somos condenados ou justificados pelas nossas próprias palavras mediante a compreensão que temos acerca da Palavra que já foi pregada.

Além do mais, aqueles que não creem na Paternidade de Deus e Irmandade entre os homens não aprendem a viver e a andar em Espírito, porquanto a descrença no Evangelho resulta na falta de vontade de ser conduzido pela Vontade de Deus. Em vista disso, os filhos descrentes permanecem apregoando a mentira e conduzindo a própria vida na irracionalidade de um animal ao invés de pregarem a Verdade e conduzir a própria vida na nobreza e racionalidade de um Ser Celestial.

“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinando-as a guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado, e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” (Mateus 28:19-20)

Se todas as criaturas aceitam ou não o Evangelho Genuíno, isso é uma questão de escolha pessoal, já que todos têm um livre-arbítrio para escolher se querem ou não estar debaixo das Asas do Pai. No entanto, por amar a todos, o Irmão mais velho pede para que os demais irmãos – obedientes a Vontade Divina – ensinem a todos tudo quanto Ele, o Exemplo, tem ordenado.

Em outros termos, a palavra “ensinar” quer dizer “transmitir conhecimento sobre alguma coisa para alguém”. Logo, o Mestre pede para que Seus discípulos transmitam o que aprendem com Ele para as demais pessoas, para que assim todos aqueles que quiserem possam desfrutar do Desejo do Pai. Quando o Mediador diz para os discípulos batizarem em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, isso significa que eles devem instruir as almas a compreenderem que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são UM[12], pois esses Três concordam em um único Mandamento, a saber, o Amor.

Em termos mais abrangentes, “batizar alguém” no campo espiritual é o ato de instruir o indivíduo a fim de que ele creia no Evangelho, para que através dessa crença o tal passe a ser ensinado pelo Espírito Consolador que testifica da Palavra de Deus denominada Jesus Cristo.

Igualmente, “batizar alguém” significa ensinar (transmitir) para o ouvinte a Água (Palavra) que limpa a consciência e nos ensina a conduzir a própria vida vivenciando a Paternidade de Deus e a Fraternidade entre os homens, porque isso é o Evangelho Verdadeiro!

Agora, eu lhe pergunto: O Evangelho não foi anunciado? Claro que foi, a Paternidade de Deus e a Irmandade entre os homens já foi divulgada[13] – e podemos ter acesso a tal examinando e/ou meditando nas Linguagens que testificam da Vida de Jesus, pois Ele é o Autor do Evangelho do Reino!

Outra pergunta: o Evangelho não continua sendo pregado? Claro que sim, Ele continua sendo manifestado, e “como são belos os pés do mensageiro que traz Boas-Novas, Boas-Novas de Paz e Salvação, de que o Deus de Sião reina!” (Isaías 52:7 / Romanos 10:15). Melhor dizendo, quão formosa é a mente daqueles que exprimem a Paternidade de Deus e a Fraternidade entre os homens!

Todavia, será que todos estão dispostos a se metamorfosear para viver o Evangelho Verdadeiro? Será que todos estão decididos a aceitar a filiação e, consequentemente, buscar evoluir até se tornar igual ao Pai da Razão? Pois bem, independente das respostas, o Amor de Deus é para todos. E como diz uma sábia frase: “Você não pode forçar alguém a compreender uma mensagem que ela não está preparada para receber no momento, porém, nunca subestime o poder de uma semente plantada”. Portanto, bem-aventurados aqueles que seguem semeando e maiormente vivendo o Bem sem esperar nada em troca; confiantes no Poder de Deus – o Tempo Supremo – Cristo Jesus – para fornecer o crescimento da Boa Semente no coração daqueles que lavram a própria mente.

“Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o Evangelho, que vivam do Evangelho.” (I Coríntios 9:14)

Em consequência da ignorância que paira por aí, muitos pensam que anunciar o Evangelho é dizer para alguém que Deus vai solucionar os problemas materiais e/ou humanos de todos aqueles que creem Nele; assim como supõem que é o ato de apregoar para o ouvinte que o Poder de Deus irá restaurar as coisas relacionadas a este Plano Terrestre. Porém, tudo isso e afins não é a proclamação e muito menos a vivência do Evangelho, mas sim a menção e vivência de ilusões e falsas esperanças! Além disso, essas mentiras fazem com que aqueles que dão crédito a elas se comportem como seres fracos, débeis, coitadinhos e vítimas que ficam esperando “cair do céu” aquilo que está em si mesmo fazer. Sendo assim, como diz o profeta: “Diga o fraco: Eu sou forte!” (Joel 3:10).

E como diz o Grande Profeta: “Ensinai a todos os crentes que aqueles que entram no Reino não se tornam, por isso, imunes aos acidentes do tempo, nem às catástrofes ordinárias da natureza. Crer no Evangelho não terminará com os problemas, mas irá assegurar que vós não tereis medo quando os problemas baterem à vossa porta. Se ousardes crer em Mim e se, de todo o vosso coração, continuardes a seguir-Me, fazendo isso vós ireis, com toda certeza, entrar no caminho que vos leva a dificuldades. Eu não vos prometo livrar-vos das águas da adversidade, mas Eu vos prometo estar convosco durante todas elas” (Urântia – Doc. 159: Seção 3). “Eu lhes disse essas coisas para que, unidos a Mim, vocês tenham Paz. Neste mundo vocês terão aflições, mas tenham bom ânimo e sejam fortes! Eu venci o mundo!” (João 16:33).

Portanto, ao contrário do que muitos pensam e até mesmo ensinam por aí, a mensagem do Evangelho não é algo que se restringe somente em palavras, mas sim na vivência cotidiana da Palavra de Deus conforme o entendimento que se tem com relação a Mesma. Além do mais, exprimir o Evangelho não significa ter como intenção a conquista de bens-materiais, fama, elogio e tantas outras coisas temporais, mas sim a boa intenção de expor o Pão da Vida somado com a Fraternidade.

Em síntese, transmitir e viver o Evangelho é mostrar a toda criatura que ela é um filho de Deus e como tal ela pode, se quiser, crescer e ser igual ao Pai. Tornando-se, por conseguinte, apta a conduzir a própria vida não como um animal irracional que age por impulso e necessita, muitas vezes, de alguém lhe alimentando já que não coloca a mão na massa para trabalhar; mas sim como um Homem de Verdade – como um Ser trabalhador dotado de Coragem, Sabedoria, Inteligência, Nobreza, Autodomínio, Continência, Sobriedade, Fidelidade, Tolerância, Compaixão, Robustez, Equilíbrio, Longanimidade e tantos outros Frutos nativos do Eterno.

Se pararmos para analisar, muito se fala sobre o Evangelho através de palavras, sejam elas escritas ou transmitidas de maneira sonora – assim como muito se dialoga a respeito de Deus; no entanto, pouco é vivenciado tanto o Evangelho Genuíno quanto o Caráter do Divino. Isso significa que existe muita teoria espalhada por aí e pouca prática, sendo que ambos devem caminhar lado a lado já que um depende do outro, afinal, antes de exercer a prática primeiro se consulta a teoria para saber o que se deve praticar. E para que a teoria tenha sucesso e credibilidade é crucial a prática. Logo, tanto a teoria quanto a prática são importantes.

 Em acréscimo, muitas vezes o crente em Deus anuncia o Evangelho de boca fechada já que a forma de vida que leva, somada a boa conduta e dignidade, por si só manifestam o Amor de Deus. Porém, quando se trata da prática o calo de muita gente aperta, visto que ela exige a renúncia do ego humano em pró da Fraternidade. Contudo, não é conveniente cruzar os braços e esperar que um coletivo exerça a Obra de Deus e aceite transmutar-se para que a Vontade Divina seja vivida, pois como já foi dito diversas vezes: o único barco que podemos mudar de direção é o nosso.

Por essa razão, é interessante nos avaliarmos para que constatemos se estamos ou não vivendo o Evangelho. Assim como boa coisa é nos analisarmos para ver se estamos ou não sendo bons filhos que representam o Mandamento do Pai não somente através de palavras, mas maiormente por meio da vivência delas, afinal, como foi dito: “Os que anunciam o Evangelho, que vivam do Evangelho”.

Resumindo, mais do que cobrar a diferença, o legal é fazer a diferença; então mais do que cobrar amor o encantador é dar o Amor Verdadeiro, pois de falso amor este Mundo está cheio!

Enfim, mediante todo o conteúdo explanado ao longo deste texto, conclui-se que o Evangelho é, na verdade, o Amor ensinado pelo Mentor. Então Ele é a Verdadeira Religião que unifica a criatura com o Criador. Em termos mais sucintos, o Evangelho é Jesus Cristo, Jesus Cristo é Deus e Deus é Amor.

Desse modo, se engana quem pensa que está isento de vivenciar o Evangelho só porque não possui, por exemplo, um amplo conhecimento acerca dos livros considerados sagrados, pois o Amor Genuíno é o sentimento que ultrapassa qualquer outro! E o Reino do Pai, como diz o Mestre, “funda-se no Amor, é proclamado na misericórdia e é estabelecido por meio do serviço não-egoísta” (Urântia – Doc. 155: Seção 1).

 Logo, se uma pessoa fala e/ou anseia por um mundo de Amor, automaticamente ela tem o dever de vivenciar aquilo que proclama, pois o exemplo[14] é crucial para fortalecer a rica teoria que tanto é compartilhada – visto que também estimula a Fraternidade. Em vista disso, felizes aqueles aceitam a Paternidade de Deus e a Irmandade entre os homens! Pois assim é manifestado[15] – para quem quiser – a salvação seguida de uma Nova Vida com base na Razão. “Portanto, como é santo Aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: ‘Sede santos, por que Eu sou santo’.” (I Pedro 1:15-16).

💡“Todos que acreditam neste Evangelho deveriam orar sinceramente para a expansão do Reino do Céu. De todas as preces das Escrituras dos hebreus, Jesus comentou com mais aprovação a seguinte prece do salmista: ‘Criai em mim um coração puro, ó Deus, e renovai em mim o meu espírito de retidão. Purgai-me de pecados secretos e mantende este vosso servo afastado de transgressões presunçosas’. Jesus comentou delongadamente sobre a relação da prece com as palavras desleixadas e ofensivas, citando: ‘Colocai uma vigia, ó Senhor, na minha boca; tomai conta da porta dos meus lábios’. ‘A língua humana’, disse Jesus, ‘é um membro que poucos podem dominar, mas o espírito pode transformar esse membro desregrado em uma voz suave de tolerância e em um ministro inspirado de misericórdia’.” (Urântia – Doc. 146: Seção 2)





[1] Hebreus 9:13-17; II Coríntios 3:6.

[2] II Coríntios 5:17; Gálatas 5:24-25.

[3] Que se pode referir a sapiência ou característico desta. Sapiência; tipo ou atributo do que é sapiente; sabedoria ou erudição; excesso de conhecimento e/ou sabedoria.

[4] II Pedro 2; II Pedro 3:15-16.

[5] I Coríntios 1:13.

[6] João 6:63-71.

[7] II Coríntios 3.

[8] Lucas 16:16; Deuteronômio 18:15; João 5:46; Isaías 7:14; Mateus 1:18-23; Isaías 9:1-7; Mateus 4:12-17; Isaías 11; Isaías 28:16; Efésios 2:20; Isaías 42; Isaías 52; Isaías 53; Isaías 61; Lucas 4:14-21; Malaquias 4:5-6; Isaías 40:3; Mateus 3:1-3; Mateus 11:7-15.

[9] João 10:27-28.

[10] II Coríntios 3:3; II Coríntios 13:5.

[11] I Coríntios 1:18.

[12] João 10:30; I João 5:20

[13] Colossenses 1:21-23; Romanos 10:13-21.

[14] Significado: O que se consegue imitar; aquilo que deve ser imitado, copiado. Situação da qual é possível tirar um ensinamento ou serventia. Frase curta com um preceito moral; provérbio. Sinônimos: Padrão; modelo. Lição; experiência. Correção. Pensamento; máxima; exortação.

[15] I Pedro 5:2-3; II Coríntios 4:2.

OBS 1: O texto repartido nesta postagem foi extraído do seguinte livro: "De Encontro Com A Verdade Genuína", página 91 à 114. Para mais informações sobre esse livro, leia a seguinte postagem: DIVULGANDO UM LIVROMas, se preferir, assista este vídeo: CONHECENDO O LIVRO DE ENCONTRO COM A VERDADE GENUÍNA.

OBS 2: A fim de agregar mais conhecimento quanto o conteúdo explanado nesta postagem, sugiro a leitura das postagens abaixo:



👉 Os Navios














👉 Santa Ceia 


👉 O Trabalho 

👉 A Estrada 





👉 A Mudança 



NOTA: Caso você queira repartir aprendizados ou falar a respeito do que leu, e não quiser fazer isso via comentários por algum motivo pessoal, mande uma mensagem no seguinte e-mail e, assim que possível, estarei respondendo enquanto estiver neste corpo: deencontrocomaverdadegenuina@yahoo.com


quinta-feira, 11 de maio de 2017

O Verdadeiro Jejum

  Caro leitor, a cada dia que passa vemos que aquilo que era uma coisa simples de se exercer os indoutos e inconstantes mencionados em II Pedro 3:15-16 transformaram em sacrifícios de tolos por conta da carnal compreensão com relação aquilo que leem nas Escrituras (vide A Letra Mata e o Espírito Vivifica). Na mesma proporção, a cada dia que passa vemos que bilhões de pessoas não amam a Deus simplesmente pelo fato Dele ter nos amado primeiro ao enviar para nós Sua Palavra/Cristo a fim de nos remir da ignorância e mentira que vivíamos e ainda há alguns que vivem até hoje; pelo contrário, pessoas dizem amar a Deus por algum interesse em receber Dele algum benefício carnal e/ou material, sendo que o Deus Vivo é Pai de espíritos e o único compromisso Dele é com espíritos e não com carnes (vide Aos Hebreus 12:9 / João 6:63), aliás, tudo que Deus faz dura uma eternidade e aquilo que é eterno é justamente o que não vemos (vide Eclesiastes 3:14 / II Coríntios 4:18), logo, pode alguma coisa carnal e/ou material ser proveniente do Pai dos espíritos sendo que tudo que é carnal e/ou material é passageiro? 

  Pode alguma coisa carnal e/ou material ser proveniente do Deus Vivo sendo que Ele não faz acepção de pessoas e muito menos aceita recompensa (vide Deuteronômio 10:17)

  Pode alguma coisa carnal e/ou material ser proveniente do Deus Vivo sendo que as coisas materiais e/ou carnais são conquistadas através do Mamom/dinheiro e Cristo nos diz que não podemos servir a dois senhores (vide Mateus 6:24 / O Verdadeiro Dízimo)

  Pode alguma coisa carnal e/ou material ser proveniente do verdadeiro Deus sendo que tudo carnal e/ou material é vaidade e pertence ao diabo (vide Lucas 4:5-6 / Eclesiastes 1:14)

  Pois bem, para um bom entendedor um pingo é letra; e como o próprio Cristo diz em João 4:22: "Vós adorais o que não sabeis, nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus". Antes de mais nada, para quem não sabe, quando diz que a "salvação vem dos judeus", isso significa que as primeiras pessoas que conseguem ser salvas da mentira/ignorância ainda nesta vida são aquelas que examinam as Escrituras, pois os "judeus" simbolizam justamente o grupo de pessoas que examinam os Escritos Sagrados. Todavia, até os dias de hoje existem os verdadeiros e falsos judeus, onde os verdadeiros são aqueles que compreendem a voz do Espírito do verdadeiro Pai além da letra e os falsos são aqueles que apregoam como "doutrina" de Deus aquilo que a letra lhes mostra, sendo que a letra mata e a Doutrina de Deus é a Piedade (vide  A Letra Mata e o Espírito Vivifica / A Doutrina de Deus)

  Sendo assim, quando diz "nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus", isso significa que os verdadeiros judeus sabem como adorar o Pai em Espírito e em Verdade justamente porque eles examinam os Escritos Sagrados e tem como base e fundamento Jesus Cristo somente para alimentar o espírito, pois a Palavra de Deus/Cristo nos afirma em João 6:63 que tudo que Ele disse é somente pertinente ao espírito e vida [espiritual], pois a carne para nada aproveita. Contudo, aqueles que não examinam os Escritos sagrados adoram o que não sabem; e por não conhecerem ao Pai e Seus ensinamentos espirituais tais pessoas exercem sacrifícios de tolos, e dentre os sacrifícios de tolos o "jejum" é um deles, e é sobre o "jejum" que falaremos nesta postagem.

  Em primeiro lugar, para quem não sabe, a palavra "jejum" é sinônimo de "abstinência" (vide Significado da palavra "jejum"); e a "abstinência" é a ação de se abster de algo (vide Significado da palavra "abstinência"). Em segundo lugar, os indoutos e inconstantes mencionados em II Pedro 3:15-16 apregoam e incentivam por aí que jejuar é tão somente a ação de se abster de alimentos e bebidas carnais (físicas) por um determinado tempo a fim de conseguir alguma coisa em troca das mãos de Deus, porém, além deste ensinamento ser uma tremenda barganha feita para com o Deus Vivo, tal jejum não é o jejum requerido por Deus, e isso vamos constatar analisando a passagem abaixo:

  "Fala a todo o povo desta terra, e aos sacerdotes, dizendo: Quando jejuastes e pranteastes, no quinto e no sétimo mês, durante estes setenta anos, jejuastes vós para mim? Ou quando comestes e quando bebestes, não foi para vós mesmos que comestes e bebestes?" (Zacarias 7:5-6)

  Pois bem, a passagem acima já nos mostra que quando alguém jejua se abstendo de alguma comida e/ou bebida carnal tais pessoas fazem isso por elas mesmas, da mesma forma que comem e bebem por elas mesmas: e Deus não tem envolvimento algum nisso! Aliás, qualquer coisa que alguém diz fazer para Deus e ao mesmo tempo espera algo em troca, tal pessoa já está errada, pois Deus não aceita recompensas (vide Deuteronômio 10:17)

  Em outras palavras, não adianta nada querer fazer algo para Deus aborrecendo e menosprezando o próximo (vide I João 4:20-21); não adianta nada querer barganhar com Deus com o pretexto de ficar sem comer ou sem beber a fim de obter algo em troca; não adianta nada querer praticar algo com a esperança de receber algo carnal e/ou material de Deus, até porque a prática daquilo que contém nos Escritos Sagrados é benefício próprio e benefício para algum próximo (vide Jó 35:6-8). Ou seja, se pecamos é maleficio próprio e se acertamos é benefício próprio, pois nosso pecado e bondade não interfere na soberania de Deus; porém, nossa maldade ou bondade interfere na nossa própria vida e na vida daqueles que ficam próximos de nós (vide Jó 35:6-8), e como o toda a Lei se cumpre no "amar ao próximo como a ti mesmo" (vide Gálatas 5:14 / A Lei: Qual Seguir e Como Seguir?), o fato de agirmos com sobriedade se abstendo das obras destrutivas da carne é benefício próprio e para aqueles que estão próximos de nós (vide O Que é ser Sóbrio? / As Obras da Carne e os Frutos do Espírito), pois agindo assim conseguimos ter uma boa conduta e consequentemente cumprimos o mandamento de Cristo que é amarmos uns aos outros como Ele nos amou (vide João 13:34-35 / João 15:12 /  A Verdadeira Forma de Amar)

  "Todavia, me procuram a cada dia, tomam prazer em saber os meus caminhos como um povo que pratica a justiça, e não deixa o direito do seu Deus; perguntam-me pelos direitos da justiça, têm prazer em se chegar a Deus, dizendo: 'Porque jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos as nossas almas, e tu o não sabes?'; eis que no dia em que jejuais achai o vosso próprio contentamento e requereis todo o vosso trabalho. Eis que para contendas e debates jejuais, e para dardes punhadas impiamente. Não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto. Seria este o jejum que eu escolheria: 'Que o homem um dia aflija sua alma, que incline a cabeça como junco e estenda debaixo de si saco e cinza?'; chamaria tu isto de jejum e dia aprazível ao Senhor?" (Isaías 58:2 ao 5)

  Como podemos ver nesta passagem de Isaías 58:2-5, aqueles que não conhecem verdadeiramente a Deus até demonstram prazer nos caminhos do Senhor e em querer praticar a justiça; aqueles que não conhecem verdadeiramente a Deus tentam demonstrar prazer em se achegar ao Eterno ao perguntar pelos direitos da justiça com a seguinte pergunta: "Porque jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos as nossas almas, e tu o não sabes?"; ou seja, aqueles que não conhecem verdadeiramente a Deus querem ser vistos e notados pelas barganhas que fazem; querem que Deus ache lindo alguém ficar sem comer e sem beber em um dia. Porém, o próprio Deus já diz claro na seguinte frase qual é a única finalidade desde falso jejum: "Eis que no dia em que jejuais achai o vosso próprio contentamento, e requereis todo o vosso trabalho. Eis que para contendas e debates jejuais, e para dardes punhadas impiamente; não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto"; ou seja, é como se Deus falasse da seguinte forma: "No dia em que vocês estão jejuando vocês cuidam apenas dos próprios interesses e continuam explorando aqueles que trabalham para vocês. Vocês jejuam buscando os próprios interesses e ainda requerem algo em troca disso. Vocês jejuam praticando rixas, discussões e apunhalando de forma impiamente. Não é jejuando assim que vocês farão chegar a sua voz lá no alto."

  Como se não bastasse pessoas exercerem um falso jejum, os indoutos e inconstantes mencionados em II Pedro 3:15-16 interpretam na letra a expressão "cobrir a cabeça com saco e cinza", e por conta desta má interpretação bilhões de pessoas se passam de ridículas e exercem o sacrifício de tolo ao se vestir literalmente com um saco e cobrir literalmente a cabeça com cinzas; porém, o próprio Deus questiona isso na seguinte frase: "Seria este o jejum que eu escolheria: 'Que o homem um dia aflija sua alma, que incline a cabeça como junco e estenda debaixo de si saco e cinza?'; chamaria tu isto de jejum e dia aprazível ao Senhor?". Em outras palavras, é como se Deus dissesse a seguinte frase: "O jejum que eu escolhi, o dia em que uma pessoa procura se humilhar, não deve ser desta maneira curvando a cabeça como se fosse uma vara, deitando sobre um pano de saco e cinza... É isso que vocês chamam de jejum e dia agradável ao Senhor?"Certamente, o próprio Deus se indigna com tanta compreensão carnal com relação aquilo que é espiritual. 

  Agora, analisemos abaixo qual é o jejum requerido pelo Eterno:

  "Porventura não é este o jejum que escolhi: Que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os quebrantados e despedaces todo o jugo? Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desterrados, e vendo o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?" (Isaías 58:6-7)

  Como podemos ver acima nessa passagem de Isaías 58:6-7, o jejum que nos é requerido é o ato de desfazer as ataduras do jugo e deixar livre os quebrantados. O jejum que nos é requerido é desfazer as correntes do jugo e pôr em liberdade ao oprimido. O jejum que nos é requerido é o ato de repartirmos nosso pão com aqueles que tem fome, isto é, repartirmos com os famintos espirituais o Pão da Vida/Cristo/Palavra Divina para que eles possam se saciar e se libertarem do jugo de servidão (vide Gálatas 5)O jejum que nos é requerido é que recebamos em casa os pobres desterrados, isto é, devemos ser hospitaleiros e atenciosos com todas as pessoas recebendo em nosso coração suas palavras, para que através da comunicação possamos exercer o verdadeiro louvor a Deus (vide Como Louvar a Deus)O jejum que nos é requerido é que cubramos o nu com a Armadura de Deus e com o testemunho de Cristo Jesus, para que ele possa se abster das obras destrutivas da carne e vivenciar os frutos do Espírito (vide A Armadura de Deus / As Obras da Carne e os Frutos do Espírito)

  E este verdadeiro jejum que nos é requerido não é algo que fazemos algumas vezes como o falso jejum, pelo contrário, o verdadeiro jejum deve ser praticado durante todo o tempo em que tivermos fôlego de vida, pois para que possamos exercer este verdadeiro jejum é necessário nos abstermos diariamente do nosso próprio egocentrismo; é preciso nos abstermos dos nossos próprios desejos carnais que são considerados destrutivos (vide As Obras da Carne e os Frutos do Espírito / Colossenses 3:1-17); é crucial amarmos o próximo antes de amarmos a si próprio (vide A Verdadeira Forma de Amar)

  Outra coisa a ser exposta é que em Mateus 17:21 vemos que Cristo disse que só é possível expulsar uma casta de demônios através de jejum e oração, isso significa que para se expulsar uma casta de demônios é necessário estar vivendo em abstinência das obras destrutivas da carne e discursando constantemente com a pessoa endemoniada aquilo que nosso Mestre nos ensina, para que tal pessoa possa ingerir o Pão da Vida e se vestir com o testemunho de Cristo e com a Armadura de Deus (vide As Obras da Carne e os Frutos do Espírito / A Verdadeira Forma de Orar), pois agindo dessa forma nosso testemunho terá concordância com aquilo que reportamos e os frutos do Espírito se manifestarão a fim de expulsar os demônios que fazem com que pessoas vivam de maneira morna e perturbadas em espírito. 
  
  Você pode estar se perguntando neste exato momento: "Então se o pão, vestimenta e abrigo que devo exercer é espiritual, estou isento de fornecer tais coisas de forma carnal e/ou material?". Caro leitor, qualquer ser humano que se preze e tenha um pingo de compaixão e cidadania, independente da crença em Deus, ajuda o próximo com aquilo que suas condições financeiras proporcionam; aliás, chega a ser lamentável alguém precisar de uma ordem Divina para exercer alguma benfeitoria carnal e/ou material na vida do próximo. Contudo, para aqueles que conseguirem exercer o verdadeiro jejum, os tais poderão desfrutar do cumprimento da passagem abaixo:

  "Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante da tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda. Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e Ele te dirá: 'Eis-me aqui'; se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo e o falar vaidade, e se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então a tua luz nascerá das trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia. E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares secos, e fortificará os teus ossos, e serás como um jardim regado e como um manancial, cujas águas nunca faltam. E os que de ti procederem, edificarão os lugares antigamente assolados, e levantarás os fundamentos de geração em geração, e chamar-te-ão reparador de roturas, e restaurador de veredas para morar." (Isaías 58:8 ao 12)

  Com base nessa passagem de Isaías 58:8-12, aqueles que matarem a fome espiritual do faminto, aqueles que exercerem o verdadeiro jejum; aqueles que se absterem do próprio ego humano por amor ao próximo (vide Filipenses 2:1-18 / I Coríntios 10:24 / Romanos 15:2 / Efésios 4:29); aqueles que abandonarem o jugo da servidão; aqueles que pararem de estender o dedo para julgar a aparência e destino pós morte física do próximo; aqueles que pararem de falar vaidades, falso testemunho e palavras mentirosas, os tais resplandecerão como o Sol, isto é, os tais resplandecerão como Deus/Cristo, pois Deus/Cristo é o Sol (vide Salmos 84:11 / João 8:12); os tais obterão a cura da própria alma; a luz dos tais brilhará como a aurora; a justiça que os tais praticarem irá à frente deles e a glória de Deus/Cristo sempre os acompanhará. 

  Ademais, aqueles que exercem o verdadeiro jejum clamam, e Deus responde; aqueles que exercem o verdadeiro jejum chamam por socorro, e Deus lhes diz: "EIS-ME AQUI". Aqueles que exercem o verdadeiro jejum são guiados por Deus/Cristo continuamente obtendo fartura na alma e ossos/espírito fortificados; aqueles que exercem o verdadeiro jejum são como um jardim regado e um manancial cujas águas nunca faltam, porque os tais bebem da fonte das Águas Vivas cujo nome é Jesus Cristo (vide João 4:14), e quem come e bebe do Mestre nunca tem fome e sede de espírito (vide João 6:35)

  Em acréscimo, os que procederem daqueles que praticam o verdadeiro jejum edificarão os lugares que antigamente foram assolados, isto é, aqueles que derem ouvidos para as palavras geradas com base em Cristo Jesus conseguirão edificar a própria casa/interior/mente/coração que outrora foi assolada pela mentira; e de geração em geração os fundamentos serão levantados, porquanto de geração em geração a Palavra de Deus (Jesus Cristo) sempre viverá, pois Ela é eterna; e todos aqueles que derem ouvidos para a Mesma serão ressuscitados do vale de ossos secos (vide Ressurreição)

  Em resumo, as palavras geradas com base em Jesus Cristo serão consideradas como "reparador de roturas" e "restaurador de veredas para morar", pois as palavras geradas com base no Mestre são capazes de restaurar o intelecto das almas para que assim o Espírito de Deus habite vivo nos corpos restaurados. Em outras palavras, cada um de nós é a casa e o templo de Deus (vide Aos Hebreus 3:6 / I Coríntios 6:19 / A Verdadeira Igreja de Deus), porém, para que o Espírito de Deus possa habitar vivificado em nós e fazer com que o Trigo floresça, é necessário arrancarmos de dentro de nós mesmos o joio que outrora foi semeado e cultivado em nós pela mentira/diabo (vide Explicação do Joio e do Trigo). Dessa forma, conforme vamos eliminando o joio de dentro de nós, consequentemente vamos nos restaurando para que assim o Espírito de Deus possa morar em nós com vida. 

  "Assim falou o Senhor dos Exércitos, dizendo: Executai juízo verdadeiro, mostrai piedade e misericórdia cada um com seu irmão; e não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro e nem o pobre, nem intente o mal cada um contra o seu irmão no seu coração." (Zacarias 7:9-10)

  Em primeiro lugar, todos nós somos irmãos (vide Mateus 23:8), e a função dos irmãos é amar uns aos outros de forma fraternal (vide A Verdadeira Forma de Amar); a função dos irmãos é ajudar uns aos outros a compreender a Voz do Pai. Em segundo lugar, vemos na passagem de Zacarias 7:9-10 que somos orientados por Deus a executar juízo verdadeiro, isto é, somos orientados a fazer uso de nosso intelecto para raciocinar, compreender e entender Sua Voz (vide Significado da palavra "juízo") para que assim venhamos viver de maneira responsável, andando e vivenciando os frutos do Espírito (vide As Obras da Carne e os Frutos do Espírito)

  Também somos orientados a mostrar piedade e misericórdia uns pelos outros, isto é, somos orientados a mostrar uns para os outros a Palavra de Deus/Cristo, pois Ele é o mistério da Piedade (vide I Timóteo 3:16 / A Doutrina de Deus). Em outras palavras, somos orientados a repartir o Pão da Vida uns com os outros para que assim todos que quiserem possam conhecer a Verdade/Cristo e se libertar/salvar da mentira e ignorância em que estão vivendo (vide A Verdadeira Santa Ceia)

  Além disso, somos orientados a não oprimir a viúva, o órfão, o estrangeiro e nem o pobre, isto é, somos orientados a não oprimir aqueles que não conhecem o Esposo/Deus/Cristo; somos orientados a não oprimir aqueles que não conhecem o Pai/Deus; somos orientados a não oprimir aqueles que ainda não falam a Língua do Espírito (vide Línguas Estranhas e Ordem no Culto); somos orientados a não oprimir aqueles que possuem pouco conhecimento acerca da Palavra de Deus/Cristo. E para quem não sabe, "oprimir" significa "impor-se através da força, violência ou comportamentos autoritários" (vide Significado da palavra "oprimir"), portanto, somos orientados a simplesmente expor a Verdade para a viúva, órfão, estrangeiro e pobre, e não impor a Verdade, pois nada é por força ou violência, antes tudo deve ser pelo Espírito de Deus (vide Zacarias 4:6). 

  Por fim, também somos orientados a não intentar mal em nosso coração por ninguém, isto é, não devemos pretender fazer mal para absolutamente ninguém; não devemos maquinar e/ou planejar fazer o mal para absolutamente ninguém; não devemos agir com malvadeza de caso pensado, até porque a Caridade não intenta e/ou suspeita mal (vide I Coríntios 13:5). E quem exerce a Caridade/Amor, consequentemente consegue se religar com Deus, pois o Amor/Caridade é a única Religião capaz de nos religar ao Pai (vide A Verdadeira Religião).

  Enfim, mediante tais fatos, conclui-se que o verdadeiro jejum consiste em nos abstermos constantemente de nossas próprias concupiscências carnais que são destrutivas a nós mesmos e a algum próximo por amor a nossa alma e por amor a alma alheia, para que assim os frutos do Espírito possam se manifestar e a Doutrina de Deus possa se sobressair (vide  As Obras da Carne e os Frutos do Espírito / A Doutrina de Deus), lembrando que durante nosso verdadeiro jejum, isto é, durante nossa abstinência das obras da carne, não devemos nos mostrar contristados (vide Mateus 6:16-18)não devemos demonstrar tristeza; não devemos demonstrar angustia, pelo contrário, durante nosso jejum devemos regozijar sempre (vide Filipenses 4:4 / Significado da palavra "regozijar"); devemos nos contentar e nos alegrar com aquilo que possuímos, para que assim nossa equidade/justiça seja notória a todos os homens, pois o Senhor sempre está por perto (vide Filipenses 4:5 / Significado da palavra "equidade") 😄. Então:

  "Sede vós pois perfeitos, como é perfeito vosso Pai que está nos céus." (Mateus 5:48)

  "Como é Santo aquele que vos chamou, sede santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto escrito está: 'Sede santos, porque Eu sou santo." (I Pedro 1:15-16)

  "Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: 'Santos sereis, porque Eu, o Senhor vosso Deus, Sou santo." (Levítico 19:2)

  "Sede pois imitadores de Deus, como filhos amados; E andai em amor como Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus em cheiro suave." (Aos Efésios 5:1-2)

  "Deus é Espírito, e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade." (João 4:24)
  
  "Ora, o Senhor é Espírito, e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade." (II Coríntios 3:17)

  "Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pela Caridade." (Gálatas 5:13)

  Que Deus possa nos guiar somente na Verdade 👉 João 14:6 😉


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OBS: O Seguinte link tem como fito repartir com você dois livros significativos, a saber: "Em Busca da Salvação" e "De Encontro Com a Verdade Genuína". Se possível, leia o seguinte link e faça download dos livros: Repartindo Livros...

OBS 2: Caso você tenha interesse, o seguinte link é o conteúdo desta postagem em formato PDF disponível para download e/ou impressão: O Verdadeiro Jejum.

NOTA: Caso você queira repartir aprendizados ou falar a respeito do que leu, e não quiser fazer isso via comentários por algum motivo pessoal, mande uma mensagem no seguinte e-mail e, assim que possível, estarei respondendo enquanto estiver neste corpo: deencontrocomaverdadegenuina@yahoo.com